O MEMORIAL DE CONTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM
Por: Shirleyaparecida • 2/4/2017 • Dissertação • 1.240 Palavras (5 Páginas) • 337 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE UBERABA
Shirley Aparecida Anselmo Bicalho
RA 1065047
MEMORIAL DE CONTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM
Governador Valadares - MG
2013
Shirley Aparecida Anselmo Bicalho
MEMORIAL DE CONTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM
Relatório de estágio apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências à conclusão da sexta etapa do curso de Pedagogia.
Orientação: Profº Francis Silva
de Almeida
Governador Valadares
2013
Memorial de construção de aprendizagem
O objetivo do memorial é apresentar meu percurso acadêmico, destacando momentos e experiências vividas no curso de pedagogia.
Meu nome é Shirley Aparecida Anselmo Bicalho, tenho 51 anos, casada, três filhas e uma neta.
Terminei o magistério em 1979, lecionei três anos e fiquei afastada da sala de aula por quase trinta anos. Em 2010, voltei a lecionar, na Educação Infantil, o que me motivou a retomar meus estudos. Prestei vestibular, no polo de governador Valadares. Iniciei meus estudos com o apoio de meus familiares.
Durante a primeira etapa, tive dificuldade com as atividades do AVA, pois não dominava bem o computador, mas com esforço e a ajuda das minhas filhas, consegui superar e chegar até aqui.
Todas as unidades temáticas foram importantes, mas “O Ser Humano e suas Dimensões”, enriqueceu meu conhecimento.Estudar o desenvolvimento humano desde sua dimensão biológica até seus aspectos físicos, mentais e emocionais , ajudou a compreender a criança.
Outro tema que trouxe mudanças , são os ambientes de aprendizagem, pois, na minha época de estudante, o único ambiente era a sala de aula, que estava sempre do mesmo jeito. Agora existem muitos ambientes de aprendizagem dentro e fora da escola.
Fiquei encantada ao conhecer as teorias dos grandes estudiosos, no componente”Criança e Desenvolvimento”, como: Piaget, Vygotsky, Freud, Carol Rogers, Wallon e outros.
As fases do desenvolvimento apresentadas por Piaget, deixa uma importante base para que se possa entender o aprendizado. Wallon, nos deixa um legado sobre a afetividade que é importante na relação professor/aluno.
No meu tempo de estudante, não se ouvia falar em Projeto Político Pedagógico, mas, hoje todas as escolas precisam elaborar seu PPP, que deve ser um documento norteador do trabalho da escola. Este documento deve ser elaborado por todos os componentes da escola e deve estar em consonância com a legislação e as políticas públicas educacionais. A LDB 9394/96 é a norteadora da política educacional brasileira e as diretrizes curriculares são os princípios que direcionam essas políticas.
Seguindo meus estudos, descobri mudanças na Alfabetização . Fui alfabetizada pelo método da cartilha. Mas, desde os anos de 1980, é impossível tratar dos métodos de alfabetização, sem falar de Emilia Ferreiro, estudiosa na área da psicolinguística e discípula de Piaget. Com sua pesquisa, Ferreiro revolucionou o meio educacional quando lançou, com Ana Teberosky, o livro Psicôgenese da língua escrita. Neste estudo, as autoras descrevem os estágios pelos quais as crianças passam até compreenderem de fato o ato de ler e o ato de escrever.
Foi muito interessante estudar no componente” Necessidades Educacionais Infantis”, as necessidade da criança, a diversidade e a inclusão. As citações dos grandes filósofos, ajudou a entender a diferença entre inclusão e integração.
Segundo Rios( 2003,p.91), é tarefa da escola desenvolver capacidades, habilidades e isso se realiza pela socialização dos conhecimentos dos múltiplos saberes”
Atuando na Educação Infantil, “O Desenvolvimento Biopsicomotor da Criança”, foi um grande aprendizado, pude colocar em prática o conteúdo estudado. O professor precisa estar ciente de que a ludicidade é um recurso indispensável na aprendizagem da criança, criando possibilidades de expressão criativa e comunicativa, pois é brincando que a criança vê e constrói o mundo.
Em “Necessidades Educacionais Infantis e Educação Inclusão”, precisamos compreender a diversidade humana como um a riqueza no cotidiano das escolas e não como diferenças que rotulam e estigmatizam os educandos. Por meio de várias discussões sobre o tema, o segmento que sempre lutou pelo espaço das pessoas com deficiência decide, então, tomar como o norte para as tomadas de decisão, a Declaração Mundial de Educação para Todos, com os conceitos aprofundados e aperfeiçoados na Declaração de Salamanca.
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