PROJETO: MOTIVAÇÃO E AUTO-ESTIMA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: Keise Pereira • 3/7/2018 • Projeto de pesquisa • 2.267 Palavras (10 Páginas) • 1.079 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 5
2 JUSTIFICATIVA 5
3 OBJETIVOS 6
4 ESTRATÉGIA 7
5 META 8
6 METODOLOGIA 8
7 RECURSOS 8
8 AVALIAÇÃO 9
9 REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
A disciplina de história nasceu no final do séc. XIX (Europa/EUA), nos Cursos Normais e de Formação de Professores, logo, relacionada à área da pedagogia, e não se desenvolveu como área da história, no Brasil a história da educação está associada à trajetória das Escolas normais, aos cursos de Pedagogia e Filosofia. A relação da história da educação com a pedagogia e a filosofia fez com que a pesquisa da história da educação se voltasse para a história das ideias pedagógicas e a fonte investigada fosse à obra dos grandes pensadores (LOPES, 2001).
A história se aproximou da Antropologia e da Linguística, desloca-se assim, o interesse pelas ideias e legislação para as práticas, os usos e as apropriações dos diferentes objetos educacionais. Tem se estudado a cultura, o cotidiano escolar, a organização e o funcionamento interno das escolas, a construção e o conhecimento escolar, o currículo, a disciplina e os agentes educacionais (professores, alunos e alunas), a imprensa pedagógica, os livros didáticos, etc. têm sido estudados e valorizados.
A história da educação tem inovado e incorporado categorias, como de gênero de etnia e de geração ao lado da classe social, hoje questões fundamentais para entender o que foi a educação brasileira .
A disciplina História da Educação esteve desde sempre ligada à formação de professores, pois através da história podemos voltar ao passado - por resquícios que permaneceram no tempo - ainda presente da educação para compreendermos a experiência educativa e escolar que persistem em nossos dias de hoje. Segundo o método de Paulo Freire o professor deve desenvolver características solidárias, isto é: fazer acontecer, instigar a ajuda mútua, aflorar o interesse e ter o amor como uma proposta de transmitir o conhecimento, para que seja possível fazer a diferença na aprendizagem.
Ao longo da história a pedagogia foi sendo entendida como o modo de aprender ou de instruir para a atividade no processo educativo, se desenvolvendo em intima relação com as práticas educativas enquanto ação humana intencional baseada em princípios científicos, assim “a História da Educação pode ser entendida como uma das fundadoras da Ciência da Educação” (FAVARO, 2011). Assim, entende-se que a disciplina História da Educação é importante, pois através dela o futuro pedagogo tem como premissa conhecer o seu campo de trabalho para conseguir se fortalecer e constituir a sua identidade, uma vez que a formação do homem se da na sociedade, se trata de um ser ativo no decorrer da sua trajetória, por isso a grande importância do conhecimento do docente para ampliar no discente a responsabilidade pela busca do saber.
Nóvoa (1999) defende que “a história da educação pode ajudar a cultivar um saudável ceticismo, cada vez mais importante num universo educacional pela inflação de métodos, de modas e de reformas educativas” Para Nóvoa a História da Educação pode ser entendida como uma das fundadoras das ciências da Educação, visto que traz como origem a “[...] preocupação com a educação enquanto ação humana intencional baseada em princípios científicos”.
DESENVOLVIMENTO
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil iniciou-se tardiamente. Essa modalidade de ensino nunca foi preocupação para os governantes e dirigentes do país. No entanto, é a partir da segunda metade do século XX que surge o pensamento pedagógico e vão se configurando políticas públicas para a EJA. (NASCIMENTO, 2011). A Educação de Jovens e Adultos tem uma trajetória histórica de ações descontínuas, marcada por uma diversidade de programas, muitas vezes não caracterizada como escolarização. (ALMEIDA E CORSO, 2015)
O objetivo geral do projeto Educação de Jovens e Adultos: insumos, processos e resultados é desenvolver e dar visibilidade a estudos avaliativos abordando problemas relevantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, de modo a prover educadores e gestores com evidências consistentes de como fazer valer os direitos educativos de jovens e adultos por meio de políticas e práticas pedagógicas eficazes. (CATALLI JR et al. 2014). Na LDB a Educação de Jovens e Adultos é destinada a pessoas que não conseguiram frequentar a escola ou dar continuidade aos seus estudos na idade certa, sendo responsabilidade do setor público oferecer vagas para jovens e adultos não escolarizados em programas de EJA. Um direito que representa uma conquista social. Pois, o reconhecimento da EJA como direito humano, se deu de forma gradativa, ao longo do século passado (HADDAD, 2007).
O aluno da EJA – Educação de Jovens e Adultos trata-se de um público que historicamente vem sendo excluído, quer pela impossibilidade de acesso à escolarização, quer pela exclusão da educação regular ou pela necessidade de trabalhar. São alunos que na sua maioria, estão inseridos no mercado de trabalho, ou que ainda esperam nele ingressar, visam à certificação para manter sua situação profissional ou para o próprio conhecimento, objetivando a melhoria da qualidade de vida, ambos tiveram que romper barreiras preconceituosas, geralmente transpostas em função de um grande desejo de aprender.
Estes alunos tem a característica de responder pelos seus atos e palavras, além de assumir responsabilidades diante dos desafios da vida. Eles quando chegam à escola, trazem consigo muitos conhecimentos “assistemáticos” ou o que podemos chamar de “saberes nascidos dos seus fazeres”, o que gera também muitos “medos”, pouca autoestima e pouca motivação para aprender, o que leva à índices consideráveis
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