PRÁTICAS EDUCATIVAS MINIMIZADORAS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Por: Joicebortoletti • 29/12/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 8.864 Palavras (36 Páginas) • 157 Visualizações
PRÁTICAS EDUCATIVAS MINIMIZADORAS
DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Joice Turra Bortoletti
Prof. Orientadora Fabiane Ferreti Munhoz
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (1549) – Estágio II
08/05/2019
RESUMO
Apresentar alguns dos aprendizados obtidos no curso de pedagogia aplicados durante a realização do estágio II, no ensino de estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental através de práticas voltadas à minimizar possíveis dificuldades de aprendizagem dos estudantes nesta fase, propondo uma metodologia de intermediação lúdica, permeada de atividades significativas acompanhadas pelo brincar, interação, avaliadas com registros e pela observação.
Palavras-chave: dificuldades de aprendizagem, ensino fundamental, ludicidade.
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa deteve-se na área sobre as Metodologias de Ensino, voltada para técnicas que minimizem as dificuldades de aprendizagem que se apresentem em estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental, utilizando métodos viáveis para intermediar e intervir.
As Práticas Educativas Minimizadoras das Dificuldades de Apresendizagem foi o tema escolhido, pois as dificuldades estão sendo bastante debatidas e são preocupantes, sendo que, suas causas podem estar relacionadas a fatores exteriores ou inerentes ao sujeito. Uma consequência das situações adversas a aprendizagem como o déficit sensorial, abandono escolar, baixas condições socioeconômica, problemas neurológicos e cognitivos.
Tal problemas que estão sendo enfrentado pelos professores e alunos do ensino fundamental de muitas escolas, e com isso ocasionando dificuldades de aprendizagem, sendo as principais causas, as metodologias que podem ser trabalhadas para minimizar esse problema, evidenciando a importância da família no processo escolar.
Ademais, a escolha desse tema partiu da vivência que tivemos na escola onde realizamos as observações, onde constatamos infelizmente que grande parte crianças enfrentam problemas de aprendizagem, dificuldades de leitura, escrita e problemas comportamentais entre outros.
Partindo dessa realidade trabalhamos com uma turma do 1º ano de ensino fundamental, do Colégio Estadual de Ensino Fundamental Incompleto General Amaro Bitencourt atende cerca de 200 estudantes, do 1º ao 5º ano, e Educação Infantil do Município de Bento Gonçalves.
Com mais de 67 anos, os documentos que norteiam a prática da escola são a projeto político pedagógico, o regimento escolar, o plano de estudo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Conselho Escolar. Contando com o apoio do Círculo de Pais e Mestres (CPM).
Percebendo as dificuldades de aprendizagem obtemos o desejo de atuar da forma de fazer acontecer a aprendizagem significativa, fazendo que o aluno supere alguns problemas, muitas vezes causadas por déficits cognitivos, físicos ou afetivo, representa a investigação, a finalidade de vários profissionais que acreditam na mudança, no construir, nas superações que o processo educativo nos proporciona.
Diagnosticar o problema que o aluno vem sofrendo muitas vezes não é tarefa simples, portanto quando o educador perceber algo fora da normalidade, deve investigar pois algo está errado no desenvolvimento da criança.
O número de alunos com dificuldades está cada vez maior e muitos deles perdem o interesse pela escola, criando um clima de insegurança com autoestima baixa ocasionando na maioria das vezes desistência.
Nossa proposta que veremos nos próximos itens foi identificar, apresentar e analisar os motivos pelos quais esses alunos sentem tantas dificuldades em assimilar os conteúdos trabalhados em sala de aula e obter dados significativos para desenvolver conteúdos que favoreçam o aprendizado do mesmo. Detectando alguns problemas podemos rever estratégias para minimizar essas dificuldades. Finalizando com as considerações acerca da prática em sala de aula pelo Estágio Curricular Obrigatório II.
2 CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO
A educação nos dias atuais é vista como um sistema educacional fragilizado por uma política improdutiva e incompleta. Professores enfrentando todos os dias ameaças, agressividades de alunos e colégios com salas de aula pequenas para acomodar um grande número de crianças, muitas vezes essa realidade reflete na vida do docente ocasionando graves problemas emocionais e psicológicos afastando-o do seu ambiente de trabalho.
Estamos em constante busca por políticas públicas adequadas e reforma nas leis que defendem esse sistema, pois vem sofrendo crises de eficiência a todo o momento, num estado que se contradiz com a realidade vivida.
Hoje a escola tem a incumbência de educar e se não há faz sofre toda a responsabilidade de uma escola fracassada, o sistema acusa o docente por não ter uma qualificação adequada, por fazer com que jovens e adultos não tenham sucesso em sua carreira profissional gerando uma grande revolta nas instituições de ensino.
Todos nós sabemos da importância da educação na sociedade, porém fazem promessas atrativas e benefícios encantadores para a sociedade, mas esse desenvolvimento depende de avanços no processo educacional para tal conhecimento.
Criada pelo Ministério da Educação, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), 2014-2024, aprovado em 2014, pelo Congresso Nacional e sancionado sem vetos (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014) pela presidente da República. Ela normatiza que as aprendizagens dos estudantes devem ser essenciais e progressivas, ao longo da trajetória escolar da Educação Básica devendo direcionar como os currículos e as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio de todo Brasil devem ser.
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