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O que é antropologia e educação?

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Por:   •  24/8/2014  •  Tese  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  451 Visualizações

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O que é Antropologia e Educação?

São duas disciplinas muito distintas. Antropologia é uma disciplina que se preocupou em construir um discurso sobre outro, há um momento na história da humanidade em que há um avanço muito grande do processo de colonização e o primeiro momento de colonização resultou numa grande violência em torno dos povos que foram colonizados depois desse momento houve um avanço muito grande na ciência pensando como se daria o contato entre os povos sem essa violência física. Então a antropologia são métodos, abordagens que foram desenvolvidas na busca do homem ocidental principalmente europeu em contato com outros que não faziam parte deste mundo europeu da época. Tem-se um momento em que a antropologia se estrutura pensando esse outro, ela foi usada para o processo da dominação, mas ela se desprendeu dessa sua origem, pelo processo da critica que se supera essas condições.

Hoje ela é uma disciplina preocupada com o outro em permitir que esse outro seja compreendido na sua essência numa sociedade que é plural nós tem grupos específicos, que tem culturas especificas, antropologia é uma prática social.

Pedagogia tem finalidade da prática social exige a abordagem desse outro para sua transformação, elas tem interesse distintos.

E se aproximam por conta de uma necessidade da pedagogia de se apropriar de métodos e entendimentos de quem é esse aluno de quem é esse professor e ai sim a oportunidade de se ter um diálogo permanente. Essa prática tem como objetivo a emancipação.

Quem são os grandes pensadores nessa área?

Primeiro precisamos entender alguns conceitos.

Primeiros conceitos

Cultura – compreender o que é essa cultura sob o ponto de visto antropológico

Relativismo cultural – esse conceito permite ao pesquisador olhar a comunidade e não cobrar dela aquilo que ela não tem. Eu penso a partir das minhas referencias. Isso me impede de enxergar o outro inteiramente.

Como nosso processo que eu tenho que caminhar do outro, abordagem do intelectual Darcy Ribeiro –Reitor de Brasília ,no campo da educação.

Célestin Frenet – francês que no dá um bom aporte.

Paulo Freire – educador, pedagogista e filósofo brasileiro

Anisio Teixeira – educador

Encontro do Darcy Ribeiro com o Anisio Teixeira, o antropólogo e o educador.

Papalagui - é uma abordagem da nossa cultura na perspectiva de um indigena, o indígena se apropria dos métodos de discrição da sociedade ocidental, chamando a atenção nossa para métodos que nós não damos conta.

Ele se surpreende com questões que são estranhas para a cultura dele e que são naturalizadas na nossa. Ex.; Deus nosso diferente do Deus do Papalagui é o Deus do dinheiro, nós valorizamos a nossa cabeça e é a única que fica descoberta.

Papalagui faz um estranhamento sobre que o homem planta e não come o que planta.

Conceitos sobre alguns estranhamentos – Este teste foi feito em 1940, foi uma pesquisa realizada para compreender a sociedade do reino unido. Ali se tem na verdade um conjunto de padrões de comportamentos, formas de se lidar com o nosso cotidiano, e atualmente se pensou se vale a pena educar com a palmada, se o castigo tem algum valor educativo, temos isso incorporado no processo educativo se vale a pena.

Pergunta-se “a vara de marmelo” – intenso sofrimento para as crianças que levavam esse castigo nas pernas, nosso retrato, se somos mais conservadores mais liberais é se ter consciência de si mesmo, da maneira de como nós agimos socialmente. Ao se dar conta de tais aspectos e se ter uma visão critica irá nos revelar de fato como nós somos.

Não há um certo e um errado num padrão cultural, deve-se ter essa diferença.

A antropologia depois de muito investigar essa outra cultura diferente da nossa se tem uma intereza em si mesma (livro do Roque Laraia).

Conceito Cultura ele é que vai nos dar sustentação pra nós termos essa aproximação epistemológica do conceito do outro.

Conceito etnocentrismo – É um auto reconhecimento, a antropologia no momento que se deu conta que olhava pra esse outro e se perguntava porque toda a sociedade humana tem que se passar por esses padrões. Foi preciso pensar que era necessário colocar nossos valores em suspensão – mostrar-se sem preconceitos, para que o outro veja realmente como nós somos. Todo povo é etnocêntrico. Os enau enaues contam que eles estavam dentro de uma pedra e um pica-pau picou essa pedra e ele saiu, ele é o homem primeiro, já nós achamos que nós somos os primeiros que viemos de Adão e Eva. Essa condição de ser o primeiro é o traço que toda cultura tem.

Se o professor que vai lidar com os alunos não se de conta que ele seja um etnocêntrico ele não vai permitir que os alunos sejam diferentes dele.

É preciso olhar o outro para se pensar a diferença, o outro é fonte de transformação do eu.

Nós temos que ter clareza que não é uma concessão nossa permitir o que o outro seja o que ele é, todas as diferenças, credo, raça, etnia, orientação sexual, cor, cultura essas diferenças não é uma concessão

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