O Ensino à Distancia

O ensino à distância: uma visão crítica

Nas últimas décadas, houve grandes mudanças tecnológicas no mundo, que introduziram uma nova cultura, inclusive quanto a produção e divulgação de conhecimento. Nesse sentido, as questões referentes ao ensino-aprendizagem acompanharam essas transformações, e tiveram que se ressignificar e ganhar outras formas, através de novas modalidades, como a educação à distancia.

O ensino a distância é aquele “em que alunos e professores não compartilham do mesmo espaço físico, ou interagem ao mesmo tempo” (CAPELETTI, pg. 1,2014). No Brasil, ULLER (2012 apud Capeletti (2014) explica que o ensino a distância percorreu diversos meios de comunicação – das correspondências à televisão e rádio e, atualmente, dominado pela internet, onde a plataforma de ensino substitui o professor em sala de aula.

Através dele, o aprendizado ficou mais dinâmico - e reduziu barreiras sendo confirmado no contexto acadêmico como estratégia para suprir as atuais necessidades de formação profissional. Nesse prisma, o EAD é se constitui como uma ferramenta que pode facilitar "o trabalho coletivo, a transdisciplinaridade, o desenvolvimento de práticas educativas compartilhadas por diferentes autores, o estímulo do espirito de colaboração e da criatividade,..." (LUCK, pg. 261, 2008 ).

Corroborando com isso, Scherer (2014) esclarece que a modalidade a modalidade de EAD deve criar um ambiente cooperativo, e sem fronteiras, onde todos podem participar dos debates, das produções e atividades de forma igualitária. Mas o indivíduo precisa utilizá-lo de forma crítica e não apenas ficar preso a opção que a tecnologia apresenta.(SCHERER,2014). Ademais, uma plataforma que possibilita a explanação do aluno como forma de avaliação, permite que este também norteie seu caminho de aprendizado. Mas o indivíduo precisa utilizá-lo de forma crítica e não apenas ficar preso a opção que a tecnologia apresenta.(SCHERER,2014).

Assim, o processo de ensino-aprendizagem, é desafiador e para que este seja bem-sucedido o ensino precisa se reinventando, atualizado e aprimorado, já a aprendizagem necessita de ações estimulantes e que despertem o interesse. Ademais, há alguns obstáculos que segundo Capeletti (2014) podem contribuir para a desmotivação do aluno e sua consequente evasão, como a falta de interação aluno-professor a dificuldade ou escassez de conhecimento para acessar um ambiente virtual e fazer uso da plataforma de ensino.

Outro ponto importante, conforme destaca Birochi (2011), é que se corre o risco também de fomentar a "produção em massa e a replicação em série de conteúdos educacionais" (idem, pg.1). Para o mesmo autor, ainda é preocupante o fato de algumas instituições entenderem a educação à distancia como uma maneira de aumentar o número de estudantes, para obter lucro (BIROCHI, 2011). Nessa lógica, perde-se a essência por trás de qualquer processo educacional, que é contribuir para a autonomia do sujeito.

Por fim, pode-se dizer, de forma geral, que o EAD é uma maneira de democratizar a educação. Os recursos tecnológicos devem ser utilizados pelos estabelecimentos de ensino como meio de crescimento intelectual do estudante, propagando novas informações. O aluno, por