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PSICOPEDAGOGIA NEUROCIÊNCIAS E APRENDIZAGENS

Por:   •  24/2/2020  •  Resenha  •  1.338 Palavras (6 Páginas)  •  189 Visualizações

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Nome do aluno:MARIA  HELENA  FERNANDES  D A CRUZ  SOARES

Curso: PSICOPEDAGOGIA   NEUROCIENCIAS  E APRENDIZAGENNS

Matéria: : NEUROCIENCIAS  E APRENDIZAGENS

Cidade Pólo:

 Data:20 /02/2020

                              NEUROCIENCIAS  E APRENDIZAGENS

                    Por muito tempo o foco da educação esteve voltado para ensino mecânico e direcionado a um grupo homogêneo de alunos, sem dar a devida atenção à especificidade, a individualidade e a forma com que cada um aprende . As informações eram “transmitidas” pelo docente e os alunos as recebiam e aceitavam sem questionamento. O problema é que essas informações eram perdidas, sem ser assimiladas, uma vez que os alunos não conseguiam relacioná-las as vivências ou conhecimentos anteriores. Além disso, o processo de aprendizagem não se dá da mesma forma em cada indivíduo, cada um tem seu ritmo, cada um tem sua habilidade, sua modalidade de aprendizagem; as influências externas podem ser decisivas nesse processo.  A escola tem a função de ensinar, mas não pode, nunca, ser confundida com produção em massa. Afinal o “produto da escola” é o mais valioso de todos: o ser humano, com idéias, opiniões e sentimentos. Neste caso o termo ensinar acaba tendo uma conotação bem diferente do que antes; pois hoje sabemos que a escola tem um papel que vai além de ensinar conteúdos como: auxiliar o aluno a perceber sua individualidade, tornando-o também responsável pelo ato de aprender, proporcionar a otimização de suas habilidades, facilitar o processo de aprendizagem e criar condições de aprender a aprender. Ensinar a ter autoria de pensamento .A principal questão a ser analisada é: será que escola está preparada para isso?Como podemos conhecer melhor nossos alunos? Como podemos atender as suas necessidades? ..
             A Neurociência é um valiosos recursos para os educadores. Ao pensarmos que a aprendizagem se dá por processos neurais, onde se concentram os estudos da Neurociência. No  processo de aprendizagem cada ser é único e embora haja a necessidade da escola trabalhar conteúdos, estes podem ser aprendidos de forma prazerosa, utilizando recursos e métodos que atendam a todos. O professor precisa conhecer seus alunos .Um erro comum é o fato de muitas vezes o professor conhecer o perfil de seus alunos, mas esquecer da importância do próprio aluno se conhecer também. É imprescindível que conheçam os significativos estudos da Neurociência, uma vez que esses, sem dúvida, influenciam na compreensão dos processos de ensino/aprendizagem .A Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil. Os neurônios espelho, que possibilitam a espécie humana progressos na comunicação, compreensão e no aprendizado. A plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar, até à senilidade ou à morte também altera nossa visão de aprendizagem e educação.Essas informações são imprescindíveis para nossa ação pedagógica e nos faz rever o “fracasso” e as dificuldades de aprendizagem; uma vez que existem inúmeras possibilidades de aprendizagem para o ser humano, do nascimento até a morte.
O homem percebe o mundo por meio de seu aparelho perceptual, num processo interpretativo dos fenômenos que envolve seus sentidos e sua memória. Nas palavras de Izquierdo:

         Memória é a aquisição, a formação, a conservação e a evocação de informação. A aquisição é também chamada de aprendizagem: só se 'grava' aquilo que foi aprendido. A evocação é também chamada de recordação, lembrança, recuperação. Só lembramos aquilo que gravamos, aquilo que foi aprendido (Izquierdo , 2002, p. 9).

                   De acordo com a neurociência cognitiva, cujo foco de atenção é a compreensão das atividades cerebrais e dos processos de cognição, a aprendizagem humana não decorre de um simples armazenamento de dados perceptuais, e sim do processamento e elaboração das informações oriundas das percepções no cérebro. O indivíduo, permanentemente em busca de respostas para as suas percepções, pensamentos e ações, tem suas conexões neurais em constante reorganização e seus padrões conectivos alterados a  todo momento , mediante processos de fortalecimento ou enfraquecimento de sinapses para a estimulação. A atividade A memória é responsável pelo armazenamento de informações, bem como pela evocação daquilo que está armazenado. E a aprendizagem requer competências para lidar de forma organizada com as informações novas, ou com aquelas já armazenadas no cérebro, a fim de realizar novas ações. Aprender envolve, assim, a execução de planos já formulados, resultando de ações mentais bem pensadas, ensaiadas mentalmente e que influenciam o planejamento de atos futuros. O cérebro está preparado para funcionar com o feedback interno e externo, pois é autor referente, isto é, "o que é recebido em qualquer nível cerebral depende de tudo o mais que acontecer nesse nível, e o que é enviado para o nível seguinte depende do que já estiver acontecendo nesse nível" (Ratey, 2001, p. 202).  

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