O Modelo Atividade
Por: Gustavo Sobrinho • 12/1/2023 • Trabalho acadêmico • 819 Palavras (4 Páginas) • 135 Visualizações
INTRODUÇÃO
O cérebro é o principal órgão do nosso corpo, conhecido como “maestro” é responsável pelo comando dos movimentos corporais, pela nossa memória, sentimentos, emoções e da imaginação, nos permitindo ações básicas como andar, falar, escrever, ler, entre outras. Durante a primeira infância, o desenvolvimento cerebral passa por mudanças muito importantes e expressivas, porém não lineares podendo ocorrer avanços, mas também retrocessos.
A neuroplasticidade cerebral é a capacidade do cérebro de se reprogramar, se remodelar para aprender, permitindo que o sistema nervoso se adapte a algumas situações. Através da neuroplasticidade, é possível o desenvolvimento de habilidades em qualquer fase de nossas vidas, entretanto algumas habilidades possuem janelas de oportunidades, tendo seus períodos demarcados.
Toda criança é propicia a aprender, entretanto o aprendizado não depende somente do estudante, mas também do professor, do método que ele utiliza, do ambiente escolar, familiar e social que este se encontra. Podendo assim ocorrer dificuldades de aprendizagem, como o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
DISORTOGRAFIA / DISGRAFIA
Discalculia, que para o DSM V apresenta-se como um prejuízo na matemática, é identificada pelo F81.2. É considerado um transtorno que incide na competência matemática, caracterizado pela presença de habilidades aritméticas defasadas, com déficits em habilidades numéricas que envolvem a comparação entre números e a habilidade de representar quantidades.
Conforme Silva, em Sampaio e Freitas (2011), a discalculia pode ser:
Discalculia verbal, ou seja, dificuldades em nomear quantidades numéricas; discalculia practognóstica, ou seja, dificuldades para enumerar, comparar, manipular objetos reais ou imagens matematicamente; discalculia léxica, ou seja, a dificuldade na leitura de símbolos matemáticos; a discalculia gráfica, ou seja, a dificuldade na escrita de símbolos matemáticos; a discalculia ideognóstica, isto é, dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos; discalculia operacional diz respeito a dificuldade na execução de operações e cálculos mentais (SAMPAIO e FREITAS, 2011).
Alguns sinais que crianças com discalculia podem apresentar:
• Incompreensão no significado dos números
• Lentidão no aprendizado ou realização de contagem
• Não consegui relacionar o número com a palavra e o seu som, por exemplo: o número 1 com a palavra “um”.
• Dificuldade para compreender conceitos como maior e menor, curto e longo, alto e baixo, ou para reconhecer padrões.
• Inaptidão ou pouca habilidade para entender e desenvolver raciocínio lógico
• Pouca facilidade em memorizar os números, sequencias ou passo a passo de uma operação matemática.
• Dificuldade em compreender sinais de operações matemáticos, formulas, proporções, quantidades, medidas e formas. E de aplicar a teoria.
• Problemas para interpretar gráficos, resolver equações e realizar cálculos mentais.
• Pouca noção de tempo e espaço, como o entendimento das horas, medir distancas ou quantidades
Em resumo, alunos com esse problema podem apresentar dificuldades para lidar tanto com ações rotineiras, como nas operações matemáticas. Por isso, a família e os professores têm um papel fundamental na percepção dos sinais da discalculia.
O diagnóstico da discalculia deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, composta, por exemplo, por neuropediatra, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. Tais profissionais serão capazes de avaliar e examinar diversos aspectos da criança. Dessa forma, uma série de exames e testes específicos são feitos para o diagnóstico.
Teste de discalculia
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