TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

Por:   •  29/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  1.315 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1]

CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA –

GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

PIMENTA BUENO/RO

2019

  1. Tema:

Os professores devem utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação como recurso no processo de ensino e aprendizagem, portanto é fundamental que o professor tenha conhecimento sobre as possibilidades dos recursos tecnológicos para utiliza-lo como instrumento educacional. Com inúmeras inovações, é preciso que o educador se atualize constantemente para pratica-las em sala de aula.  As novas tecnologias têm o poder da instigação, desenvolvimento de curiosidade e o desejo de aprender, e ainda hoje promove uma reflexão sobre as práticas educativas. Mas é preciso que a tecnologia seja inserida de fato no currículo escolar, e que os professores obtenham formação e atualização, e não seja mais vista apenas como uma ferramenta periférica, sendo necessário inclui-la de maneira definitiva em salas de aula. Pois a aula sendo ministrada no modelo tradicional, se torna cansativa e sem atração que estimule os alunos, e os próprios alunos tem incentivados os professores a utilizarem os meios tecnológicos em suas aulas. Logo que atualmente as crianças já nascem em um contexto virtual, um mundo movido por novas tecnologias, e o trabalho do professor é preparar, amparar e propiciar o desenvolvimento das crianças. Embora muitos professores veem como positivo a introdução de novas tecnologias, muitos ainda não sabem como desenvolver essa introdução.

  1. Situação Problema:

A formação insuficiente torna difícil e complicado explorar as potencialidades pedagógicas das tecnologias, o que ocasiona certa resistência ao seu uso em sala de aula das escolas publicas de pequenas cidades, fazendo com que sigam sendo reproduzidos os métodos tradicionais. É preciso que os professores notem que o processo de ensino-aprendizagem melhora com o uso de novas tecnologias.

  1. Justificativa:

Objetiva estimular e fortalecer o ideal de integrar as novidades tecnológicas ao dia a dia escolar. Ainda há desconfiança com relação ao uso de novas tecnologias por parte de muitos docentes, contribuindo para os outros muitos desafios para introduzir essas ferramentas de maneira efetiva. Compreendendo que as novas tecnologias ajudam no aprendizado dos alunos a partir do momento que os professores se apropriam desse conhecimento, entendemos que é preciso fomentar nos professores a vontade de sair da sua zona de conforto e buscar esse conhecimento, apresentando-lhes benefícios da introdução de tecnologias em suas aulas para eles próprios e para os alunos. É preciso que o professor domine essas ferramentas, participe de cursos, se inteire e pratique. É preciso estar bem embasado para manter a atenção dos alunos.  

  1. Embasamento teórico:

Após o século XX o mundo vem passando por diversas e rápidas transformações, foram diversas invenções         que requereram inovação, como esclarece Drucker (2008), é simplesmente reinventar algo já criado, mas de uma maneira diferente. E para que isso aconteça, se faz necessários pessoas capacitadas. Então é preciso que os professores da rede pública saiam das suas zonas de conforto e busquem capacitação na área de tecnologia.   A autora Teruya (2006) cita que “o computador passa a ser considerado uma ferramenta educacional, não mais um instrumento de memorização, mas um instrumento de mediação na construção do conhecimento” (p. 74). E esclarece ainda que seu uso precisa ter como objetivo a aprendizagem, “[...] é considerado um recurso que facilita a aprendizagem, mas exige dos docentes uma fundamentação teórica e metodologia para trabalhar no ambiente informatizado” (Teruya, 2006, p. 23).

Um dos maiores entraves a ser superado é fazer com que o contexto escolar se torne de fato um ambiente de análise e pertinência das Tecnologias de Informações e Comunicações, pois elas evoluem em curtos períodos de tempo, entretanto, ainda é pouco discutida.

Na escola publica ao qual esse projeto será desenvolvido, as tecnologias da informação e comunicação, estão restringidas na maioria em apenas conhecer quem sabe e quem não sabe utilizar, e quem tem acesso em suas residências. É preciso vencer as frustações e receios para se lançar ao novo, para conhecer as mais diversas possibilidades que os recursos tecnológicos oferecem, é a chave para torna-lo um instrumento pedagógico.

Sampaio e Leite (1999), afirma que “[...] o professor deve ter clareza do papel delas enquanto instrumentos que ajudam a construir a forma de o aluno pensar, encarar o mundo e aprender a lidar com elas como ferramentas de trabalho” (p. 74). Desta forma percebemos que é preciso construir uma educação em consenso com os avanços tecnológicos que surgem

Neira (2016) afirma que:

Educação e Tecnologia caminham juntas, mas unir as duas é uma tarefa que exige preparo do professor dentro e fora da sala de aula. Ao mesmo tempo em que oferece desafios e oportunidades, o ambiente digital pode tornar-se um empecilho para o aprendizado quando mal usado (NEIRA, 2016 p. 04).

O professor deve compreender que deve colocar-se no papel de receptor, para realizar a interação entre educador e educando, para haja a troca de ideias e experiências, só assim ambos aprenderão com as situações vivenciadas.

                Segundo Masetto (2000):

Para nós, professores, essa mudança de atitude não é fácil. Estamos acostumados e sentimo-nos seguros com o nosso papel de comunicar e transmitir algo que conhecemos muito bem. Sair dessa posição, entrar em diálogo direto com os alunos, correr risco de ouvir uma pergunta para a qual no momento talvez não tenhamos resposta, e propor aos alunos que 218 pesquisemos juntos para buscarmos resposta – tudo isso gera um grande desconforto e uma grande insegurança (MASETTO, 2000, p.142).

Então os professores necessitam compreender que o processo de incorporar as tecnologias nas suas ações, os guiará em conjunto com os alunos para uma educação libertadora e humanista, na qual ambos iram mergulhar na construção de conhecimento, como sujeitos no comando da sua própria aprendizagem, ou seja, um sujeito responsável e participativo no seu próprio desenvolvimento.

DEMO (2008), afirma que “Toda proposta que investe na introdução das Tecnologias da Informação e Comunicação na escola só pode dar certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o programa eletrônico, o software, mas o professor, em especial em sua condição socrática.” E ainda esclarece que “Todo processo de aprendizagem requer a condição de sujeito participativo, envolvido, motivado, na posição ativa de desconstrução e reconstrução de conhecimento e informação, jamais passiva, consumista, submissa.” (DEMO, 2008). A partir daí compreende-se mais uma vez a necessidade de se apresentar aos professores os benefícios da inserção dos recursos tecnológicos em sala de aula, a fim de instigar a vontade de conhecer e buscar diferentes meios de introduzir em suas aulas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.9 Kb)   pdf (113.2 Kb)   docx (20.1 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com