Os Quatros Principais Tipos de Conhecimentos
Por: LEILANEQUEIROZ • 14/9/2020 • Trabalho acadêmico • 853 Palavras (4 Páginas) • 248 Visualizações
Os Quatros Principais Tipos de Conhecimentos
OLIVEIRA, Elaine Ferreira de. Apostila de Metodologia Científica. Anápolis, GO:
Universidade Estadual de Goiás, 2016.
MILANO, Lydia Godoy. Metodologia do trabalho científico. Anápolis: Universidade
Estadual de Goiás, 2015.
Os textos das autoras Oliveira e Milano, abordam quatro principais tipos de
conhecimentos, que são eles: conhecimento filosófico, conhecimento científico,
conhecimento popular também denominado em Senso Comum ou empírico e
conhecimento religioso. O homem vem construindo sua cultura, seu jeito de ser, sua
história. Cada um deles, dentro de seu escopo, possui o mesmo objetivo: responder às
nossas dúvidas atuais e criar novas dúvidas.
Para a realização da resenha do texto APOSTILA DE METODOLOGIA
CIENTÍFICA, da autora Oliveira, foi realizado pela a unidade 4, da página 11 a 14 e o
texto Metodologia do trabalho científico, da autora Milano, foi realizado pela a unidade 1:
Tipos de conhecimentos, da página 09 a 15.
Todo conhecimento é construído, elaborado em certo tempo e espaço, isto é, num
determinado tempo-histórico e numa determinada sociedade, de forma que o homem
sempre buscou e ainda busca dar respostas aos vários fenômenos da natureza e da vida,
sobretudo, sabe que o homem não consegue viver sem respostas.
Conforme Milano, “o senso comum é uma forma de conhecimento apreendido por
meio das experiências empíricas e por observações imediatas na vida cotidiana. Esse tipo
de conhecimento não busca explicações de suas causas ou explicações científicas.”
Entende que “nem sempre o conhecimento do senso comum é errado, mas as pessoas
não sabem explicar o porquê de tal conhecimento.” Por exemplo: muitas pessoas sabem
que em tempos de chuvas com trovoadas e raios não devemos nos esconder debaixo de
árvores, pois estaremos atraindo para nós uma descarga elétrica – o raio, no entanto, não
sabem explicar cientificamente este tipo de fenômeno.
Conforme os textos de Oliveira e Milano, o conhecimento religioso também
chamado de conhecimento teológico é sustentado pela fé religiosa, ou seja, a crença de
que todos os fenômenos acontecem pela vontade de entidades ou energias
sobrenaturais. Por esse motivo, o conhecimento religioso apresenta explicações
dogmáticas que não podem ser refutadas. Ao redor do mundo, o conhecimento religioso é
organizado em diferentes religiões que possuem seus próprios conjuntos de crenças,
rituais e códigos morais, a exemplo do cristianismo, islamismo, hinduísmo, judaísmo, etc.
A Filosofia e Ciência são irmãs: nasceu na Grécia, mesma época
(aproximadamente seis séculos antes de Cristo) e com o mesmo objetivo: a busca da
verdade. Ambas buscam uma sistematização do conhecimento. As duas caminharam
praticamente juntas. As perguntas que a Filosofia tenta responder são diferentes daquelas
que a Ciência consegue responder. Enquanto a Ciência é fortemente baseada em fatos,
tentando estabelecer leis e padrões, a Filosofia é especulativa, baseada principalmente na
argumentação. Perguntas como “Porque um corpo cai?” ou “Porque alguém morre?” ou
ainda “Como prolongar a vida?” são objetos de estudo da Ciência. Perguntas como
“Existe alma?” ou “Se as almas existem como se ligam ao corpo” ou ainda “Até que ponto
a eutanásia é um procedimento ético” são objetos de estudo da Filosofia.
Portanto podemos dizer que o conhecimento humano, começou com a filosofia. Se
a filosofia se ocupou e ainda se ocupa de compreender a realidade, ou seja, o que é real,
o que existe: o mundo, o homem, a sociedade, a natureza etc. Como a realidade é um
todo inseparável, dificilmente compreenderíamos esse todo. Então, para compreender,
separa-se em partes o todo, surgindo, portanto, diferentes disciplinas denominadas
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