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O FAZ DE CONTA NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM

Por:   •  9/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.699 Palavras (7 Páginas)  •  119 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS NORTE

Brenda Sara Lima F. Gomes –  RA N692AE0

Naiara Lacerda de Souza – RA F2092E9

Leticia Silva de Oliveira – RA F192AD3

Sarolayne de Sousa – RA N570598

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

O FAZ DE CONTA NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM

São Paulo

          2020

Sumário

        INTRODUÇÃO        3

        DESENVOLVIMENTO        3

        OBSERVANDO A CRIANÇA        4

        CONCLUSÂO        6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        7

O Faz De Conta Na Educação Da Infância e o Desenvolvimento Da Aprendizagem

  • INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar a importância da brincadeira do faz de conta, considerando a experiência de uma criança de 5 anos que está transitando po uma fase em que o mundo real e o mundo criado por sua imaginação não são separados um do outro, junto ao fato de ainda estar desenvolvendo seu entendimento da lógica, levando em conta que esse mundo de fantasia foi criado com a ajuda de sua imaginação, tão real quanto o mundo em que ela vive. Acontece que este jogo simbólico estimula as partes emocional, cognitiva, motora e social ao mesmo tempo. Acredita-se que faz de conta pode assumir muitas formas e modelos para moldar a criança, deixando-os imitar, imaginar, enfrentar seus medos e ansiedades, usar das mais variadas técnicas para explicar o que só elas podem ver, e é essa ferramenta que abordaremos nesse trabalho, pois, é através dela temos a oportunidade para de socializar e conectar-se ao mundo em que vivemos.

  • DESENVOLVIMENTO

O FAZ DE CONTA

A brincadeira do faz-de-conta varia de criança para criança, podendo proporcionar autocontrole, abertura para o diálogo e muito mais, ela atribui significados com sentidos não sendo somente algo aleatório, e embora pareça simples possui um peso enorme, repleto de significados. Essa atividade lúdica desperta tanto sentimentos que trazem alegria e prazer quanto a emoções que despertam medo e tristeza.

“Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a interação como objeto não depende da natureza do objeto, mas a função que a criança atribui” – (Piaget 1971, pag. 67)

Hoje em dia muitas coisas podem auxiliar no jogo de faz-de-conta, desde brinquedos, a desenhos ou a um determinado livro que é lido, tudo isso contribui para que ela fantasie, use sua imaginação, e seja criativa.

O brincar faz com que a criança progrida em muitas áreas, como aprimorar sua linguagem, desenvolver papéis (o que promove vínculos), reduzir o efeito traumático de alguma experiência vivida recentemente, e entre outras coisas, como é dito por Freud (1922) citado em “brinquedo e educação: na escola e no lar”. A partir desses meios ela se desloca para o mundo da fantasia podendo se expressar da forma que quiser, porém, seu contexto continua girando em torno do meio social em que a mesma está inserida.

As interações com seu cotidiano tem um papel fundamental, sendo através disso que ela se desenvolve socialmente, afetivamente e cognitivamente; questões que trazem autonomia, noção de regras e ajudam a dar sequência em seu processo de aprendizagem, como já foi dito por Kishimoto (2003).

A IMPORTÂNCIA DO BRINQUEDO NO FAZ DE CONTA

O brinquedo e a brincadeira se relacionam diretamente com a criança e é por meio disso que ela demonstra aquilo que está vivenciando em sua realidade. A brincadeira promove o desenvolvimento sócio afetivo e cognitivo, contribuindo para o adulto que ela irá se tornar, auxiliando na construção do seu conhecimento; Entretanto, um menino ou uma menina não se tornará aquilo que brinca, nós não podemos observar só o brinquedo, mas também observar e entender o uso que criança faz dele.

“O brinquedo é muito mais à lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu do que imaginação. É mais memória em ação do que uma situação imaginária nova... É incorreto conceber o brinquedo como uma atividade sem propósito” (Vygotsky, 1978, p. 69).

Cada criança forma uma imagem simbólica de um mesmo brinquedo, ele pode ser utilizado de diferentes formas, isso depende de como irá enxerga-lo. É muito importante que a criança não seja privada de brincar, pois, o brinquedo participa da construção da infância, já que é por meio disso que ela tem o seu espaço para imaginar, expor seus medos, desejos e experiências, o que contribui para o desenvolvimento da linguagem e expressão dela.

Todo brinquedo pode ser educativo, para Zimmermann e Calovani (1971) ele deve ser algo atrativo, ou seja, que desperte o interesse da criança para brincar, seguro, que desafie a mente, e entre outras coisas. O importante é contribuir para aprendizagem e desenvolvimento, independente se for algo fruto de indústrias ou não, relacionado a questões escolares ou não. A criança aprende a todo momento !

  • OBSERVANDO A CRIANÇA

ATIVIDADE: BRINCADEIRA DE SUPER-HERÓIS

Durante a brincadeira com uma criança de 5 anos, o faz de conta criado por ele foi com bonecos de super-heróis. Na brincadeira, a missão dos super-heróis era capturar os vilões e prendê-los, ele criava situações em que os vilões fugiam das prisões e precisavam ser novamente capturados, os bonecos voavam, caiam e corriam atrás dos vilões. Também havia relações de amizade entre os bonecos/brinquedos, que faziam compras no supermercado e passeavam de carrinho.

Ao observar o cotidiano da criança, entendemos a escolha da brincadeira, ele acompanha desenhos desse tipo e adora se fantasiar e imitar os personagens. Durante o faz de conta, observamos a maneira como ele domina a situação, soluciona os problemas e também traz situações simples da sua rotina diária para a brincadeira.

“Efetivamente, a brincadeira aparece como um meio de escapar da vida limitada da criança, de se projetar num universo alternativo excitante, onde a iniciativa é possível, onde a ação escapa das obrigações do cotidiano. É o universo alternativo que projeta a criança num mundo adulto, mas num mundo adulto mais apaixonante do que aquele que a cerca”. (BROUGÈRE, 2000, p. 78)

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