O Projeto de Alfabetização em Ambiente Empresarial
Por: Carlos Diniz da Silva • 23/5/2021 • Trabalho acadêmico • 862 Palavras (4 Páginas) • 139 Visualizações
Unip
Universidade Paulista
Curso de pedagogia
Projetos e Prática de Ação Pedagógica – Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não Escolares
Postagem 2: Atividade 2
Projeto de Intervenção Pedagógica
O Importante Desafio de Alfabetizar em Ambientes não Escolares
Carlos Diniz da Silva RA: 1619195
São Sebastião - Boiçucanga – 2020
1. Tema: O Importante Desafio de Alfabetizar em Ambientes não Escolares
Título: Alfabetizar adultos é mais do que possível, é necessário.
2. Situação-problema: É possível intervir de forma a contribuir para o desenvolvimento de pessoas adultas na vivencia da rotina de trabalho?
De fato é imprescindível que os processos educativos ocorram o mais cedo possível, sempre respeitando uma visão da psicologia do desenvolvimento para cada faixa etária, evitando assim um déficit posterior na idade adulta. Sabemos também que enfrentamos um grande desafio educacional, onde a gestão da educação em ambientes escolares, sozinha, não tem sido capaz de impedir que crianças cheguem à idade adulta com déficit no processo de aprendizagem. Desta forma, a gestão da educação em ambientes não escolares torna-se uma necessidade para que possamos ter uma inclusão daqueles que por algum motivo possuem uma lacuna em sua vivencia do processo educacional em ambiente escolar.
3. Justificativa e embasamento teórico
Com o advento da internet, a uma aproximação maior de pessoas que em outro tempo estavam excluídas de oportunidades, percebemos que a gestão da educação em ambientes não escolares tem contribuído para o resgate da autoestima de muitos, mudando de forma radical a vida de pessoas, famílias e comunidades. Diversas pessoas, que em outro tempo se viam sem perspectiva de vida, encontraram oportunidade a partir da continuação do processo educacional em ambientes não escolares como empresas, ongs etc... E esta inclusão proporciona a continuação de processos de aprendizagem interrompidos por questões sócio históricas ainda enraizadas em nosso país, como a pobreza, miséria, preconceitos de todas as formas, desigualdade social e violência. Somente por meio de um processo educativo que seja inclusivo ao ponto de alcançar não somente os que estão iniciando o processo de aprendizagem em ambientes escolares, mas também àqueles que estão fora em ambientes não escolares, a educação poderá cumprir sua função na vida do ser humano, que é ser contínua e nunca acabada (estanque).
Embasamento teórico:
Em educação como prática da liberdade, Paulo freire diz que: “A partir das relações do homem com a realidade, resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura. E é ainda o jogo destas relações do homem com o mundo e do homem com os homens, desafiado e respondendo ao desafio, alterando, criando, que não permite a imobilidade, a não ser em ternos de relativa preponderância, nem das sociedades nem das culturas. E, na medida em que cria, recria e decide, vão se conformando as épocas históricas. É também criando, recriando e decidindo que o homem deve participar destas épocas.”
É se relacionando com sua realidade, tomando ciência dela que se tomará o poder sobre ela! O ato de ser reflexivo não tem idade para começar, e quando o indivíduo passa repensar, a resignificar tudo o que aprendeu formal e informalmente, ele passa a ser ator e “fator” de mudança social. Só quem se apodera de sua realidade, a domina, e assim pode humaniza-la, e sabemos que nada melhor que o “conhecimento humanizado” para tratar com as mazelas sociais que vivenciamos na pele em nosso tempo.
Bonato, Costa e Schirmer tratam da seguinte forma: “A educação informal é aquela que acontece nos diversos espaços da cidade, está vinculada as relações de vida, com o meio em que estamos inseridos, com as nossas escolhas, com os tipos de livros que lemos e programas de televisão que assistimos. Todo esse contexto gera aprendizagens de vida. Podemos dizer que aprendemos espontaneamente a partir do meio que estamos vivendo.”
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