Os Fundamentos Metodológicos da Língua Portuguesa
Por: liaes • 25/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.472 Palavras (6 Páginas) • 270 Visualizações
SUMÁRIO
Etapa 3 – Variação linguística: conceito. As variedades do português brasileiro/ preconceito linguístico: o que é e como combatê-lo.
• Resumo 4
• Mapa de diferenças linguísticas 5
Etapa 4 – O tratamento da oralidade e da escrita no ensino da língua portuguesa: usos e formas.
• Resumo 6
• Sequência didática 7
Bibliografia 9
Etapa 3: Variação linguística: conceito. As variedades do português brasileiro/ preconceito linguístico: o que é e como combatê-lo.
• Elaborar um resumo sobre o tema variação linguística, língua e fala, fatos linguísticos, as variedades do português brasileiro, o preconceito linguístico, a norma e o conceito de erro e o papel da escola no ensino da norma padrão.
Sabemos que a Linguagem é a representação do pensamento e que, por meio de símbolos, sinais ou códigos, fazemos a comunicação, que existe de duas formas na linguagem: verbal e não verbal. A linguagem não é apenas uma expressão do pensamento ou apenas um instrumento de comunicação, mas, é a forma de interação social, dando poder ao homem de se relacionar socialmente, expressar e compartilhar suas ideias e seus conhecimentos. A língua faz parte da vertente verbal da linguagem, que é formada por palavras, possuindo regras e combinações para que promova a interação entre as pessoas.
Como a língua é viva, ocorrem as Variações Linguísticas, que são as modificações ocorridas na língua, causadas pela influência de condição social, regiões do país, histórico/cultural. Devemos compreender que todas as línguas possuem as suas variações e estas acontecem naturalmente, pois acompanham as variações sociais, visto isso, não se pode determinar um certo e um errado dentro da língua antes de analisarmos as suas variações e contextos incluídos. A variação linguística estuda as diferenças da língua, pois ela é diversificada e heterogênea.
As variações linguísticas ocorrem em diferentes contextos, existindo a variação padrão, variação informal, variação coloquial, variação sócio-cultural, variação regional/geográfica, variação histórica, variação técnica/jargão e atualmente, variação da internet.
Na língua, nossa forma de expressão maior é a fala, que nos possibilita a interação com os demais indivíduos do entorno, face a face, e podemos expressar instantaneamente os pensamentos através das palavras e pode-se observar a reação do receptor da mensagem na hora em que é expressa. Já a escrita é aquela que promove a comunicação a distancia, sendo um processo que pode ser construído anteriormente e até mesmo, se não escrito, modificado no decorrer da escrita, porém, não contem os demais complementos da língua, podendo ocorrer desentendidos por conta da dificuldade de identificar a intenção daquele que escreve.
Para a escola, não é de sua responsabilidade total ensinar a linguagem verbal, pois esta se aprende nos contatos sociais, inclusive dentro da escola, porém, não possui um conteúdo específico pois, aprende-se a teoria na prática das relações, e a escola aperfeiçoa e complementa seus fundamentos, apresentando as normas cultas da linguagem, pois será utilizada no futuro e tem o seu valor e necessidade, portanto, dominar a linguagem escrita é fundamental para se exercer a cidadania e a partir disso, o sujeito constrói conhecimentos e amplia sua visão de mundo.
O ensino da linguagem, verbal e não verbal, deve ser recheado de estratégias e metodologias, ministrado de forma lúdica para que seja compreendido seus detalhes e regras e, trabalhado de forma dinâmica e divertida, o objetivo do educador e da escola será atingido e não causará traumas aos alunos e alcance uma aprendizagem efetiva. A escola deve aceitar a criança de acordo com seu contexto de vida, sua cultura, forma de expressão e costumes, não deixando de lado o ensino das normas e regras da língua, demonstrando as diferentes situações de comunicação e sem preconceitos com nenhuma forma de se comunicar. Para isso, os professores devem planejar suas aulas de maneira que em sua prática pedagógica contenham a apresentação de diferentes gêneros textuais, contextualizando os conteúdos com a realidade dos alunos.
• Elaborar um mapa do Brasil com as regiões demarcadas. Verificar os falares das diferentes regiões (fazer uma legenda identificando a região e exemplificando com termos/vocabulário e expressões locais).
Etapa 4: O tratamento da oralidade e da escrita no ensino da língua portuguesa: usos e formas.
• Elaborar um resumo dos tópicos principais.
No texto de Maria Lúcia de Castro Gomes, todo embasado nos PCN’s, são abordadas as habilidades de comunicação, as que podem e são necessárias para ser trabalhadas na sala de aula, sendo as habilidades de fala, audição, escrita e leitura, enfatizando metodologias de ensino da Língua Portuguesa com um novo processo e forma. Essas habilidades são tratadas de forma coerente e contextualizam com a realidade das escolas, sendo o objetivo principal, o ensino-aprendizagem e as práticas sociais da linguagem, bem como, a aprendizagem da língua materna.
A escola, por tanto, deve ensinar a língua portuguesa de maneira que respeite as diferenças e apresente as variações existentes no país, levando a reflexão dos alunos sobre as diferenças sociais, econômicas e culturais do país, porém, a língua portuguesa em sua norma padrão não deve nunca ser esquecida. Para isso, o ensino deve abordar formas de oralidade, usos e formas, contextos incluídos nas palavras, mostrando essa diversidade, respeitando-as e promovendo aos alunos uma maio habilidade de relacionamentos e aprimoramento das competências e conhecimentos, envolvendo todos os contextos comunicativos para que os alunos desenvolvam um potencial linguístico acessível para facilitar sua comunicação com as diferentes situações, isso tudo de acordo com as propostas
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