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O CURRICULO E AVALIAÇÃO - PORTFÓLIO CLARETIANO

Por:   •  14/8/2019  •  Ensaio  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  1.054 Visualizações

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: ELISSAMA VITOR BARRETO – RA: 8076765

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA ENSINO FUNDAMENTAL NA BNCC

DISCIPLINA: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

PROFESSORA: JULIANA BRASSOLATTI GONCALVES

BATATAIS

2019

1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada? 

De acordo com a BNCC “A organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os Campos de Experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL, 2017). A Base estabelece Cinco Campos de Experiência para a Educação Infantil, sendo eles: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.

Em cada um dos Campos de Experiências há objetivos de aprendizagem que são divididos em três grupos etários (de 0 a 1 ano e 6 meses; de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses; e de 4 anos a 5 anos e 11 meses). Os Campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver e buscam garantir seus direitos de aprendizagem. Todavia, a BNCC ressalta que os Campos de Experiência e os objetivos não devem ser compreendidos como um currículo, do ponto de vista conceitual, mas, antes de tudo, deve servir como uma ferramenta que vise auxiliar o professor a planejar suas aulas, tendo em vista o que deve ser trabalhado em cada faixa etária.

2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?

 

Na BNCC fica definido que o Ensino Fundamental é estruturado a partir das competências gerais, divididos em cinco áreas do conhecimento, sendo elas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Cada uma das áreas de conhecimento possui competências específicas, baseadas nas dez competências gerais da BNCC e que devem ser desenvolvidas ao longo de todo o Ensino Fundamental, favorecendo a interdisciplinaridade entre os componentes curriculares, sem deixar de preservar as especificidades de cada componente. (Adaptado de PENTEADO, 2019). 

Cada área do conhecimento determina competências específicas, que definem como as competências gerais se expressam em cada área e que devem ser trabalhadas ao longo de todo o ciclo (Adaptado de BRASIL, 2017). As áreas do conhecimento organizam-se em um ou mais componentes curriculares. Exemplo: na área de conhecimento Linguagens estão presentes os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa e para cada um desses componentes, também são definidas competências específicas.

Tendo isso em vista, Penteado (2019) resume “Para assegurar o desenvolvimento dessas competências específicas, cada componente curricular traz um conjunto de habilidades, que se relacionam a diferentes objetos do conhecimento (conceitos, conteúdos e processos) organizados em unidades temáticas.” (PENTEADO, 2019).

3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BNCC. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra.

Pontos positivos:

Para Andrade (2018), a BNCC está fundamentada na equidade e na isonomia, pois visa garantir que todos os alunos do país tenham acesso aos mesmos conteúdos. Desta forma será possível não só, acompanhar com precisão o que vem sendo ensinado nas escolas de todo o Brasil, assim como será possível avaliar de formas mais específicas e igualitárias o desempenho dos mesmos, com o objetivo de garantir a todos as mesmas oportunidades. A autora ainda ressalta:

A BNCC foi elaborada com expectativa de mudar expressivamente a “cara” da educação nos tempos de hoje. Sua proposta é unificar a educação de toda região do país. Analisada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério da Educação institui que sejam cumpridas as metas estabelecidas por esse plano, e quando sua implantação estiver concluída, deve ser inserida como novo método dentro de todas as escolas brasileiras, assim transformando a qualidade do ensino público, à medida que os iguala na aprendizagem das escolas privadas. (ANDRADE, 2018, p. 26)

Ela ainda destaca o caráter democrático com que a Base foi formulada, permitindo que especialistas, educadores e a sociedade em geral pudessem participar das discussões. “É imprescindível destacar que o documento exposto pelo MEC é de aspecto contribuinte e democrático e é estabelecido em três versões” (ANDRADE, 2018). A primeira versão foi resultado das discussões entre estudantes, educadores, pais e sociedade como um todo, questionando e debatendo. A segunda versão foi realizada por meio da abertura de seminários, em vários estados brasileiros, organizados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Já na terceira etapa surgiu como resultado das modificações decorrentes dos seminários estaduais e das sugestões oriundas das discussões anteriores. (adaptado de ANDRADE, 2018, p. 28-29)  

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