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O Comportamento Humano

Por:   •  7/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  342 Palavras (2 Páginas)  •  136 Visualizações

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A capacidade de comunicar e interagir faz parte do comportamento humano. O que pensamos, sentimos, refletimos e o modo como agimos podem ser compartilhados
com outro ser humano por meio da comunicação verbal e não verbal. A comunicação terapêutica adaptado da teoria de Ruesch, consiste na habilidade do profissional em usar seu conhecimento sobre comunicação para ajudar a pessoa com tensão temporária a conviver com outras pessoas e ajustar-se ao que não pode ser mudado e a superar os bloqueios à auto-realização, para enfrentar seus problemas. 

A falta de comunicação ou a ineficiência desta entre os membros da equipe de enfermagem e desta com o cliente causa descontentamento e insatisfação, impedindo uma relação harmoniosa e desta forma, não satisfazendo as inquietações e dúvidas do cliente, tendo como consequência ineficiência nos resultados do tratamento. A comunicação ineficaz causa no individuo sentimentos como angústia, medo, falta de adesão ao tratamento dúvidas sobre sua saúde, entre outros. A partir de uma relação amistosa entre equipe e paciente é possível obter a colaboração do individuo contribuindo para aceitação do tratamento resultando em benefícios para o cliente. 

O enfermeiro, a partir da comunicação desenvolvida com o paciente, identifica suas necessidades, informa sobre procedimentos ou situações que ele deseja saber, promove o relacionamento do paciente com outros pacientes, com a equipe multiprofissonal ou com familiares, promove educação em saúde, troca de experiências e mudança de comportamentos, entre outros. Essas são algumas das funções da comunicação em que a enfermeira pode estar envolvida, o que não quer dizer que o paciente não possa ser também sujeito ativo dessas ações.

Para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que o enfermeiro deseje envolver-se e acredite que sua presença é tão importante quanto a realização de procedimentos técnicos, já que nem sempre os conhecimentos técnicos objetivos funcionam tão bem, diante de situações de estresse, como os conhecimentos subjetivos que se revelam na comunicação terapêutica. Assim sendo, é preciso reconhecer que ficar ao lado do paciente para ouvi-lo é uma ação terapêutica e determinante no processo de recuperação da saúde.

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