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O Relatório de Educação Infantil

Por:   •  15/11/2023  •  Relatório de pesquisa  •  3.855 Palavras (16 Páginas)  •  59 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1        LEITURAS OBRIGATÓRIAS        5

2        PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)        7

3        ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA, ASSIM COMO A ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA        9

4        ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC        11

5        METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS        13

6        PLANOS DE AULA        15

7        CONCLUSÃO        19

8        REFERÊNCIAS        20

INTRODUÇÃO

O educador não pode ser entendido como alguém que apenas estimula e acompanha a criança em seu desenvolvimento, deve ser compreendido como aquele que transmite à criança os resultados do desenvolvimento histórico, explica os traços da atividade humana cristalizada nos objetos da cultura e organiza a atividade da criança, promovendo assim seu desenvolvimento psíquico.

Para promover a correta organização da aprendizagem iremos falar sobre o que o autor Vigotski(2001a, p.333) defende, sendo o bom ensino aquele que conduz o desenvolvimento, atuando sempre naquilo que a criança ainda não desenvolveu. O ensino deve fazer o desenvolvimento avançar. Corresponde às funções psíquicas que estão iniciando seu ciclo de desenvolvimento, as quais a criança só é capaz de empregar com o auxílio do educador.

Conheceremos a função e estrutura do Projeto Político Pedagógico, tendo como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, tendo como inspiração os princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana para prepara-los no exercício da cidadania e fornecer-lhes meios de progredir no trabalho e em estudos posteriores.  

Iremos abordar a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina. Apresentando toda mediação do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de contradição para a transformação da prática escolar. Mostrando a atuação do pedagogo e em como se faz importante e necessária, buscando garantir, por meio da efetivação do processo ensino-aprendizagem, uma educação de qualidade aos estudantes. Não podemos deixar de considerar que esse processo se dá num contexto de relações sociais. Nesse sentido, o pedagogo assume também o papel de mediador, de articulador das relações entre o professor e o aluno.                 

Vamos explicar também em como a transversalidade é entendida, seus eixos temáticos, sua importância e como trabalhar na pedagogia, assim como a metodologia ativa para resolução de uma situação-problema, empregando o uso de tecnologia digital de baixo custo.

  1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A partir da década de 1990, um intenso debate acerca da especificidade do trabalho pedagógico de crianças de 0 a 6 anos de idade é pleiteado. Implica a negação e o rompimento dos laços com o modelo escolar de atendimento educacional. Entende-se ainda que o ensino não deve fazer parte do atendimento ofertado à criança até os 6 anos. Para essa perspectiva teórica, a Educação Infantil “faz parte da educação básica, porém não tem o objetivo de ensino, mas sim a educação das crianças pequenas” (Cerisana, 2004, p.8).  Nesse contexto, na educação infantil o foco seria nas chamadas relações educativo-pedagógicas e não nos processos de ensino-aprendizagem, sendo definidas como mais amplas já que privilegia o aspecto cognitivo da criança, as dimensões “expressiva, lúdica, criativa, afetiva, nutricional, médica, sexual”.

Nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como processo voltado exclusivamente ao aspecto cognitivo sendo prejudicial ao desenvolvimento da criança na primeira infância e idade pré-escolar. Portanto, nessa faixa etária o professor deve-se limitar a acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil.

Para Vigotski (2001a, p.333), o bom ensino é aquele que conduz o desenvolvimento, atuando sobre aquilo que ainda não está formado na criança: “o ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”. Os processos Psíquicos já plenamente desenvolvidos, os quais a criança domina plenamente, constituem o desenvolvimento real e atual; a zona de desenvolvimento potencial (ZDP), por sua vez, corresponde às funções psíquicas que estão iniciando seu ciclo de desenvolvimento, as quais a criança só é capaz de emprega com o auxílio do educador (ou de crianças mais experientes).  Para fazer o desenvolvimento avançar, o ensino não pode se limitar a aproveitar as possibilidades do desenvolvimento real, mas agir sobretudo na ZDP, ativando novos processos internos de desenvolvimento.

A aprendizagem no ambiente escolar se organiza com base nas imitações. A criança não aprende o que sabe fazer sozinha mas o que ainda não sabe e isso lhe vem de forma acessível com a colaboração do professor e sob sua orientação, isso é de grande importância no contexto de teorias pedagógicas, sendo prejudicial ao desenvolvimento da autonomia da criança e recusada como forma de trabalho pedagógico.

O desenvolvimento da criança deve ser colocado como condição para realização das atividades. Para isso, não basta expor a criança a diversos estímulos, é preciso organizar sua atividade, operando em suas atitudes perante o mundo e, com isso, determinar seu psiquismo e sua consciência. O educador deve dirigir ou controlar racionalmente esse processo e nunca preconizar a espontaneidade e a passividade, e fazer com que a intervenção pedagógica ocorra de acordo com as particularidades de cada idade ou período do desenvolvimento infantil.

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