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O PRECONCEITO RACIAL NA LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO

Por:   •  29/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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NEIDE SILVA SANTOS COSTA

ATIVIDADE INTEGRADORA:

PRECONCEITO RACIAL NA LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO

GUARATINGA-BA

2020

NEIDE SILVA SANTOS COSTA

ATIVIDADE INTEGRADORA:

PRECONCEITO RACIAL NA LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO

Atividade integradora elaborado sob a orientação dos professores:Lucy e Sérgio, como requisito obrigatório da disciplina: Educação, cultura e diversidade e Prática pedagógica: saberes pedagógicos.

GUARATINGA-BA

2020

PRECONCEITO RACIAL NA LITERATUDE DE MONTEIRO LOBATO

Nessa atividade será abordado o tema (Preconceito Racial), explicando como é a realidade vivida pelas pessoas, e seu pensamento sobre as desigualdades sociais que todos nós possuímos, mas temos que ter noção do tamanho da conseqüência que o preconceito pode causar no outro por uma simples palavra ou ação. E que precisam raciocinar que todos nós temos os mesmos direitos e deveres. Infelizmente o preconceito racial faz parte da estrutura da sociedade brasileira, sem duvidas, sua primeira raiz é a escravidão, essa atividade tem por finalidade fazer uma reflexão sobre o preconceito racial e como foi abordado com a obra literária de Monteiro Lobato. preconceito racial se fundamenta na existência de diferenças físicas e socioculturais que, erroneamente, tornam uns melhores do que o  outros. As pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor raça.

O Preconceito Racial está presente no nosso cotidiano, mesmo que alguns não dão a devida importância apesar do Brasil ser um país com constituição cultural, há elementos suficientes e pesquisas que atestam a desigualdade social e racial; Monteiro Lobato é um dos maiores escritores do Brasil, suas obras representa com clareza a realidade brasileira assim sendo surgiram obras com conteúdos preconceituosos presente nas histórias  de Tia Nastácia, caçadas de Pedrinho e reinações de Narizinho, um fator que tem preocupado muito a comunidade escolar  no Brasil é a presença de livros didáticos e paradidáticos contendo imagens de discriminação e a retratação de um povo pobre,negro e com tragédias. Sendo essa uma realidade escolar, é de suma importância que as instituição de ensino ofereça aos professores e educandos  livros de qualidades e que promova o respeito ao próximo e   a superação dessa perspectiva tão preconceituosa.

 Tia Anastácia, como muita agente sabe, é uma das figuras criadas por Monteiro. Negra, trabalha na casa de uma família onde a matriarca é branca e passa a maior parte do tempo na cozinha muitas vezes desrespeitada em momentos de discussão pelos demais personagens do sítio. Observa-se que Tia Nastácia sempre sofre preconceito nas historias de Monteiro Lobato. Por exemplo  no livro Histórias de Tia Nastácia  a cozinheira é  referida inúmeras vezes como ( a preta ou a  negra)  citação - É guerra e das boas. Não vai escapar ninguém – Nem Tia Nastácia, que tem carne preta. As onças estão preparando as goelas para devorar todos os bípedes do sítio, exceto os de pena. (LOBATO, 2012a, p. 13).

 Lobato utiliza características africanas na construção de outro de seus personagens negros, Tio Barnabé (que também é um sábio dos costumes populares e do folclore), e reconhece a importância desta influência africana na cultura brasileira. Além disso, o autor – no conto “Negrinha” no qual deixa claro as  crueldades presentes no escravismo.

O conto ‘Negrinha’ permite reflexões e debates em sala de aula em uma determinada série e pode ser usados vários temas como por exemplos: Preconceito, Racismo,Desigualdade Social, Mentalidade Escravista,  Maus-Tratos À Infância, e a importância e direito de brincar enquanto lhe é transmitido conhecimento, pode  servir também para ensinar sobre bullyng dentro e fora da escola  junto com educador aprender a importância de respeitar ao seu semelhante  outra maneira de trabalha os contos em sala e transmitir sobre o Preconceito Racial é pedir aos alunos para criarem um final e com isso darem final para a Negrinha conforme a imaginação de cada um com certeza as resposta deles podem ser surpreendentes! Até porque um leitor não se forma sozinho, pois se investigarmos na história de vida das pessoas que gostam de literatura encontraremos  a presença de um ou mais mediadores que contribuíram para que esse leitor se formasse, a família ou pessoas próximas a criança são mediadores de leitura muito importantes pois modelos com os quais se identificasse uma criança assiste ao sitio do pica-pau amarelo e pede um livro de Monteiro Lobato , aí também temos uma mediação.

È responsabilidade também do Educador papel de mediar e conscientizar ambos que os colegas com menos condição e negros merecem ser respeitados, caso contrario explicar quais seriam as conseqüência mediante ao preconceito, Como ainda não há materiais didáticos suficientes para colocar em prática o que essa lei n. 10.639/2003 determina, os professores encontraram nas obras literárias uma forma de trabalhar com seus alunos essa temática Cabe destacar que, ao utilizar as obras de Monteiro Lobato sem fazer uma reflexão sobre o seu conteúdo, o professor não estará contribuindo de forma eficaz com a implementação da Lei, visto que nas obras aparecem questões que vão de encontro com o que a Lei determina, pois estimula o preconceito e não valoriza o negro.

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