PAINEL II – ANÁLISE DA SOCIEDADE MIDIATIZADA
Por: brunomiron • 22/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.134 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES CIÊNCIAS E HUMANIDADES
FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO I
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PAINEL II – ANÁLISE DA SOCIEDADE MIDIATIZADA
ANDRÉ JUNQUEIRA
BRUNO GALEANO MIRON
GUILHERME MENANI DOS SANTOS
RAFAEL SILVA TOO
RAFAEL CUKIERMAN
SÃO PAULO
2016
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES CIÊNCIAS E HUMANIDADES
FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO I
PAINEL II – ANÁLISE DA SOCIEDADE MIDIATIZADA
ANDRÉ LUIZ JUNQUEIRA ALVES - 423072
BRUNO GALEANO MIRON - 9862631
RAFAEL SILVA TOO - 8802580
GUILHERME MENANI DOS SANTOS - 9776044
RAFAEL CUKIERMAN - 8511724
Trabalho apresentado junto à EACH na
disciplina de Fundamentos da Comunicação,
ministrada pela Professora Doutora Jane Marques.
SÃO PAULO
2016
1 INTRODUÇÃO
O texto Inovação, Liberdade e Poder na Era da Informação, de Manuel Castells, nos leva a refletir sobre a maneira como as empresas exploram o seu direito de propriedade intelectual, seja de maneira restritiva ou não.
Se de um lado temos corporações, como a Microsoft, que se utilizam de seu poder monopolista para restringir o uso de seus produtos, outros incentivam a inovação e aperfeiçoamento de suas plataformas abrindo o seu código fonte para a comunidade, como é o caso da própria Internet e de uma variedade de softwares livres.
Buscaremos também analisar a sociedade e sua transformação com a chamada Era da Informação.
2 CONCEPÇÃO TEÓRICA
Nosso trabalho será embasado essencialmente no texto escrito por Manuel Castells chamado Sociedade Midiatizada, onde ele busca definir um pouco mais os benefícios e ineficiências da Era da Informação conceituado por ele da seguinte maneira: “ Um processo de transformação multidimensional que é ao mesmo tempo includente e excludente em função dos valores e interesses dominantes em cada processo, em cada pais e em cada organização social.” (Castells, 2006), ele sustenta tal argumentação com o fato de que nunca na historia da humanidade houve um processo revolucionador que impactou a todos em um mesmo momento.
Logo não seria agora em um dos mais áureos momentos do mercado que isso iria acontecer, as tecnologias que permitem o mundo se conectar cada vez mais estão concentradas nas mãos de grandes corporações e chegam as pessoas que estão inseridas em seus “guarda chuvas”, corporações essas que muitas vezes limitam ou sufocam o surgimento de novas tecnologias com objetivo de não canibalizar seus produtos ainda vigentes, como por exemplo as companhias de celulares que possuem tecnologias elevadas mas não as empregam para poder lançar um novo e melhor aparelho dentro de um curto período.
Outra questão relacionada ao tema que podemos avaliar na nossa sociedade cada vez mais adaptada as novas tecnologias é a constatação de Sevcenko: “Nessa sociedade altamente mecanizada,são os homens e mulheres que devem se adaptar ao ritmo e a aceleração das maquinas e não o contrario.” (Sevcenko, 2001).
Podemos considerar que tal tendencias esta cada vez mais intensa em nosso dia a dia principalmente com essa nova fase da Web onde podemos estar conectados em todo local a todo tempo gerando uma pressão seja social ou até mesmo laboral de estar com a atenção voltada a todo momento para aquilo que esta acontecendo online sobrepujando as vivencias físicas e “reais” das pessoas.
Nestor Garcia Canclini propõe em um de seus estudos tentarmos entender as relações entre moderno e tradicional na América Latina: “ Onde as tradições ainda não se foram e a modernidade não terminou de chegar, não estamos convictos de que modernizar-nos deva ser o principal objetivo.”(Canclini, 1989).
Esse pensamento segue na mesma direção do que o apresentado por Castells, a tecnologia não chega ao mesmo tempo em todos os lugares, então será que é proveitoso os países até hoje subjugados em termos tecnológicos se limitarem a tentar seguir e alcançar os países desenvolvidos ou deveríamos pensar em uma forma diferente de desenvolvimento?
No aspecto positivo dessa evolução estão as empresas e pessoas que desenvolvem cada vez mais recursos de maneira colaborativa onde uma gama de usuários e programadores podem interagir e auxiliar na criação de programas que vão beneficiar a sociedade como um todo um exemplo de empresa que mantem seu código aberto para todos os usuários é o Facebook que será abordado no nosso estudo de caso.
Saber quando se utilizar dessa intensa gama de pessoas e profissionais que podem estar a sua disposição e quando restringir o poder de criação com base em suas tecnologias é um dos maiores desafios estratégicos das empresas que atuam no ramo tecnológico.
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