O Primeiro Seminário de Práticas Educativas

Primeiro Seminário de Práticas Educativas

Coordenador: Marcos Antônio Santoro

Tutores Itinerantes: Leandro Martins, Cínthia Ramos e Ian Andrade

Tutora à Distância: Elisa Loreto

Aluna:

Matrícula:

Polo: Resende

Relatório da Oficina de Seminário I

1. Introdução

O Seminário de Práticas Educativas I aplicado aos alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia, realizado no Polo CEDERJ em Resende/RJ, no dia 19 de agosto de 2017, com atividades ministrada pelo tutor Leandro. Com o propósito de ouvirmos uns aos outros, foram apresentadas algumas abordagens sobre o fazer educativo com práticas de forma bastante questionadoras, que gerou um pequeno debate em sala de aula. Um dos assuntos mencionados que me chamou a atenção foi do porque das escolas, somente a disciplina de Educação Física é feita fora da sala de aula, de aspecto que a apreensão com a uso do corpo pelo aluno não se encontra na finalidade das demais disciplinas. Sendo que as atividades lúdicas ajudam os alunos a interagir com seu próprio corpo e até mesmo com os colegas, transformando o processo de construção de saberes mais atrativo.

Na parte da tarde, fizemos uma atividade que tínhamos que nos apresentar de forma verbal e gestual, a pensar e agir cooperativamente, em atividades como passar o bambolê; expressar o vínculo afetivo, respeitando às individualidades, coordenação motora, em atividades como nó humano. E por sua vez a esteira humana, é uma atividade na qual os alunos se deitam ao chão, esticando suas mãos para o alto, em conjunto, sendo que estas mãos servirão como uma espécie de esteira, passando uma pessoa por cima dela aleatoriamente. Chamo a atenção desta, pois podemos  observar que a “união faz a força”, não importa o peso daquela pessoa, se todos trabalharem em conjunto, conseguirão realizar esta atividade.

Através das experiências lúdicas e práticas, aprendemos e construímos autoestima, autonomia, tornando o ato de construção do conhecimento muito prazeroso. Portanto, a participação neste seminário contribuiu significativamente para o entendimento da importância das atividades lúdicas relacionadas ao corpo como um instrumento facilitador no processo de ensino-aprendizagem.

Este relatório está estruturado em três itens, sendo que o primeiro está dedicado as relações entre ideias presentes no texto “Corpo e Controle no Cotidiano Escolar”, do Prof. Dr. Marco Antônio. O Segundo é sobre as cenas do filme “Sociedade dos Poetas Mortos, onde o professor Keating usa atividades práticas ligadas ao corpo, a fim de construir saberes em sua disciplina de forma não corriqueiro. O terceiro trata-se sobre o relato de duas atividades ligadas ao corpo, nas quais podem proporcionar uma educação transformadora no ambiente escolar. E por último, os fóruns, desenvolva, relacionado a discussão produzida no fórum, as ligações entre o conteúdo do texto, as participações do fórum e o cotidiano escolar.

O presente relatório constitui a finalização de todo o processo vivenciado no decorrer da disciplina Seminário I, que consta da participação da oficina lúdico corporal no Polo de Resende, apresentando as análises e reflexões pessoais acerca do conjunto de atividades obrigatórias vivenciadas na disciplina.

Item 1: Texto: Corpo e Controle no Cotidiano Escolar – Prof. Dr. Marco Antônio

De acordo com o Prof. Dr. Marco Antônio Santoro, a conexão entre o corpo e o ambiente escolar, é negligenciado no sistema predominante pela divisão do conhecimento racional e experiências corporais lúdicas, desejando paralisar o corpo para que aconteça a construção do saber. No entanto, o que transcorre é a constante rejeição de suas expressões, seus elos afetivos, sua distinção, sua participação, sendo que através das expressões compreendemos a cultura e a história do indivíduo no âmbito e tempo apropriado. Redirecionando a atenção para característica da Educação Física, que a fim de vencer esta concepção cartesiana, procura criar propostas que auxiliem ao corpo ser personagem principal da atividade de construção do saber com recursos singulares, alterando o comportamento do corpo através da extensão cultural, verificando o conceito de padronização estética como um dos componentes de controle social e escolar, pelo fato do sentido de pertencimento de grupo e na formação das identidades por intermédio da memória social.

Investigando e refletindo sobre o que experimentei durante as aulas de educação física, hoje vejo o quanto foi fundamental para o meu crescimento, pois aprendi a importância do trabalho em equipe, a respeitar a diferença do outro e a interagir no meio social.

Item 2: Filme: “Sociedade dos Poetas Mortos”

O filme trata sobre o funcionamento da escola Welton, uma instituição de regime de internato para garotos e utiliza métodos tradicionais de ensino, valorizando princípios como disciplina, honra, tradição e excelência. Na visão da instituição, os alunos são apenas máquinas, sendo incapazes de pensarem por si sós. Com a chegada do ex-aluno e que agora viera como professor, o nome dele é Keating, ensinando de forma diferente e instigando os alunos a pensarem por si mesmos, assim quebrando os paradigmas postos a eles. Deixando de seguir as regras impostas pelo internato, o professor usava ambientes não convencionais para desenvolver atividades diferenciadas, prosperando o convívio entre seus alunos. Uma das cenas do filme foi o seu primeiro contato com os alunos, pois ele entra em sala assobiando e pede para os alunos o segui-lo até ao salão. Lá, ele pede aos alunos que olhem as fotografias dos ex-alunos e que reflitam e escutem o que elas tem a dizer, e em seguida ele sussurra para os alunos “carpe diem”, em outras palavras, aproveite o dia.  Em outra cena, quando o professor pede aos alunos para rasgarem a página do livro de um autor importante, alguns deles se divertem com isso, outros ficam surpresos com atitude do professor e dos colegas, mas no final acabam fazendo. No decorrer do filme, o professor Keating começa a falar sobre o poema de William Shakespeare, os alunos logo se desanimam. Contudo, ele mostra aos alunos um novo meio de ver os poemas de William Shakespeare e pedem a eles para subirem na mesa e tentar ver com novos olhos. Em seguida diz para os alunos escreverem um poema de sua autoria e apresentar na próxima aula, em voz alta e em cima da mesa, para que todos possam    ouvi-los.