O Desaparecimento da Infância

Na atualidade, a infância está sendo vista, cada vez mais, como portadora de auto suficiência em praticamente todos os cenários da sociedade e surpreende os adultos a cada passo, tanto pela singeleza, coragem ou agressividade. Considerando a diversidade de perceber o mundo real, a criança revela, em seu comportamento, a negação da infância.

A criança como figura expositiva é comentário do texto no que se refere aos programas de televisão que se utilizam de crianças para alcançarem audiência , sem as vezes se importar com as consequências que alguns quadros, músicas ou danças, podem trazer para as crianças que são participantes ativas, quanto para as que são receptivas.Analisando todo o comentário da autora à respeito, pude concluir que nesse assunto criança é realmente a alma do negócio.

Atualmente, tanto os pais, educadores, a sociedade a Escola e a mídia em si, têm que se conscientizar sobre a importância do conhecimento em relação às mídias, isto é, importante para com a vida do ser humano. A mídia sendo um meio de comunicação e instrumento propiciador de aprendizagem deveria usar a criança em programas que tragam noções educativas, por que só assim poderão educá-las para a mídia e torná-las instrumentos de desenvolvimento e aprendizagem ajudando-as a serem autônomas, pois as crianças precisam aprender a explorar o seu potencial midiático, precisam também, aprender a selecionar e conhecer todas as formas de mídia.

Hoje em dia, não é apenas os professores que se preocupam com as crianças na nova era digital, mas os pais também, eles observam os limites das crianças e o seu desenvolvimento. Enquanto isso, as crianças parecem ser a estratégia “alternativa” emergente para os planejadores da mídia, um número crescente de observadores da mídia, Postman 1999 atravez das autoras Milene dos Santos Figueiredo e Elisete Medianeira Tomazetti , mostra como a mídia vem causando a expulsão da infância; ressalta algumas das evidências diretas de que essa expulsão está de fato em andamento.

O desaparecimento infantil característico dos séculos anteriores infelizmente está se repetindo na nossa sociedade, mas de forma diferente, podemos perceber que a televisão provoca modificações tanto no comportamento como na mentalidade das crianças, por serem suas programações inadequadas a determinadas faixas etárias, o que não acontecia na época de nossos pais ou avós. Mas temos que observar que a responsabilidade por essa modificação no mundo infantil não pode ser imputada apenas à TV, pois esta também possui o seu lado cultural, as vezes fatores presenciados no dia-a-dia podem estar prejudicando nossas crianças com mais intensidade do que cenas televisivas: os pais, os professores, e pessoas que convivem junto às crianças também geram influências sobre elas.

Tendo em vista os fatos expostos, acreditamos que modificar o conteúdo da TV, para se obter consequências melhores, por si não é uma solução adequada; o melhor que se tem a fazer é pelo menos tentar reforçar as atitudes do Estado perante essa questão. O que precisamos fazer é reforçar o processo educacional de modo a compensar as falhas do sistema social, de modo a proporcionar condições para uma leitura crítica de mundo pelas crianças e pelos adolescentes, para que eles mesmos possam perceber as amarras que lhes são impostas e se livrarem delas,