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O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  20/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.365 Palavras (26 Páginas)  •  125 Visualizações

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              UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO HISTÓRIA

GISELA CARVALHO FERREIRA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Manaus

2019

GISELA CARVALHO FERREIRA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório II (150 horas)

Professor Orientador: Marine

Tutor a distância:Janaina dos S. C.Rodrigues

Tutor presencial:Marine Ribeiro Magalhães

Pólo de Apoio Presencial:

MANAUS

2019


2-  ESTUDO DE ARTIGO

MEMÓRIA E HISTÓRIA E EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA: O PNLD EM PERSPECTIVA.

Este trabalho é decorrente do estudo do artigo estudado, no qual procuramos encontrar, na análise das autoras, o que se desvelou sobre a História e Memória como processo de dimensões que perpassa a cultura com especificidades espistemológicas, tendo vários embasamentos teóricos que contemplam a matriz curricular de História. Sabe-se que existem variados pensamentos de autores que colaboraram para entender qual é o papel da memória em nossa sociedade, principalmente como se dá no âmbito escolar.

Segundo Almeida e Miranda (2012) A memória é dada como um fenômeno político e social central que acontece no ambiente histórico em que vivemos atualmente. Isto é, a memória é vista como um elo de nossas ações, o que se traduz em um objeto da contemporaneidade. Porém, nota-se que memória vai além dessa oncepação, pois o estudo do texto nos permite a construção do saber histórico e de continuação da vida, em vista disso, a memória está interligada ao cotidiano de vida, ao conervsarmos com alguém, ler um e-mail, ouvir uma música tudo nos remete a lembrar algo no qual guardamos por considerar importante.

As autoras citam George Orweell que retratava a seguinte questão:” quem controla o passado, controla o futuro, e quem controla o presente, controla o passado. Esse fato, vem se estendendo após a Segunda Guerra Mundial, onde envolviam experiências traumátias e crises econômicas que se intensificaram nesse cenário. Sabemos que houve a  decadência de algumas religiões como dominantes no contexto histórico, onde o futuro seria algo de possível previsão, podendo ser transformado e passar por modificações, no qual concerne assim, o modo de compreensão e teorização do tempo. Dentro desse panorama,  seria  possível falar em uma História universal e em um tempo cronologicamente instrumentalizado.

Na visão das autoras, para além dos espaço de reflexão acadêmica, a Memória está unida  em nossa vida no cotidiano, por toda a parte, participando de inúmeras manifestações. São retratados também movimentos de alguns grupos sociais que mobilizam discursos de Memória, com o objeitvo de fazer com que tenham um espaço no mundo como sujeitos da constução da História.

Nesse sentido, há um maior foco aos deveres da Memória, com contraposições por lutas particulares, tendo como narrativa essencial para a explicação do mundo, saindo da concepção selecionada, sendo que em variados casos , acabam por excluir a própria formação da consciência de si na História. Disponibilizam de exemplos como: a força desse movimento de embate da memória na contemporaneidade que nos revelam o movimento negro, que possuía uma identididade nacional perpassada na falta de conflito étinico e reivendica a consciência de uma identidade negra por meio da reinterpretação historiográfica do seu passado na História brasileira.

Em função disto, o Estado propõe políticas afirmativas, como a introdução de cotas para afrodescendentes em universidades públicas e a  Lei 11.645 que torna obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos escolares. Esses fatos acabam acontecendo de forma desarmonizada e não generalizada.

Para Almeida e Miranda (2012), estamos vivendo em uma sociedade que cresce e produz uma história seja oral ou esrita, e a memória funciona como uma forma de viver e manter guardada a história, pois permite que seja repassada de geração para geração, um exemplo laro é a memória afro-brasileira que por muito tempo teve sua história escondida, onde o governo oficializa a obrigatoriedade do Ensino de História e a cultua Afro brasileira indígena nas escolas como um modo de resgate do conhecimento.

De acordo com as autoras a ditadura militar e as guerras civis são fatos históricos que ao longo dos anos não tiveram suas histórias conhecidas pelo público geral e pelos alunos das escolas, onde desta feita passaram a ser pesquisadas e abardadas, surgindo questionamentos  como: quais os grupos que participaram, quem foram os culapados, quem não aparecem nos relatos histórios e qual a sua importância para o fato ocorrido.

Em relação a forma de trabalhar esse conhecimento principalmente nas salas de aula, nessa perspectiva histórica, o texto nos mostra que o professor utiliza de métodos diferenciados, pois instiga o aluno a pesquisar e construir seu próprio conhecimento partindo do pressuposto de conceitos históricos.

Nesse contexto, o Ensino de História é um campo de saber, onde surgem questionamentos que  são atribuídos como sendo de sua responsabilidade, sendo afetados pelos efeitos desse debate.  Além disso, a memória consiste em pensar ações inteligíveis que participam do cotidiano dos alunos e lhes orientam a obter o acesso ao saber histórico e a estabelecer mudanças ao seu entorno.

Almeida e Miranda (2012), nos relatam que temos que entender e conhecer melhor a ligação entre a história e a memória, pois dentro da sala de aula o professor precisa delas para se fazer entender quanto ao cconteúdo ministrado, e antes a história era entendida como uma matéria com  função decorativa e de caráter linear, mas hoje compreendemos que a história possui uma série de lacunas e com o auxilio da história podemos em alguns casos preencher algumas dessas lacunas.

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