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PLANO DE CONTINGÊNCIA DAS AULAS REMOTAS

Por:   •  23/6/2020  •  Relatório de pesquisa  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  8.914 Visualizações

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Paulista, 29 de abril de 2019.

PLANO DE CONTINGÊNCIA DAS AULAS REMOTAS

Durante este período de pandemia e isolamento social, o Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizou, em parecer, a oferta de atividades não presenciais em todas etapas de ensino, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. O funcionamento dos estabelecimentos de ensino foi suspenso desde o dia 18/03/2020. O SINPRO-PE e o SINEPE-PE manifestaram-se ao respeito da suspensão das aulas, propondo a antecipação de férias de julho, com férias coletivas dos professores até o dia 30/04/2020. O Conselho Estadual de Educação pública a Resolução CEE/PE nº 3/2020, que regulamenta a adoção de atividades institucionais e aulas remotas, sendo essas atividades assíncronas, em que o professor e o aluno não necessitam estar em interação simultânea e aulas síncronas, na qual professores e alunos estão conectados simultaneamente.

Durante este período delicado pelo qual estamos passando, precisamos nos adaptar e nos reinventar. Com isso, tivemos o nosso planejamento adaptado às aulas remotas – não presenciais, um modelo novo e desafiador, utilizando ferramentas digitais, (App EMJNET, Google for Education, Plataforma Eleva e o nosso livro digital), levando em consideração à faixa etária de cada segmento.

Na elaboração dessas aulas, destacamos a importância da aproximação de tempo de aula que o estudante estaria na escola ao tempo dedicado às aulas remotas, bem como, a quantidade de aulas semanais por componente curricular, seguindo a grade e calendário da escola e informado diariamente através de nossa agenda digital.

Infantil – 3 horas Fundamental Anos Iniciais – 4 horas Fundamental Anos Finais – 4 horas

Ensino Médio – 5 horas

Consideramos de suma importância os seguintes elementos para o planejamento das aulas remotas:

  • Objetivos de aprendizagem:

No nosso fazer pedagógico, entendemos que os objetivos para a construção de uma aprendizagem significativa está pautado, sobretudo, na relação estabelecida

entre escola/pais/alunos/professores/conteúdos. À luz de estudos mais aprofundados sobre os objetivos da educação nessa era, fica clara a necessidade de considerar o aluno como protagonista, como um ser único, repleto de conhecimentos, os visualizando como sujeitos que trazem consigo uma bagagem de experiências, conhecimento de mundo e um background repleto de conceitos e ideias.

Como seres carregados de valores, acredita-se que não existe mais a ideia obsoleta de “alunos zero”, isto é, seres que seriam uma espécie de “ tábulas rasa” como consideravam os behavioristas.

A escola agora é vista como um espaço de comunicação, interação, de trocas de ideias e socialização. Considerando, ainda, a atividade pedagógica como um ato dialógico, nos respaldamos nos pilares da Unesco, nas competências trazidas por Perrenoud (2010), assim como nas etapas trazidas por Bloom para pensar e repensar o nosso fazer pedagógico enquanto educadores preocupados com o estado atual do nosso país.

Assim como os aspectos cognitivos, considera-se importante o trabalho com os aspectos socioemocionais, também, desde a Educação infantil ao Ensino Médio, perpassando a noção axiológica da aprendizagem e, também, estimulando os aspectos cognitivo, interpessoal, intrapessoal e, ainda, o psicomotor.

Outra questão que levamos em consideração na nossa prática pedagógica, diz respeito às habilidades a serem desenvolvidas no século 21, como apontam estudos e tanto reafirma a nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de 2019. Este documento, por sinal, já preconiza e alerta para a necessidade de incorporar os multiletramentos em prol de uma escola crítica, que incentive o debate de ideias, o respeito à diversidade, e que caminhe em compasso com a realidade dos alunos, de acordo com cada idiossincrasia.

Nesse sentido, é muito conveniente tratarmos, como nunca antes, dos gêneros multimodais, na diversidade de ferramentas e meios que estão disponíveis na internet, dos suportes tecnológicos em sua totalidade. Isso significa dizer que precisamos estar atentos aos letramentos digitais, utilizando os aspectos tecnológicos ao serviço da aprendizagem, como elemento facilitador, a fim de nos aproximarmos, cada vez mais, da escola conectada, a tão chamada “escola do futuro”.

  • Insumos do professor

Neste momento, mais do que nunca, é importante pensar no papel do professor nessa redoma na qual estamos inseridos. É preciso e necessário que os professores se apropriem com urgência das novas e mais recentes teorias em relação ao processo de ensino /aprendizagem no que tange à esfera tecnológica.

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