O SEMINÁRIO EDUCAÇÃO

A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos (Saviani, 1997) bem como o trabalho pois e por meio da educação e do trabalho que o ser humano constrói sua identidade e garante sua sobrevivência, ambas as duas são consideradas atividades vitais, que diferente dos animais, os seres humanos fazem dela objeto da própria vontade de maneira livre e consciente. O trabalho e a educação têm como função social humanizar este ser que em bora sendo da espécie humana precisa tornar se humano. Apropriar-se destas duas atividades humanas é determinar que tipo de pessoas e consequentemente de sociedade queremos construir.

O capitalismo ao se apropriar do trabalho passou a negar a essência humana, transformando tanto o ser humano como suas atividades (trabalho e educação) em mercadoria. Ação está chamada por Marx de alienação, o que leva a negação da essência humana do homem.

Ao refletir sobre este processo de alienação capitalista, levando em consideração que vivemos em uma sociedade de disputa de classes, fica claro que temos dois tipos de trabalho e de educação e que existe uma grande diferença entre desenvolvimento e econômico e transformação social. A seguir vou fazer uma breve explanação a respeito destas diferenças:

1. Trabalho humano e trabalho alienando: como já descrito acima o trabalho a alienado consiste na negação da essência humana, privando o se humano de sua liberdade e consciência transformando-o em mercadoria e o colocando em um estilo de vida que o desumaniza. Já o trabalho humano, como próprio nome sugere ele tem a função de humanizar, ou seja, valoriza a essência humana e por isto é livre e consciente.
2. Educação capitalista e educação libertadora: a educação faz parte da atividade humana é por meio dela que preservamos e construímos a cultura humana e assim garantimos que os conhecimentos produzido pela humanidade sejam passados de geração em geração podendo assim ser aprimorados, o que vem a contribui para construção de uma sociedade mais humana onde possamos ter uma vida livre e consciente , este e educação é libertadora. Já educação capitalista tem por objetivo negar a humanidade (ou há uma parcela significativa dela) o conhecimento humano culturalmente construído, formando assim os seres humanos conforme seus desejo e necessidade. Assim como o trabalho a educação também passa a ser mercadoria a qual se tem acesso aqueles que podem pagar por ela, porem não basta capital econômico é preciso “capital social”, ou seja, pertencer há uma classe social a qual segundo a sociedade capitalista tem direto a educação. Aos que não tem direto e ou não podem pagar pela educação acabam por viver uma vida sem consciência e liberdade.
3. Desenvolvimento e econômico e transformação social. Muitas vezes o desenvolvimento econômico é confundido com transformação social, porem numa sociedade de classes fica claro que estes conceitos são diferentes e ate opostos, basta ver que mesmo nos países ricos temos grandes diferenças sociais. O desenvolvimento econômico visa a penas favorecer uma parcela da população gerando assim uma enorme concentração de renda nas mãos de menos de 10% da população mundial garantindo assim a manutenção da estrutura social capitalista. Ao falarmos de transformação social como o próprio nome diz, nos referimos a uma mudança na estrutura da sociedade na garantia de acesso a educação aos meios de produção (trabalho livre), o seja na construção de uma sociedade humanamente livre.

Conclusão

Sendo a educação e o trabalho essência humana, e vendo que ambos são atividade vitais para humanidade e que a podemos então dizer que ambos são completares, ou seja, que o trabalho é educativo educação é trabalho.(Dia o motivo de ambos serem transformados em mercadoria) Por isso a escola em quanto instituição educativa é o grande foco de atuação de capitalismo, pois  ele é consciente de que partir do momento em que a escola cumpra sua função social  de humanizar a população garantindo assim o acesso ao saber sistematizado, teremos uma transformação social e o enfraquecimento desta sociedade pautada na luta de classes e no desenvolvimento econômico elitista.

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