O Educar e o Brincar na Educação Infantil
Por: 533.830.440-68 • 14/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.507 Palavras (7 Páginas) • 217 Visualizações
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NOME DO ALUNO – MADELON RITA Q. KUCH R.A:7828375722
NOME DO ALUNO – IOLANDA M. PECIL R.A:7828377280
NOME DO ALUNO – MARIA H. C. DUARTE R.A:0109903842
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Desafio Profissional apresentado à Anhanguera - Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento das disciplinas do 4° semestre do Curso de Pedagogia
Tutor à Distância: Maria Madalena Peres Sanches
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERÊNCIAS 9
- INTRODUÇÃO
Com o objetivo de refletir sobre o cuidar, o educar e o brincar na Educação Infantil e na transição do aluno para o Ensino Fundamental, com ênfase no direito do brincar da criança e na organização dos ambientes para a brincadeira, será analisada a situação de Julia, pedagoga no quinto ano do ensino fundamental, que busca uma reflexão crítica aprofundada sobre o cuidar, educar e brincar no contexto da educação infantil e ensino fundamental.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra lúdico deriva de ludus, que quer dizer brincar e jogos. A ludicidade, então, não deve ser vista como algo desnecessário ou dotado de pouca seriedade, uma simples diversão, pois, é uma necessidade do ser humano, de acordo com BRENELLI (1996), o lúdico vem sendo utilizado desde a antiguidade, pelos gregos e romanos. As atividades lúdicas proporcionam um desenvolver sadio com exploração dos sentimentos, fantasia, imaginação, entre outros.
Santos, em seu artigo de título “Sociologia da infância: aproximações entre Willian Corsaro e Florestan Fernandes” apresentaram como objetivo realizar uma aproximação entre o estudo sobre o folclore infantil realizado por Florestan Fernandes em 1940, com a teoria da reprodução interpretativa de Willian Corsaro. Entre os principais questionamento do autor estão: quais as bases epistemológicas e os pressupostos teórico-metodológico dos autores? Qual a concepção de criança presente na obra de ambos? Como os estudos desses dois autores auxiliam na compreensão das infâncias contemporâneas? (SANTOS, 2014).
Ao introduzir o assunto, Santos considera que há uma evolução atual nos estudos com as crianças, para ele, isso se deve a três fatores: politicamente devido à inserção da educação infantil como primeira etapa da educação básica; pela transformação acadêmica e cientifica quando aos estudos na sociologia da infância e; pelas instituições de ensino infantil ser espaço de socialização que possibilita relações intra e intergeracionais. (SANTOS, 2014).
Santos estruturou o seu artigo em cinco partes, a primeira trata de um panorama geral da sociologia da infância, a segunda revê conceitos básicos sobre a cultura de pares e reprodução interpretativa, a terceira parte trata do conceito de cultura da infância de Florestan, a quarta parte relaciona-se as teorias dos autores e por fim realizou-se as considerações sobre os estudos de ambos (SANTOS 2014).
Os estudos de Corsaro e Fernandes apresentam diferenças no que tange, por exemplo, as dimensões sociais e históricas, pois enquanto Florestan realiza seu estudo com crianças brasileiras de um bairro operários (utilizando de uma pesquisa sobre as mudanças do folclore brasileiro), Corsaro realiza seus estudos com crianças dos Estados Unidos e Itália (por meio de um estudo da aquisição da linguagem) (SANTOS 2014).
Fica compreendido pelo autor que Corsaro e Fernandes apresentam uma aproximação conceitual ao considerarem que as crianças produzem uma cultura própria e que para isso partem de elementos da cultura dos adultos (SANTOS 2014).
Demonstrou-se que as crianças , ao contrário do que muitos pensam, não são seres passivos, mas sim participativos criativos e interativos dentro do processo de socialização, já que além de partirem de elementos da cultura adulta, elas contribuem para que ocorra a reconstrução cultural. Assim, as crianças são classificadas como atores sociais (SANTOS, 2014).
Por meio do termo cultura da infância ou culturas infantis se entende que as crianças apresentam uma cultura autônoma e que por meio das relações com outras crianças e com os adultos elas constroem, estruturam e sistematizam formas diferenciadas de interpretação, conhecimento e de ação em relação ao mundo que as cerca. Nesse sentido a criança é um ator social que tem maneiras próprias de compreensão do mundo, assim, o infante não se encontra passivo diante do mundo, mas sim é ativo e possui suas próprias maneiras de compreender e de agir. Sendo assim , as crianças são seres participativos, criativos e interativos no processo de socialização.
A criança constrói assim o seu mundo a partir daquilo que a cerca. Diante de uma realidade brasileira de violência, abusos, da inversão de valores, onde uma roupa cara ou um celular moderno, substituem a presença dos pais, a importância da brincadeira tem sido perdida. Não podemos criar crianças adultizadas, mas sim permitir e respeitar esse ser em desenvolvimento.
A brincadeira possibilita um desenvolver muito amplo, conforme afirma Vygotsky e Maluf:
A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distancia entre o nível atual de desenvolvimento, estando determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. (VYGOTSKY, p. 97).
Brincar é: comunicação e expressão, associando pensamento e ação; um ato instintivo voluntário; uma atividade exploratória; ajuda às crianças no seu desenvolvimento físico, mental, emocional e social; um meio de aprender a viver e não um mero passatempo (Maluf, p. 17).
O pensamento de ambos nos leva a valorização cada vez maior da ludicidade, uma vez que ela abre maior espaço para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e emocional da criança. Objetos simples podem ser utilizados para a brincadeira, como: bola, borrachas, fantoches, caixas de areia, cartazes, livros, lápis de cor, tinta guache, papel crepom, papel, entre outros.
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