PRATICAS USADAS ATUALMENTE NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Praticas usadas atualmente no ensino de língua portuguesa no ensino fundamental, bem como seu processo de avaliação.

Diz-se que toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro, o que é uma grande verdade, as palavras são as pontes que nos relacionam palavras essas que compõem a nossa língua padrão- língua portuguesa, e analisando, percebe e concorda com o autor Geraldi quando afirma que há uma crise no sistema educacional brasileiro, e essa crise diz respeito ao baixo nível de desempenho linguístico, tanto na modalidade escrita, quanto na oral, ou seja, ainda há pessoas que não conseguem expressar seu pensamento, estrutura-lo segundo a norma culta. E porque isso acontece? Será que a escola não está conseguindo executar o seu papel e ensinar seus alunos? Quem se responsabiliza por essa crise? Ou seria fracasso? Não podemos colocar toda a responsabilidade na escola, mas também não podemos tirar sua parcela de contribuição nesse fracasso anunciado.

Boa parte dessa crise tem suas raízes na educação de base e nos métodos utilizados de avaliação nas escolas, visto que, se não é ensinado desde cedo à criança a falar e escrever corretamente, ela engrossará a fileira dos que não se expressam bem, mas como avaliar uma questão tão delicada sem levar em conta a cultura que cada um de nós estamos inseridos? A regionalidade tão característica de um país tão singular como o Brasil? Para endossar essa discussão vou me utilizar do artigo: O texto escolar: um olhar sobre sua avaliação de Beth Marcushi, no qual ela faz uma reflexão sobre como se processa a avaliação dos textos produzidos pelos alunos em sala de aula, a famosa redação, que segundo classificação da autora, esse gênero redação escolar, quando investido das características de objeto de ensino, abarca dois subgrupos, pelo menos: redação clássica ou endógena e redação mimética e são caracterizados por sua função pedagógica. Beth afirma que no espaço extraescolar, somos sempre solicitados a produzir vários gêneros textuais, como: bilhete, carta, lista de compras, nos diz Marcushi: Quando é solicitada do aluno a escrita de um texto a respeito de um determinado tema ou gênero escolarizado, as recomendações mais comuns são: atenha-se ao tema; escreva um texto com começo, meio e fim; observe a grafia correta das palavras; não faça parágrafos longos; não faça parágrafos curtos, ou variantes desse tipo de comando, que em nada contribuem para ampliar as competências de escrita do aprendiz, e nesse momento percebo quão grande é a responsabilidade da escola, no sentido de repassar o conhecimento padrão pertinente ao que aquele aluno vai vivenciar em seu cotidiano, e dessa forma me questiono: que tipo de avaliação é aplicada, como perceber a evolução desse aluno? E Marchschi nos fala que no que tange á educação ela é vista como uma ação processual de construir um valor provisório para o ser focalizado, mediante categoria social e culturalmente marcadas e interativamente elaboradas. Avaliar, portanto, envolve concepções de mundo, conhecimentos partilhados e a emissão de juízos de valor, juízos esses formulados a partir de informações coletadas e selecionadas em contextos sócios históricos específicos. E o professor surge nesse cenário como mediador do conhecimento, e só se medeia aquilo que se conhece, como ensinar a língua de acordo

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