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O trabalho do professor no espaço educacional, claramente o relacionamento do professor com o aluno na sala de aula

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Por:   •  12/3/2014  •  Artigo  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  816 Visualizações

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Venho através desse texto mostrar o trabalho do pedagogo no espaço educativo, deixando clara a relação do professor com o aluno em sala de aula. Na abordagem construtivista cabe ao professor promover aprendizagem do aluno para que esse possa construir o conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a depuração de idéias e descobertas. Antes de propor um plano que deverá ser resultado de um trabalho cooperativo dos que estão envolvidos na aprendizagem, o professor precisa conhecer as potencialidades dos seus alunos e suas experiências anteriores.

Ao mesmo tempo o professor é um eterno aprendiz, que realiza uma “leitura” e uma reflexão sobre sua própria pratica. Sua atitude transforma-se em um modelo para o educando uma vez que “vivencia e compartilha com os alunos a metodologia que está preconizada”(Valente, 1994:19)

A atitude do professor de propor diálogos cria condições para que a aprendizagem ocorra como um processo dinâmico, que envolva múltiplos elementos: a reflexão defendida por Dewey; a construção de conhecimento explicada por Piaget; a um ambiente em que o aluno é sujeito de aprendizagem, conforme Freire; e em que o professor atua como mediador, segundo o conceito de Zona Proximal do Desenvolvimento (ZPD) definida por Vygotsky.

É fundamental que alunos e professores se engajem em atividades de investigação que desencadeie uma reflexão sobre as experiências significativas que devem ser constantemente repensadas ou reconstruídas (Dewey, 1979).

A inclusão representa um avanço em relação ao movimento de integração social já adotado pela sociedade, que pressuponha o ajustamento da pessoa com deficiência para sua participação no processo educacional desenvolvido pelas escolas comuns regulares. A inclusão prevê uma reestruturação do sistema educacional, havendo mudanças estruturais, objetivando oferecer um espaço democrático e competente, onde se possa trabalhar com todos os educandos, sem distinção, baseando-se no principio que o respeito a diversidade deve ser desejada. A educação deve estar voltada para a pratica da cidadania, de forma dinâmica, valorizando e respeitando as diversidades dos alunos, estimulando os mesmos a construírem seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir sua própria cultura.

De acordo com a professora entrevistada, a maior dificuldade com os alunos portadores de deficiência a principio é a indefinição dos termos incluir e integrar, que por si só já é causa suficiente das dificuldades que o professor encontra para não só lhe lidar com alunos portadores de deficiência mas, também para o professor proporcionar algum avanço significativo nesse aluno. Em segundo plano quando e se é que ele consegue definir ou diferenciar a proposta de inclusão, surge no professor uma angustia, por que até então este sujeito estava na sala de aula (integração) como mais um que teve seus direitos garantidos, para a partir daí fazer parte (inclusão). Surgem então as maiores dificuldades: atendimento educacional especializado, acessibilidade, quantidades de alunos, apoio pedagógico e familiar.

Num pais como o Brasil a diversidade lingüística é comum, o professor precisa ter clareza do que é a norma culta da linguagem e as variações que essa linguagem sofre com os fatores, tempo e espaço. Tempo por que tanto a língua, quanto a linguagem se transformam de acordo com as necessidades de comunicação e através dos meios que a ela favorecem, e espaço por que culturalmente essa língua se configura através da necessidade e das influências que em cada sociedade ou espaço lhes é oferecido. Para que qualquer ser humano aprenda o principal pressuposto é a predisposição para aprender, entretanto o aluno precisa ser incentivado, neste caso a afetividade e o relacionamento de confiança favorece bastante o aluno, principalmente o que apresenta dificuldade de aprendizagem. Não podemos avaliar o aluno somente por um aspecto, principalmente se considerarmos as nove inteligência postuladas por Paulo Freire. Cada aluno apresenta diferentes habilidades, configurando um sistema avaliativo que leve em consideração os vários aspectos que os alunos apresentam. O relatório de desenvolvimento pode não tão somente favorecer esse aspecto como também registrar o avanço deste aluno nos aspectos cognitivo social e emocional.

Aos professores no processo de inclusão, requer uma atuação baseada em princípios igualitários e a consciência de que a inclusão dos alunos com necessidades educacionais espaciais constitui direito fundamental. O aluno portador de deficiência tem sido alvo de discriminação social sendo a eles negados direitos básicos necessários a sua cidadania. A educação inclusiva tem a incumbência de contemplar objetivos individuais de cada um, desvinculando-se da concepção da qual todos os alunos devem atingir o mesmo objetivo. Ela redimensiona ações internas da escola, modificando o funcionamento para atender ao pluralismo cultural e busque respostas individuais para as necessidades de cada um, com a ação pedagógica centrada no aluno.

De acordo com o pedagogo é através da pedagogia que se faz um estudo mais detalhado dos alunos, os conhecendo melhor, dessa forma durante o decorrer do curso são abordados diversos teóricos que fizeram pesquisas com crianças em todas as suas fases de desenvolvimento. Entretanto conhecendo o estagio em que a criança se encontra, é que se podem inserir novas técnicas para dar prosseguimento no processo de ensino e aprendizagem.

Devemos trabalhar com diversas metodologias que desenvolva a oralidade do aluno e propor atividades desafiadoras que venham contribuir para o seu desenvolvimento como: roda de conversa, artes cênicas, apresentações, coreografias, musicas, debates, etc. o trabalho do pedagogo na escola facilita a harmonia entre os vario elos de educação como: o distanciamento de séries para séries e de disciplina para disciplina. Muitas vezes sem a presença de profissionais específicos o ensino acaba permanecendo fragmentado. O olhar pedagógico vem contribuir de forma significativa através da elaboração de projetos, planos de aula, rotina de trabalho, atividades lúdicas de forma integrada e interdisciplinar aproximando as disciplinas umas das outras, que geralmente são tratadas como arquivos separados.

Existem muitos alunos que sofrem em sua forma de falar, tenho uma aluna que veio de São Paulo e por ter o sotaque diferente os colegas sentem estranheza e volta e meia observo que alguns alunos riem da pronuncia de algumas palavras que essa aluna pronuncia, e quando isso ocorre, eu os questiono sobre o motivo do riso e friso sobre as diferentes formas de falar, que o Brasil é um país que fala a língua portuguesa e dependendo da região e do espaço

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