ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA FORMAÇÃO FUNDAMENTAL
Projeto de pesquisa: ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA FORMAÇÃO FUNDAMENTAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: silmira • 24/4/2014 • Projeto de pesquisa • 3.119 Palavras (13 Páginas) • 286 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
CRISTIANE NACHTIGAL DOS SANTOS RA: 344717
GRASIELA GRIESANG DHEIN RA: 341689
LEMUEL PINHEIRO DOS SANTOS RA: 346168
A BAPTISTARA 339535
NAIR NORACI DAVID RA 346342
Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos.
Tutor a Distância Professora. Maria Clodilte Pires Bastos
NOVO HAMBURGO, ABRIL DE 2014
INTRODUÇÃO
Falar da estrutura e organização do Sistema de Educação Brasileira é uma tarefa árdua, devido a sua complexa diversidade.
Para entendermos melhor o atual contexto da educação no Brasil, devemos contar com fatores de ordem econômica, social cultural entre outros.
No decorrer deste texto, serão explanados alguns conceitos e aspectos do Sistema de Ensino Brasileiro, sistematizando a forma que o mesmo se encontra neste momento.
Vejamos alguns conceitos que definem as características de Ensino Brasileiro:
* Pressupostos da análise/ conhecimento da Prática Pedagógica Escolar.
* Pressupostos positivistas/ funcionalistas/neoliberais.
* Pressupostos do materialismo histórico.
* Estrutura de Produção do ensino-aprendizagem na forma escolar.
* A divisão técnica do trabalho enquanto estrutura de produção e estrutura das relações sócias produtivas.
* O sistema de ensino brasileiro enquanto expressão da forma escolar de produzir o ensino-aprendizagem: limites e perspectivas.
* Os sistemas de ensino segundo a competência política administrativa.
* Trabalho coletivo e planejamento escolar institucional.
De posse destes dados, abrimos as discussões sobre ausência ou não de um sistema de ensino no Brasil, a despeito da utilização do termo "sistema de ensino", que segundo a legislação educacional brasileira, utiliza-o como um critério administrativo.
Dessa forma, são várias instituições de ensino interligadas por normas e leis educacionais, que o termo sistema de ensino se torna uma unidade.
Dessa maneira, o sistema de ensino mais amplo nada mais é do que a expressa da forma escolar de produzir o ensino-aprendizagem. Portanto, é necessário compreender que primeiro apareceram às escolas, para depois irem sendo percebidas e supridas as necessidades das formas peculiares de ensinar. A escola, mesmo sendo parte de uma organização mais ampla, é a base e a própria razão de ser desta organização.
Mantendo um olhar mais crítico sobre o sistema de ensino brasileiro, perceberemos que todas as mudanças do MEC sobre as LDBs, nada mais foram que reformas e aperfeiçoamentos do sistema, exatamente porque não tocaram na questão central que é a estrutura de produção do ensino-aprendizagem escolar. Não é apenas aumentando tempo de escolaridade, números de dias letivos no ano, alterando critérios de habilitação dos profissionais, normatizando a avaliação, que se altera a estrutura de produção. Por isso, também, não se alterou a estrutura de relações sociais de produção, isto é, a escola continua sendo um instrumento predominantemente controlado pelo Estado, portanto a serviço da reprodução das condições necessárias ao modelo vigente.
Não se trata, apenas, de assegurar o direito à participação, por exemplo, colocando na legislação essa possibilidade. É necessário que se modifique a estrutura de produção, para aflorar daí, outra estrutura de poder.
Portanto, sendo que a própria legislação determina que a responsabilidade de educar não seja exclusiva do Estado, mas também da Família e da Sociedade Civil, entende-se que a mesma deveria ser definida com mais clareza e objetividade, colocando em discussão um Projeto Educacional mais amplo e em níveis de abrangência diversos.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Criança mais cedo no primeiro ano
Assegurar a todas as crianças um tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade é a proposta do Ministério da Educação (MEC) com a implantação do ensino fundamental de nove anos. O programa prevê que aos seis anos de idade a criança esteja no 1º ano do ensino fundamental e termine esta primeira fase, ou seja, o 9º ano, aos 14 anos. A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2003 e a ser implementada a partir de 2004.
As escolas brasileiras tinham até 2010 para se adaptar ao novo formato do Ensino Fundamental, que agora passa há durar nove anos: a Pré-Escola será o novo 1.º ano. A medida busca minimizar diferenças entre o ensino público e o particular, além de diminuir a defasagem do sistema educacional brasileiro em relação a padrões internacionais. Educadores de todo o país perguntam-se: quais são as reais vantagens dessa mudança? Como aproveitar isso da melhor maneira possível?
É importante lembrar que quando se trata de crianças de sete anos ou mais de idade que nunca frequentaram a escola, essas já chegarão ao Ensino Fundamental de nove anos com uma significativa defasagem idade-série/ano. Assim, nos parece necessário analisar outras possibilidades de informação e, especialmente, criar programas de correção de fluxo escolar. No que se refere ao tempo escolar, pergunta-se: por que não organizar os anos escolares, principalmente os iniciais, em ciclos didáticos pedagógicos? Talvez tenha chegado o momento de os sistemas de ensino aprofundar os estudos sobre os ciclos de aprendizagem, diferenciados de séries ou anos de estudos. A implantação do Ensino Fundamental de nove anos supõe um período de transição para a necessária adequação às novas regras, o que, por sinal, está implícito na Lei nº 11.274/2006.
A professora ressalta que dependendo do grau de exigência, a criança pode sentir
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