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OS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  17/4/2017  •  Artigo  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  441 Visualizações

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NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO

Giovana Vezentini ¹

Resumo

     O texto a seguir tem como finalidade mostrar quais os principais níveis e desafios que levam a criança ao processo evolutivo de aprender a ler e a escrever considerando os níveis de leitura e escrita no processo de alfabetização. Aqui será mostrado qual o papel que o professor deve exercer diante do aluno, nas diferentes formas de ensinar seu próprio nome, um dos objetivos da alfabetização. Buscando apresentar considerações sobre o letramento. O artigo esta organizado da seguinte forma: primeiro será apresentado os níveis no processo de alfabetização, concluindo com algumas considerações finais e as referências bibliográficas.

Palavras - chave: Escrita – Aluno – Níveis

1. Giovana Vezentini, acadêmica do Curso de Pedagogia na Universidade de Caxias do Sul.

INTRODUÇÃO

A partir da Psicogênese da língua escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no ano de 2001, definiram o processo pelo qual a criança aprende a ler e a escrever em cinco níveis.  Os níveis apresentados pela psicogênese são: o nível um - como hipótese pré-silábica, também chamada de, a faze das garatujas; o nível dois -  como intermediário I; nível três - como hipótese silábica; nível quatro - como hipótese silábico-alfabética ou intermediário II; nível cinco - como hipótese alfabética, os mesmos serão descritos ao longo do presente texto.

     A alfabetização é entendida como a aquisição do sistema convencional da escrita e é a partir do contexto de práticas sociais de leitura que pode ser desenvolvida a aprendizagem com o sistema de escrita.

Entende-se como alfabetizada a criança que dominou a base alfabética do sistema de escrita, que lê com compreensão e escreve textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo que apresentem erros de ortografia (EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY, 2001, pág, 32)

 

   O letramento para SOARES introduziu o termo na linguagem da educação a sua necessidade de configurar, nomear suas praticas e seus níveis de aprendizagem da língua escrita seguido do processo de alfabetização.

   

                                 

PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO

   

     A escola é um espaço para que o aluno desenvolva seu conhecimento e aprendizagem, o responsável por ensinar é o professor, que vai transmitir através de sua metodologia o que o aluno precisa aprender. Uma das formas que o aluno compreendera o ensino é não se preocupando com sua nota, pois desta maneira não aprende.

     O aluno elabora suposições em relação do processo de construção de leitura e escrita, se baseando na compreensão que o aluno possui desses processos.

 

As crianças não aprendem simplesmente porque vêem os outros ler e escrever e sim porque tentam compreender que classe de atividade é essa. As crianças não aprendem simplesmente porque vêem letras escritas e sim porque se propõem a compreender porque essas marcas gráficas são diferentes das outras. As crianças não aprendem apenas por terem lápis e papel a disposição, e sim porque buscam compreender o que é que se pode obter com esses instrumentos. Em resumo: não aprendem simplesmente porque vêem e escutam, e sim porque elaboram o que recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhe oferece. (EMILIA FERREIRO, 2001, p. 26). 

   Assim como Emilia relata acima, o aluno não aprende só porque o professor lê e escreve todas as normas de alfabetização, há um processo atrás de toda essa questão. São nesses processos que os alunos irão elaborar novas suposições e novas questões que serão respondidas pelos professores de cada aluno em suas evoluções.

    De acordo com a psicogênese da língua escrita, elaborada por Ferreiro no ano de 2001, o ser humano constrói a aprendizagem da leitura da escrita, passando por cinco níveis:

  1. No primeiro nível de aprendizagem o aluno utiliza letras do próprio nome para escrever qualquer palavra que lhe é solicitada, ele não estabelece uma ligação entre a fala e a escrita, interpreta o nome dos objetos como que: coisas pequenas devem ter a escrita pequena e coisas grandes devem ter a escrita grande, apenas o aluno entende e sabe o que ele quis escrever e esse nível também é chamado de faze das garatujas onde o aluno representa as coisas e objetos a partir de rabiscos e traçados lineares com formas diferentes.Uma estratégia que podem ser analisadas seria como que o aluno vê os símbolos que estão expostos na atividade.
  2. No segundo nível o aluno já mostra um interesse para escrever seu próprio nome e palavras que consegue gravar, existe uma relação entre a pronúncia e a escrita, tem base na variedade de caracteres e nas quantidades mínimas. É possível fazer uma ligação entre a escrita e a pronuncia de cada letra com a palavra.
  3. O terceiro nível nos remete a compreensão dos valores sonoros convencionais das letras, o aluno supõe que para cada silaba oral corresponde a uma letra ou sinal, a escrita representa a fala e que nas frases ele pode escrever uma letra para cada palavra. Com o aluno pode-se fazer a organização das palavras e formar um vinculo com o objeto.
  4.   Com o quarto nível o aluno já sabe escrever algumas palavras, combinando só vogais ou consoantes, com uma escrita socializável, começa a fazer uma leitura não global e/ou uma leitura termo a termo e iniciando assim a superação do terceiro nível. Como é feito p processo de separação das palavras, quando é necessária essa separação.
  5.  E por fim o quinto nível que faz a compreensão de todos os níveis, conhecendo assim o valor sonoro de todas ou de quase todas as letras, o modo de construção do código de escrita e que a escrita tem uma função social que nada mais é do que a nossa comunicação. A estratégia a ser usada neste nível é como podemos identificar a fala da escrita. Explicando para o aluno que falamos de um jeito diferente de como se escreve as palavras, frases e textos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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