O estágio supervisionado: concepções e práticas em campo

O estágio supervisionado: concepções e práticas em campo

1- Introdução

O estágio é um período muito importante, pois é a formação inicial dos professores, colocar em prática as teorias estudadas, torna-las de fato algo significativo para nossas crianças. Os teóricos estudados, como Libâneo, Helm, Beneke, Saviane e dentro outros, norteiam as pesquisas para se alcançar o ensino, o estágio é a melhor forma para colocar em prática buscando em campo a pesquisa, concepções, questionadora, em busca de melhor aprendizagem.

Nesse sentido, o estágio proporciona a construção de atitudes críticas e reflexivas na questão do processo de ensino e aprendizagem. Com isso, a nossa pesquisa, tem como objetivo, mostrar como é a realidade do ensino em uma escola particular, frisando bem, o método de ensino e a forma que as professoras dirige a sua aula, lembrando que a intenção não é de comparação, mas sim de diferenças entre o público e particular.

A primeira parte mostramos a etnografia da escola, em seguida procuramos relatar o corpo dirigente da rede de ensino, frisando como é o trabalho do coordenador.

Logo em seguida, faremos um relato das turmas, que foram realizadas os estágios e considerações finais, biografia e anexos.

2- Pesquisas Etnográficas

A pesquisa foi realizada na rede particular situada no Parque Oeste Industrial, Goiânia. A escola é composta por 18 salas climatizadas, sendo cinco salas de educação infantil, seis salas de educação fundamental I, seis salas de fundamental II e uma sala reservada para o período integral, consta também uma sala de cinema e outra de informática. O pátio da escola é usado para a realização das aulas de educação física, pois a mesma não possui quadra de esporte. A escola possui dois parques a onde são realizadas as recreações das crianças. Possui 12 banheiros, sendo dois para banho, um exclusivo somente para o integral e o restante para o uso diário.

A gestão escolar e de responsabilidade do coordenador que este sempre presente revisando todas as aulas das professoras olhando seus trabalhos, pois nenhuma atividade e passada sem sua revisão sobre o que será dado. Em 30 de novembro de 2002, a Escola Castelinho Mágico, iniciou suas atividades pedagógicas juntas aos alunos da Educação infantil e Ensino Fundamento, sempre objetivando manter no pensamento sobre a educação no Brasil. A sua fundação desenvolveu um projeto pedagógico fundamentado em princípios que possibilitam a formação de indivíduos autônomos moral e intelectual, capazes de atuar, transformar e criar novas praticas culturais e sócias. A cerca das muitas oportunidades de conhecimento e reflexão disponibilidades em nosso cotidiano sociocultural, afirma Helm. Beneke (2005,p.15):

Se não instigarmos as crianças a pensar, tal fato poderá concretizar-se. Se as crianças não receberam a chance de se tornarem curiosas e de descobrir respostas para suas perguntas, elas não se verão como aprendizes de sucesso, ou não considerarão a escola um lugar em que podem aprender algo interessante ou relevante. Ao final do processo, sua curiosidade intelectual morrerá.

Temos visto, que organização desta escola, visa pela democracia, sendo ela não apenas como sistema politico ou uma forma de organização.

“Democracia não apenas uma ideia, e um ideal atingir, mas e um modo concreto de vida, um processo de experiência que vai enriquecendo o próprio processo, o qual, desta forma, avança.”(DEWEY,apud NEUTZLG,1984,p.87).

A participação familiar e muito importante para escola, e sempre a coordenação acompanha a democracia. Pressupõe uma possibilidade de participação de todos como um processo decisório, de dizem respeito a sua vida cotidiana, ou seja, em casa, na escola, no bairro, etc.

3- O Estágio

O presente trabalho foi constituído a partir das vivencias, proporcionadas pelo curso de pedagogia, principalmente na realização do estagio supervisionado, no ensino fundamento, nas turmas do 1ª ao 3ª ano.

As salas são todas climatizadas; e decoradas no início de janeiro pelos professores, que deixa tudo organizado para a aula, mas também deixa uma área reservada para exposição das atividades de cada aluno.

O 1ª ano e composta por 18 alunos, como mencionado, a sala é decorada, o quadro de giz. A professora utiliza a metodologia tradicional, que impõe muito sobre os alunos com cobranças, porem, foi possível perceber a cobrança em cima da professora, por se tratar de uma série de alfabetização. A discente está na escola desde que a mesma foi criada; tanto os pais, quanto a parte dirigente tem confiança no seu trabalho. A professora trabalha com fichas de leitura, que vão para casa duas vezes na semana, o mais interessante foi ver que todas as crianças escreve de lapiseira.

O 2 ª ano é da mesma forma, uma professora com a metodologia tradicional, pois ate as atividades dada por ela, são determinada a cor da pintura, as atividades devem ser feita da forma que ela pedir. O que mais chamou atenção, foi que, a professora tem uma borracha muito grande, é com ela que são apagadas as atividades mal feitas pelas crianças, no qual temem a borracha da professora

O 3ª ano uma professora mais tranquila, um pouco desorganizada, utiliza um vocabulário menos formal, busca fugir dos livros impostos, dando aulas diferenciadas, montado projetos para serem realizados com os alunos.

A pedagogia acredita na igualdade essencial entre o homem: a de serem livres, e essa igualdade vão servir de essência respaldando o surgimento dos sistemas nacionais de ensino, que por sua vez, foram fundamentais para proporcionar a escolarização para todos:

“Esse ensino tradicional que ainda predomina hoje nas escolas se constituiu após a revolução industrial e se implantou nos chamados sistemas nacionais de ensino, configurando amplas redes oficiais criados a partir de meados do século passado, no momento em que, consolidado o poder burguês, aciona-se a escola redentora da humanidade universal, gratuita e obrigatória, como um instrumento de consolidação da ordem democrática,” (Saviani, 1991 – p. 54)

As crianças se tornam presas, não tem liberdade de expressão, de comunicação e não a mediação do professor com o aluno, sempre o professor como centro, infelizmente as escolas ainda utilizam esse método tradicional.

O ensino tem, portanto, de acordo com