Os Recursos Didáticos e Suas Utilizações
Por: Letícia Andrade • 19/4/2016 • Relatório de pesquisa • 2.542 Palavras (11 Páginas) • 240 Visualizações
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO
II – REFERENCIAL TEÓRICO
III – APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
IV - CONCLUSÃO
V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VI – ANEXOS
I – INTRODUÇÃO
Todos nós passamos por diversas fases em nossas vidas, iniciando na infância e concretizando o fim do ciclo na velhice. Embasado nesse ciclo de vida notamos o quão significante é cada etapa e cada processo de desenvolvimento, e que de certa forma, no decorrer do tempo ao menos paramos para pensar o quão importante é ou foi cada fase em nossas vidas.
Uma reflexão diante a velhice é que sempre o idoso é o próximo e não si mesmo, o que você diz sobre outro é exatamente o que ele enxerga e acredita que é. Isso se dá porque o idoso propriamente dito se define pelo olhar do outro, ou seja, as definições que uma pessoa que não considera velha diz a respeito da outra que na sua visão é.
Alguns importantes e grandes psicólogos seguiam uma teoria a respeito da velhice, mas foram poucos que estudaram a fundo essa fase de conclusão da vida. Freud considerado o pai da Psicanálise tinha uma visão negativa em relação aos idosos, posicionando que após os 40 anos de idades as pessoas, por ele já consideradas velhas, não eram mais educáveis e que o percurso de volta infância era longo demais. Outro psicólogo, Karl Abraham discordou de Freud, dizendo que seus pacientes com mais de 50 anos de idade concluiu o tratamento de forma surpreendentemente.
Ainda sobre os psicólogos que estudaram a velhice, contamos com Balier que defendeu que a velhice traz consigo um sentimento de desvalorização, e em geral esses psicanalistas acreditam que o sujeito da ação não envelhece, independente se é velho ou não na teoria lógica. Foi com Erik Erikson que se pode ter uma percepção mais nítida e complexa sobre a velhice, com o desenvolvimento criado por ele dos cinco estágios de desenvolvimento, desde o nascimento até a fase da velhice, onde postulou três fases na então chamada por ele: adultividade.
A velhice introduzida aqui, dispõe de teorias de diferentes pontos de vista e que inevitavelmente todos iremos percorrê-la, não existe um segredo para se ter uma velhice feliz, mas se aceitar e se considerar parte integra do meio social e com experiências vividas riquíssimas é o fundamental para ser um idoso feliz e saudável, aceitar-se em todas as idades é essencial, mas na velhice se torna uma questão existencial.
II – REFERENCIAL TEÓRICO
O envelhecimento, em termos gerais, é definido como um processo que acompanha o ser do nascimento até a morte, onde muitas das vezes o sujeito já não se pode cuidar, aspirando aos cuidados de uma segunda pessoa, não podendo, portanto ter uma vida independente.
Erik Erikson foi um importante psicanalista que modificou a teoria de Sigmund Freud sobre o desenvolvimento psicossexual como resultado dos experimentos advindos da sócio psicologia e antropologia moderna.
Erikson desenvolveu oito etapas do desenvolvimento humano sendo que, em cada uma, o indivíduo tem que superar uma tarefa psicossocial. Segundo Erikson, a tarefa global do indivíduo é adquirir uma característica positiva à medida que avança de uma etapa para a seguinte, passando então pelas fases do desenvolvimento propostos por ele.
A formação da identidade não começa nem termina com a adolescência, pois é um processo que dura toda a vida, de suas teorias elaboradas em 8 fases, duas são as mais importante considerando o assunto aqui abordado, sendo elas, a 7º fase intitulada de Generatividade x Estagnação e a 8º e ultima nomeada por Integridade x Desespero. Nessas fases o indivíduo preocupa com os valores que conseguiu transmitir para suas gerações, sendo ela, filhos, netos, sobrinhos, entre outros. Pensa-se no que deixou de si para os outros e caso isso não aconteça, a pessoa acredita que sua vida não foi produtiva. Já na última fase o idoso reflete sobre sua vida, tudo o que fez e o que poderia ter feito. Esse momento é caracterizado de diferentes formas, pois cada pessoa o recebe e o interpreta de um modo, podendo ser ele frustrante ou ainda de sonhos e vontade de encarar novos desafios.
Na última fase vivenciada pelo idoso, suas memórias, aspectos físicos e necessidades são semelhantes às características que predominam a fase da infância.
Um ciclo sem alterações quando não rompido por alguma fatalidade é vivenciado por todos nós, sendo ele caracterizado como Erikson definiu ou não, o fato é que independentes das teorias já elaboradas, idosos são especiais e merecem respeito e cuidados específicos.
III – APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Lar de Idosos Eurípedes Barsanulfo (LIEB) foi fundado em 06 de novembro de 1998, na cidade de Franca interior de São Paulo, por um grupo de pessoas voluntárias, sensibilizadas com a situação em que vários idosos se encontravam na condição de abandono (devido ao fechamento de instituições que funcionavam clandestinamente). Assim, o Lar surgiu com a finalidade de abrigar idosos remanescentes de outra entidade, com o objetivo de atender idosos carentes em caráter permanente, provendo suas necessidades básicas como alimentação, vestuário, assistência médica, moradia com adaptações do ambiente físico e equipamentos necessários para o seu bem estar.
A sua antiga sede funcionava no Parque São Jorge, através de uma parceria estabelecida com o poder público a Entidade conseguiu um terreno no Jardim Santa Mônica, onde construiu sua nova sede que está sendo ampliada para aumentar a capacidade de atendimento. O Lar de Idosos Eurípedes Barsanulfo é uma organização constituída sob a forma de associação civil, sem fins econômicos e de duração por tempo indeterminado, tendo como finalidades:
•Abrigar em caráter permanente pessoas idosas, pobres, desamparadas, incapazes de prover o seu próprio sustento, sem qualquer discriminação de sexo, cor, raça, nacionalidade, crença religiosa ou filiação política, assegurando-lhes tratamento equânime e cristão;
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