O Papel Do Trabalho Na Transformação Do Macaco Em Homem
Por: laurajoaquim • 2/3/2024 • Abstract • 1.176 Palavras (5 Páginas) • 85 Visualizações
Laura Joaquim de Barros
O PAPEL DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO DO MACACO EM HOMEM
Friedrich Engels
O trabalho é a fonte de toda a riqueza. Assim é, com efeito ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materias que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. O trabalho criou o ser humano (homem).
Darwin deu uma descrição bem próxima dos nossos antepassados. Eram os antropoídes, que são os primos que chegam mais perto dos macacos, começaram a usar as mãos e os pés de maneiras diferentes, tendo a necessidade de começar a ter mais tarefas como: segurar os alimentos, se segurar nas árvores e construir moradias; fazendo com o que eles fiquem eretos, se transformando de macaco a homem ( humano).
As mãos são livres podendo ser adiquirida a destreza e a habilidade, passando de geração em geração, ela não é apenas um órgão do trabalho, é também produto dele. Unicamente pelo trabalho, pela adaptação a novas funções, pela transmissão hereditária do aperfeiçoamento adquirido pelos músculos, ligamentos e os ossos, atingindo o grau de perfeição que se deu pelas artes e a magia de alguns artistas. Ela não era algo com existência própria e independente, sendo um membro de um organismo íntegro e complexo. O que beneciava à mão também beneciava todo o corpo, obtendo- se dois aspectos muito importantes:
A ação direta - exercida pelo desenvolvimento da mão sobre o resto do organismo. Os homens em formação chegaram a um ponto em que tiveram necessidade de dizer algo uns aos outros, A necessidade criou o órgão: a laringe pouco desenvolvida do macaco foi-se transformando, lenta mas firmemente, mediante modulações que produziam elas mais perfeitas, enquanto os órgãos da boca aprendiam pouco a pouco a pronunciar um som articulado após o outro.
Primeiro o trabalho, e depois dele e com ele a palavra articulada, foram os dois estímulos sob a influência do cérebro do macaco foi- se transformando gradualmente em cérebro humano, que por mais que seja parecido, se supera em tamanho e perfeição. E à medida que o cérebro se desenvolvia, também desenvolvia os órgãos dos sentidos. E a mão foi desenvolvida através do trabalho.
A crescente clareza de consciência, a capacidade de abstração e de discernimento cada vez maiores, reagiram por sua vez sobre o trabalho e a palavra, estimulando o desenvolvimento. Quando o homem se separa definitivamente do macaco o desevolvimento não cessa um grau diverso em diferentes sentidos entre os diferentes povos, diferentes épocas, interrompendo retrocessos de caráter local ou temporário, avançando em seu conjunto de grandes passos, aparecendo a sociedade.
Outra comparação entre os macacos e o ser humano é o trabalho, as manadas de macaco se contentavam em se alimentar em uma área em que as condições geográficas ou a resistência das manadas vizinhas determinavam. Travava lutas para conquistar novas zonas de alimentação. Demonstrando a transfomação gradual das espécies, onde precisam se adaptar a alimentos que não estão habituados, mudando a composição química do sangue, modificando toda a constituição física do animal; as espécies já plasmadas desaparecem; desenvolvendo a humanização. O trabalho começa com a elaboração de instrumentos. São instrumentos de caça e de pesca, também sendo utilizados como armas. Quanto mais o homem em formação se afastava do reino vegetal, mais se elevava sobre os animais. Contribuindo para dar força e independência ao homem em formação.
Com o consumo de carne, houve dois novos avanços: o uso do fogo e domesticação dos animais. Diminuindo consideravelmente o processo da digestão, já que a comida começou a ser levada à boca; já a domesticação, multiplicou as reservas de carne, sendo uma forma mais regular do que a caça. Auxiliou com o leite e seus derivados, tendo o mesmo valor nutricional que a carne.
Com isso, o homem conseguiu viver em qualquer clima. Tendo que se adaptar com o frio e o calor, construindo casas e costurando as primeiras roupas. Surgindo mais trabalho, se distanciando cada vez mais dos animais.
Graças a cooperação da mão, dos órgãos da linguagem e o cérebro, em toda a sociedade, foi aprendido a executar operações mais complexas, alcançando objetivos cada vez mais elevados. O trabalho se diversificou e se aperfeiçoou entre as gerações, trazendo novas atividades como: a agricultura, a tecelagem, olaria, navegação e a elaboração de metais. Também surgiu o comércio, as artes e as ciências; das tribos vieram as nações e os Estados. Apareceram o direito e a política, e com eles o reflexo fantástico das coisas no cérebro do homem: a religião. O rápido progresso da civilização foi atribuído exclusivamente à cabeça, ao desenvolvimento e à atividade do cérebro. Os homens acostumaram-se a explicar os seus atos pelos seus pensamentos, em lugar de procurar explicação para as suas necessidades.
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