OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO
Por: Paulo Paixão Vitty • 22/3/2022 • Trabalho acadêmico • 517 Palavras (3 Páginas) • 85 Visualizações
Os desafios da educação inclusiva, na perspectiva da identificação dos educandos autistas
O transtorno do espectro autista é um termo que engloba de uma forma geral um grupo de distúrbios de desenvolvimento do celebro. E refere-se a uma série de condições caracterizada por dificuldades em habilidades sociais, comunicação e por padrões restritos e repetitivos de vários comportamentos, interesses e atividades.
Esta termologia foi primeiramente publicada na edição do Manual de classificação de Doenças Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM-V (2014). Conhecido mais popularmente por autismo, o TEA está sendo mais abordado nas mídias atualmente, mas em se tratando historicamente é um tema relativamente novo.
A inclusão é um direito adquirido por lei, é dever da escola receber todos os educandos e dar todo suporte que esta necessidade precisar. O educando com TEA necessita de um atendimento especializado, pois para que haja aprendizado é preciso adequação tanto na pratica de ensino quanto do ambiente escolar. A partir das práticas pedagógicas inclusivas, que transpõem as dificuldades e barreiras que possam prejudicar e dificultar ainda mais a inserção deste educando na classe regular, dificultando assim a sua aprendizagem. A inclusão escolar trouxe a educação especial para dentro das escolas regulares, sendo uma grande conquista. A Constituição Federal de 1988 que nos eu Art. 208 é dedicado à educação, e diz que “o dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia do, seção III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL, 1988).
O profissional de educação precisa repensar o currículo com atividades pensadas nas especificidades do educando com TEA, é preciso avançar além das aulas, o atendimento especializado dentro da escola sempre será um diferencial, pois orientará o educador na sua pratica, como também trará uma outra visão do educando com TEA em outros ambientes que não é apenas sala de aula.
Segundo a teoria de Vygotsky, o processo de construção conjunta é continua do conhecimento passa a ser um caminho para a superação das dificuldades. Não existe uma receita pronta, ou nenhum método milagroso. Ter um educando com TEA, é ter a oportunidade de explorar novas experiências. De adaptar antigas praticas ás necessidades dos educandos. Para fazer a inclusão acontecer, precisamos ultrapassar algumas barreiras sejam visíveis ou invisíveis. E potencializar as capacidades dos educandos com TEA, não subestimando suas competências, buscar novos recursos, e utilizar o que já temos na escola. Ter uma parceria com a família e outros profissionais que atendam a este educando. A inclusão nãos e faz sozinha; é preciso muitas mãos, mas ao educador cabe o papel essencial de enxergar as possibilidades de cada educando além do seu diagnóstico, respeitando suas particularidades.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição (da) República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988 Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 07 de dezembro de 2021.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo Barreiras para a Aprendizagem. Educação Inclusiva. 8.ed, São Paulo: Saraiva, 2009.
MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar: o que é? Por que? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003/
Vygotsky LS. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1998.
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