PAPEL DA ORIENTAÇÃO, SUPERVISÃO E GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
Por: louisevaln • 23/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.100 Palavras (17 Páginas) • 503 Visualizações
PAPEL DA ORIENTAÇÃO, SUPERVISÃO E GESTÃO NO AMBIENTE ESCOLAR
Autora Bruna Louise Valcanaia
Professora Orientadora Andreia Carvalho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Pedagogia (TURMA PED 1196) – Estágio Gestão Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica
RESUMO
Este trabalho constitui-se de reflexões teóricas sobre a área de concentração: Processo de ensino e aprendizagem, tendo como tema: Papel da Orientação, Supervisão e Gestão no ambiente escolar, e tem como função transmitir e produzir saberes, evidenciando o vínculo entre escola, professores, aluno e comunidade. O trabalho coletivo e compartilhado de todos os sujeitos ligados ao ambiente escolar, de uma forma ou de outra, são responsáveis pelo que nela ocorre. Todos são colaboradores de um mesmo processo, sem desrespeito às suas funções específicas, vale ressaltar a importância do orientador, do supervisor e do gestor no ambiente escolar, bem como suas funções e atribuições no processo educativo. Para que uma escola tenha bons resultados no seu processo educativo é necessário que ambos trabalhem juntos.
Palavras-chave: Orientação,Supervisão ,Gestão.
1 INTRODUÇÃO
Fazer uma escola atingir bons resultados na aprendizagem dos estudantes e oferecer uma Educação de qualidade é uma responsabilidade complexa demais para ficar na mão de apenas uma pessoa. Por muito tempo, somente o professor foi responsabilizado por isso. Porém a sociedade foi percebendo que o profissional da sala de aula, sem a formação adequada e o apoio institucional, não é capaz de atingir sozinhos os objetivos educacionais almejados. Portanto é necessária uma equipe gestora que são formados por Gestor: responsável legal, judicial e pedagógico pela instituição e o líder que garante o funcionamento da escola, o Orientador pedagógico: profissional que responde pela formação dos professores e o Supervisor de ensino, representante da secretaria de Educação que dá apoio técnico, administrativo e pedagógico às escolas, garante a formação de gestores e coordenadores e dinamiza a implantação de políticas públicas.
Um trabalho em conjunto bem realizado leva a escola a bons resultados.
É preciso ressaltar que muitas redes ainda não têm uma estrutura que permita a integração do trio gestor. Em outras, mesmo com a existência das funções, não há uma cultura de colaboração. De fato, é muito comum ouvir gestores se queixando de que os supervisores vão às escolas somente para fiscalizar e dar ordens. Estes, por sua vez, reclamam que aqueles não sabem administrar e os coordenadores pedagógicos não dão formação adequada aos professores e por isso alguns assumem essa função diretamente, deixando os coordenadores à margem do processo. Sentindo-se excluídos, esses últimos alegam que os supervisores não têm os conhecimentos didáticos necessários para orientar a equipe docente. Enfim, discussões que não levam a lugar nenhum e podem ser superadas quando todos trabalham em conjunto oferecendo condições de uma rotina de cooperação e responsabilização pelos resultados do ensino.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Em Educação, três figuras são apontadas como responsáveis pela eficácia da escola: o gestor, o orientador pedagógico e o supervisor de ensino. Os dois primeiros geralmente estão todos os dias na escola, em contato direto com professores, alunos e funcionários. São eles que detectam, com o olhar atento sobre a movimentação dentro e fora dos muros, nos corredores e nas salas de aula, as necessidades de aprendizagem das crianças e dos jovens, a demanda por formação docente e as condições da infraestrutura. O terceiro personagem é denominado supervisor de ensino e entre suas funções é fazer com que as políticas públicas sejam implantadas nas escolas. Por um lado, ele informa a Secretaria das necessidades dos gestores escolares em seu dia a dia. Ao mesmo tempo, garante a implantação dos programas oficiais, fazendo com que a rede tenha unidade e coerência e se torne de fato um sistema de ensino.
A ideia de fortalecer esse trio pedagógico é recente e vem em boa hora. Antigamente, o diretor, sozinho, fazia tudo: cuidava da parte administrativa, atendia pais, verificava os cadernos de apontamentos dos professores, sabia da vida de cada aluno e conhecia pessoalmente as famílias. Cuidava também da limpeza e da manutenção do prédio e comparecia à Secretaria de Educação para prestar contas e fazer solicitações. A escola cresceu, em tamanho e responsabilidade e, passou a ser impossível uma só pessoa cuidar de todas as áreas. Aos poucos, as redes disponibilizaram novos colaboradores para ajudar o diretor (como o coordenador pedagógico, o orientador educacional e outros). Contudo, não é difícil encontrá-los trabalhando de forma desarticulada, cada um cumprindo suas tarefas sem se preocupar com a interação entre as diversas áreas. Atualmente, a necessidade de um trabalho integrado de todos os gestores e dos demais atores do processo educacional e que faça a rede caminhar na mesma direção, tem sido apontada em pesquisas como um dos principais fatores que tem influência na aprendizagem dos alunos.
Nesse trio pedagógico, cada personagem tem sua função e obrigação. Porém, acima de tudo, é preciso que esses três educadores - como três pontos que não estão dispostos em linha reta - formem um único plano, equilibrado e seguro, para garantir a estrutura pedagógica da instituição e a aprendizagem de todos os alunos.
2.1 SUPERVISOR PEDAGÓGICO
A ação do supervisor, no decorrer da história, sofreu muitas transformações. Houve época que tinha um conceito abrangente e burocrático, em outro sentido, critica politica e pedagógica. O trabalho do supervisor escolar, é reconhecido como ação de suporte para o professor na prática, intensifica seu trabalho de forma a interligar efetivamente com o contexto escolar, aonde vem configurando-se historicamente como um desafio para os novos profissionais da educação em supervisão escolar. Entende-se que o supervisor escolar dentro da escola deve ser inovador, criativo, ousado e dinâmico além de buscar alternativas, caminhos e soluções para avançar, e um de seus grandes desafios é a formação continuada dos professores, e ainda precisa ter iniciativas e coragem, para solucionar, os problemas relacionados a autoconfiança da equipe. A partir da atuação dos profissionais supervisores destacamos três fases: fiscalizadora, construtiva e criativa.
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