O Estágio Estudo da bncc
Por: rosiane santos • 27/12/2023 • Relatório de pesquisa • 1.792 Palavras (8 Páginas) • 110 Visualizações
AS ETAPAS DO METODO CIENTÍFICO NA INTERVENÇÃO DENTRO DA GESTÃO ESCOLAR.
Observação
Nas escolas públicas há sempre problemas de diversos aspectos a serem tratados e resolvidos, isso é histórico e faz parte da realidade de todos os atores envolvidos no ambiente escolar. No entanto, algumas escolas conseguem sanar grande parte desses problemas, seja de caráter estrutural, funcional e/ou organizacional, que assolam as instituições escolares. Para tanto, é preciso levar em consideração a organização e gestão escolar, em se tratando de uma visão critica da escola e, sobretudo para realização de uma gestão verdadeiramente democrática. Nesse sentido, as escolas que conseguem minimizar a maioria de seus problemas característicos de uma instituição escolar, estão de fato construindo uma gestão democrática com um enfoque participativo, ou seja, a escola trabalha dentro da concepção tida como
democrática-participativa (LIBÂNEO, 2001).
Esse aspecto democrático-participativo faz parte da realidade da escola o desenvolvimento de um Projeto de Intervenção Pedagógica, onde pode-se construir com um caráter de pesquisa, considerando uma perspectiva de pesquisa, o trabalho desenvolvido na escola busca observarmos aspectos vinculados à gestão democrática, bem como uso de determinados procedimentos pedagógicos, utilizados na execução do Projeto de Intervenção Pedagógica, no ensino-aprendizagem dos alunos.
Problematização.
O principal foco é discutir as possibilidades formativas da realização de intervenções pedagógicas através de projetos ou por meio de pesquisa dentro de escola utilizando diversas atividades desenvolvidas. Além de, promover discussões sobre a busca pela pesquisa dentro dos ambientes escolares para desenvolvimento do educando.
Formulação de hipóteses.
Hipoteticamente, o ambiente escolar é um campo de pesquisa riquíssimo, no entanto para que esse ambiente se torne alvo de pesquisas e trabalhos, que pensem e elaborem formas de melhorar e até sanar as questões educacionais, é preciso uma integração entre teoria e prática. Nesse contexto, o método científico é um meio pelo qual é possível pesquisar a escola e suas caracterizações, promovendo assim o conhecimento de sua realidade cotidiana.
A definição do que se observa e qual o foco da observação, constitui um problema para o observador, a realização do método cientifico sobre o contexto escolar, se faz observações, que se depara com problematização que correspondesse à realidade da escola. E dentre vários levantamentos hipotéticos possíveis, o que se torna um desafio a ser vencido, é um ambiente totalmente social, onde a diversidade nela presente contribui para que seja um espaço cultural, de descobertas, de conhecimento, de aprendizagens, de emoções, de relações e comportamentos.
Analisar a escola como um espaço sócio-cultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais denso, levando em consideração a dimensão do dinamismo, do fazer-se cotidiano. Partindo do ponto de vista de que a escola não é isolada da sociedade, ou de quem quer que seja, para que haja o desenvolvimento do Projeto de Intervenção Pedagógica, é importante
conhecer do dia-a-dia de alunos e a realidade vivida por eles dentro do ambiente escolar, além da relação com a comunidade escolar.
Análise de resultados.
Em relação a essa temática, observou-se as situações vividas em sala de aula com os alunos, assim, experiências que poderiam mudar pensamentos e principalmente comportamentos na escola, contribuindo também com o desenvolvimento do Projeto de Intervenção Pedagógica. E essa contribuição pode oferecer suma importância, para se definir questões sobre o processo de aprendizagem, além da organização escolar de uma maneira geral.
Experimentação. (metodologia)
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A educação é um processo essencial e de fundamental importância para a vida de todo indivíduo, o processo ensino aprendizagem faz parte do Projeto de Intervenção Pedagógica, para que se possa consolidar a construção do conhecimento, onde o educador transmite conhecimentos para o educando por meio de metodologias que sejam absorvidos no cotidiano, dentro e fora da sala de aula.
O gestor educacional é o profissional que coordena toda a equipe escolar e que acompanha paralelamente os processos que envolvem a formação do caráter da criança como indivíduo e principalmente como estudante, como integrante do corpo discente da unidade escolar.
Segundo Libâneo (2004), a gestão está diretamente relacionada com o processo ensino aprendizagem e consequentemente com a construção do conhecimento e com tudo que envolve a equipe escolar. Cabe a todo gestor estabelecer metas e promover Projeto de Intervenção Pedagógica e direcionar cada membro da equipe a manter o foco para que os objetivos esperados sejam alcançados como um todo, os quais serão comprovados por meio dos resultados.
Nesse sentido, pode-se notar que um bom gestor deve conhecer bem toda a equipe escolar e ter a consciência da importância do papel que desempenha para a sociedade e para a unidade escolar.
Conforme Luck (2006), o ser humano quando trabalhado em equipe pode desenvolver a função com maior qualidade, pois, de forma coletiva a energia se concentra de forma centrada ao realizar ações. O sistema de gestão escolar não se baseia apenas em burocracias, mas sim, em promover transformações na sociedade por meio da educação e de um ensino de qualidade a todo estudante da rede pública de ensino no Brasil.
O papel do gestor é o de fazer com que o processo ensino aprendizagem ocorra da melhor maneira possível, e que permita a criança construir gradativamente o conhecimento no cotidiano dentro e fora da sala de aula, de forma que a cada dia possa se enriquecer e elevar o nível cada vez mais elevado.
De acordo com Luck (2009), para uma boa aprendizagem é necessário uma gestão sólida e uma equipe integrada e compromissada com a escola, contribuindo com benefícios no processo ensino aprendizagem da criança.
O diretor da unidade escolar é o responsável pela parte administrativa da organização, no qual deve desenvolver um trabalho que a comunidade possa estar integrada com a escola, de modo participativo e benéfico para a sociedade.
Segundo Freire (1996), a escola deve funcionar como agente transformador e multiplicador da criança como indivíduo, para que se torne sujeito pensante, crítico e questionador daquilo que ouve e/ou escuta. Para que isso ocorra, é preciso que a escola se torne um local acolhedor, onde cada ser humano possa se expressar de maneira democrática, opinando e até mesmo criticando quando for necessário.
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