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Paper Primeiro Semestre de Pedagogia

Por:   •  26/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.802 Palavras (8 Páginas)  •  437 Visualizações

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A EDUCAÇÃO INFANTIL NO ANTIGO EGITO

Leila Cristina Novakoski

Profª: Jacqueline souza                                                                                                                                                                      Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Pedagogia (PED0660)- LIBRAS

08/11/12

RESUMO

A Educação Infantil no Antigo Egito, como em outros lugares tem seu início na família, sendo que a mãe passa as primeiras instruções à criança e, à medida que a criança cresce, o pai passa a envolver-se na educação de forma que os filhos aprendam um oficio. A aprendizagem mais além de um ofício era destinada apenas as castas guerreiras com o objetivo de ir para a guerra. Era uma educação classista, que além da escrita  era  desenvolvida de acordo com a classe social. Os egípcios tinham uma organização  social, religiosa e cultural  que a posição das classes seguia toda uma hierarquia.

Palavras- Chave: Educação. Ofício. Classe Social.

1 INTRODUÇÃO

No Egito, assim como nos demais povos antigos, a escrita teve importante papel no desenvolvimento destas civilizações. Contudo, a escrita sempre foi monopólio de uma minoria e de caráter sagrado.

Destaca-se a organização social, religiosa e cultural, já que um profundo sentimento religioso caracterizava o dia-a-dia dos egípcios.  É necessário descrever essa organização para entender como se dava a educação.

2 A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO EGITO

        A sociedade egípcia era rigidamente hierarquizada.  Partia-se da linha de poder das camadas sociais de cima pra baixo da seguinte maneira: faraó, nobreza, sacerdotes, escribas, soldados, camponeses, artesãos e escravos.

        No Egito Antigo, ao nascer, as pessoas herdavam a posição social de seus pais e futuramente a passariam para seus filhos. Assim, elas permaneciam durante toda a vida na mesma camada social em que tinham nascido.

        O faraó organizava as atividades econômicas, comandava o exército e resolvia os casos de justiça de acordo com sua vontade.  Era considerado um deus e o povo o adorava em vida e não perdiam essa adoração mesmo após sua morte.

        A nobreza era constituída de importantes funcionários que tanto podiam ser parentes do faraó como pertencer aos comandos do exército. Os nobres tinham muito privilégios, como a posse de grandes extensões de terra cedidas pelo faraó.

        

        Os sacerdotes representavam o grupo social de maior privilégio junto à população, devido a grande importância que a religião tinha na vida do Antigo Egito. Por causa dos conhecimentos que possuíam e da intimidade que diziam ter com os deuses, os sacerdotes exerciam grande poder sobre o povo. A carreira sacerdotal era hereditária, isto é, passava de pai para filho.

        Os escribas eram pessoas letradas. Os jovens que iam se tornar escribas recebiam instrução nas escolas do palácio. Depois de um longo aprendizado, eles conseguiam ler e escrever os complicados caracteres da escrita egípcia: os hieróglifos. Graças a cultua que adquiriram durante os anos de estudo, os escribas ocupavam cargos importantes no governo. Era entre eles que o faraó escolhia, por exemplo, os magistrados e os inspetores dos trabalhos e das rendas públicas.

        Como eram as únicas pessoas que conheciam aritméticas e, portanto, sabiam fazer cálculos, os escribas ficavam responsáveis pela coleta dos impostos e pela supervisão de toda administração do soberano egípcio. Por isso, eram considerados essenciais ao governo do faraó.

        Os soldados eram muito privilegiados pela população egípcia, eles viviam dos produtos recebidos como pagamento e dos saques que podiam realizar durante as guerras de conquista. Havia também soldados estrangeiros que recebiam como pagamento um pedaço de terra pelos serviços prestados.

        Os que trabalhavam nos serviços mais pesados eram os camponeses, o que se envolviam com  artesanato, eram os mais pobres, considerados inferiores, e o maior número da população egípcia  eram constituída por eles.Trabalhavam para o faraó e para a nobreza.  Os artesãos eram marceneiros, pintores, escultores, tecelões e alguns verdadeiros artistas. As vidas deles era muito dura recebiam pequena quantia do que produziam como parte de  pagamento. Moravam em cabanas e eram muito pobres.

        Em menor quantidade tinha os escravos que eram os prisioneiros de guerra. Também faziam trabalhos pesados, mais do que os camponeses e artesãos, pois sua tarefa era extrair enormes pedras das pedreiras que eram usadas na construção dos palácios, templos e nas pirâmides.

        Os egípcios adoravam vários deuses, como o sol, o rio, a vegetação, os animais, e todos eles estavam sempre relacionados a natureza, pois achavam que era dali que vinha a força para a sua sobrevivência. Com o passar dos anos  e com outras formas de educação, a religião egípcia sofreu muitas mudanças.

3 A EDUCAÇÃO EGIPCIA

        Outras formas de educação, além da escolar, era a familiar, dada inicialmente pela mãe e, após, pelo pai, e a que se fazia nas oficinas artesanais ( aprendizagem de um oficio), destinada  a maioria da população, aprendizagem  que não exigia a instituição escolar, uma vez que eram os pais ou os parentes artesãos que ensinavam a arte aos filhos, que se resumia ao  observar para depois reproduzir o processo observado.

         A aprendizagem da música e da ginástica era possibilitada apenas a casta guerreira com vista ao adestramento para a guerra. A Educação no Egito é classista, articulada à escrita e desenvolvida de acordo com a classe social.

        A cultura egípcia possuía um forte caráter religioso, tendo a religião desempenhado um papel ideológico fundamental na civilização egípcia, onde todo o saber religioso e técnico era ministrado pelos sacerdotes que constituam o grupo intelectual da sociedade.

        Os sacerdotes aprendiam primeiramente a escrita. Esta era ensinada no templo pela transmissão de hinos e livros sagrados e junto à escrita ensinava-se aritmética que era baseada em sistemas de cálculos. A aprendizagem da escrita era preparatória para a profissão de escriba. As escolas mais adiantadas funcionavam nos templos e em algumas casas com o máximo de vinte alunos, cujo objetivo era formar escribas mais adiantados, alem de funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitetos.

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