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O Diário de Campo - Prática Pedagógica

Por:   •  31/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  95 Visualizações

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AMPLI – PEDAGOGIA

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE

DIÁRIO DE CAMPO

28/02/2022 - 14/08/2022

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE

DIÁRIO DE CAMPO

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28/02/2022 - 14/08/2022

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1.        PORTFÓLIO SEMESTRAL        5

1.1.        Cronograma Semestral        9

INTRODUÇÃO

Este diário tem como objetivo, reunir todo registro, tomada de notas, bem como falas de autores conceituados no estudo da docência e trechos de livros e de artigos apresentados nesta disciplina. Além desses, vou registrar aqui minhas respostas às questões propostas durante a disciplina Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.

Em resumo, esse diário será um registro do que para mim foi considerado mais significativo dentro do conteúdo abordado.

Um dos intuitos desse desafio é conseguir responder à seguinte questão: por que o mundo precisa de professores?

  1. 05/03/2022 – Questões propostas - Aula 1 Unidade 1  

Vamos começar com algumas reflexões. Pense um pouco sobre como era ser aluno, quando você frequentou a escola básica.

  1. Conte sobre os professores que você já teve: quais te marcaram mais? Por quê?

Pelo que estudei até aqui, no curso de pedagogia, principalmente na disciplina de didática, percebo que a maioria dos meus professores, da educação básica, eram “tradicionais”, ainda que eles não percebessem isso. Me recordo de alguns professores marcantes, mas vou citar dois deles, ambos professores da disciplina de matemática, que eu tinha maior dificuldade de aprendizagem. O primeiro professor se chamava Reginaldo, me lembro que ele estava sempre fazendo piadas e deixava os alunos mais “soltos” em sala de aula, a maioria da classe gostava muito dele, pois não cobrava disciplina e era o tipo professor “legal”, eu estava na 5º série (Fundamental I). Um dia, quando eu estava fazendo uma atividade e encontrei dificuldades na mesma ao pedir auxílio ele me constrangeu na frente dos colegas e fez uma piada levando toda sala rirem de mim.  Eu me senti extremamente humilhada e a partir desse dia desenvolvi um “bloqueio” nessa disciplina além de passar a ter uma vergonha enorme de pedir auxílio aos professores quando se tratava de dúvidas. A outra professora no entanto, totalmente diferente do primeiro, cobrava disciplina e em geral estava com a cara “fechada” dentro da sala de aula, porém percebendo minha dificuldade na matéria e de pedir ajuda, começou a me auxiliar que eu mesma percebesse, naquele ano (1º ano do ensino médio), tive uma excelente nota e ainda me recordo com perfeição e gosto pelo conteúdo ensinado por ela.

  1. Como você teve a ideia de ser professor, o que te trouxe até aqui?

Eu tive ao longo da minha trajetória acadêmica muitas dificuldades e não era uma aluna destaque quando se tratava de aprendizagem. Como eu disse anteriormente, a maioria dos meus professores eram “tradicionais” e eu não conseguia ter prazer em aprender o que me levou a ser uma aluna que carregava a frase de muitos; eu não gosto de estudar. Porém, no ensino médio fiz amizade com uma moça que amava escola, mas tinha dificuldade em história, a única matéria que eu me identificava, então fizemos uma parceria, ela me ajudava com as “exatas” e eu a ajudava com as “humanas”, neste período eu encontrei algo prazeroso em estudar e muito mais em ensinar. O tempo passou, me formei e comecei a trabalhar como auxiliar administrativo em uma escola particular que estava abrindo na minha cidade. Lá eu conheci uma pedagoga que me ensinou muito sobre um ensino transformador, amplo e inclusivo.   Eu percebi que gostaria muito de ter tido uma educação assim e cresceu em mim o desejo de fazer do meu sonho a realidade de outras crianças e adolescentes.  

  1. Como essa profissão se relaciona com seus projetos de vida?

Eu sou secretária e monitora de teatro em uma escola. Então já estou inserida em um meio escolar, me profissionalizar é o próximo passo para alcançar projetos maiores.

  1. O que você sonha para o futuro da sua nova profissão?

Eu gostaria que os profissionais da educação fossem valorizados e tivessem mais condições de trabalho como é o sonho de todos, porém acima de tudo, almejo ensinar as crianças da forma que eu gostaria de ter sido ensinada.

  1. 05/03/2022 – Situação-Problema - Aula1 Unidade 1  

Uma professora acabou de passar no concurso e assumiu uma sala na escola que ela mesma escolheu, perto da sua casa, mas mal completou dois meses e se viu infeliz. Ela chegava em casa tarde e cansada, todos os dias, desgastada com os alunos que só brigavam entre eles em sala de aula. Eles não seguiam suas orientações e não davam valor algum às propostas didáticas planejadas com tanta atenção. Um dia ela recebeu um convite para voltar à empresa em que trabalhava antes de ingressar na escola e pensou: será que ela não deveria sair da escola e voltar ao antigo emprego? Será que ela tinha jeito para ser professora? O que você a aconselharia a fazer?

Bom, acho que o primeiro passo seria aconselhá-la a voltar em sua trajetória e fazê-la pensar no porquê de ter escolhido a profissão de docente, em seguida orientá-la a buscar em sua trajetória pré-profissional alguns exemplos de como agir e não agir em sala de aula. Por fim diria para ela rever o que ela aprendeu na formação superior e buscar novos conhecimentos (formação continuada). Como pedagoga me colocaria à disposição para ajudá-la, mas enfatizando que ela terá experiências boas e ruins e a prática vai aperfeiçoar seu trabalho ao longo do tempo.  

  1. 06/03/2022 – Situação-Problema - Aula 2 Unidade 1  

As três idades do ensino Maurice Tardif

  1. O ensino na idade da vocação

A idade da vocação teve o seu surgimento na Europa, nos séculos XVI e XVIII, onde ser professor era meramente uma questão missionária, como um dom advindo da fé e de sua perpetuação. Podemos caracterizar essa etapa como reducionista, fragmentada e de ações estanques no fazer docente. Imaginemos, pois, como era a ação docente, arraigada centralmente aos conceitos laicos, ordem e temor, onde o saber assumia papel coadjuvante, figurando sob a tônica reprodutivista e fragmentada.

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