Atps projeto multidisciplinar 4° semestre PEDAGOGIA
Por: Letiere • 29/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.507 Palavras (11 Páginas) • 603 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO MULTIDISCIPLINAR lll
CINTÍA ANDRIELLE VERGARA RA: 6749337693
JÉSSICA VAZ RA: 8517880720
KENNYA DE ALMEIDA MOTA RA: 9679449403
LETIERE PORTO DE OLIVEIRA RA: 8310756378
Pelotas-RS
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO MULTIDISCIPLINAR lll
CINTÍA ANDRIELLE VERGARA RA: 6749337693
JÉSSICA VAZ RA: 8517880720
KENNYA DE ALMEIDA MOTA RA: 9679449403
LETIERE PORTO DE OLIVEIRA RA: 8310756378
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Projeto Multidisciplinar III”, sob orientação do professor-tutor a distância Maria Cristina Louzada.
Pelotas-RS
2015
Sumário
- Resenha.....................................................................................................04
- Síntese.......................................................................................................06
Projeto: Quem olha quem
- Justificativa .............................................................................................07
- Público Alvo ............................................................................................08
- Conteúdos e Habilidades.........................................................................08
- Recursos ..................................................................................................09
- Estratégias................................................................................................10
- Avaliação .................................................................................................12
- Referências Bibliográficas ....................................................................13
1. Resenha:
Projeto: Uma nova cultura de aprendizagem. Maria Elizabeth Bianconci Almeida
A prática de ter uma aprendizagem baseada em projetos ainda é muito tímida em nossas escolas, desenvolver um ambiente de aprendizagem que englobe todos os envolvidos no processo da educação, onde todos possam interagir é uma grande mudança, a escola deve ser capaz de atender a sociedade, suprir as expectativas, potencialidades e necessidades dos alunos, dar autonomia para professores e alunos desenvolverem o processo de aprendizagem, incorporando novas tecnologias para a construção do conhecimento e a comunicação. Mas como construir com autonomia se enfrentamos muitas vezes em nossas escolas uma organização funcional e operacional presa a conteúdos a serem cumpridos em sequência dificultando o desenvolvimento dos projetos, nesse momento então surge o professor como mediador, o que traz o projeto para a escola e faz com que a mesma perceba a importância de se trabalhar com projetos, o professor deve se motivar, motivar os alunos e toda a escola, pois o projeto não deve ser da disciplina tal, devem ser interdisciplinar para compreender e transformar a realidade, abrangendo todos na escola desde direção, professores, alunos, funcionários e comunidade em geral.
A interdisciplinaridade oportuniza o diálogo, o aprofundamento ao conhecimento, professor e aluno são parceiros, ao propor aos seus alunos o desenvolvimento de um projeto cria-se entre ambos um clima de cumplicidade, juntos irão refletir, rever e elaborar maneiras para viabilizar recursos na realização do projeto. O professor conforme, Freire, Vigostky e Piaget aposta na teoria sobre desenvolvimento e aprendizagem as quais estão relacionadas, portanto à medida que o projeto se desenvolve são feita as avaliações por onde caminhar, quais as mudanças que estão ocorrendo no sistema educacional primeiramente na nossa prática docente, que mudanças queremos, que escola podemos ofertar á partir dessa aprendizagem alunos mais críticos, criativos, espontâneos e questionadores capazes de mudar a realidade que estão inseridos.
Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações. Maria Elisabete Prado
O trabalho por projetos requer mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor. Hernández (1988) enfatiza que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola” (p.49). Essa compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois não existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que envolve a realidade da sala de aula, do contexto escolar. Portanto utilizar-se de projetos possibilita operacionalizar um planejamento mutante, inovador, desprendendo-se de um planejamento singular e repetitivo. A aprendizagem acontece em situações concretas, de interação, como um processo contínuo e dinâmico em que se afirma, se constrói e desconstrói, flexível, se faz na incerteza, apontando novas dúvidas, despertando a curiosidade, a criatividade que perturba, que gera conflitos.
Isto significa que o projeto do professor pode ser constituído pela própria prática pedagógica, a qual será antecipada (relacionando as referências das experiências anteriores e as novas possibilidades do momento), colocada em ação, analisada e reformulada. De certa forma esta situação permite ao professor assumir uma postura reflexiva e investigativa da sua ação pedagógica e, portanto, caminhar para reconstruí-la com objetivo de integrar o uso das mídias numa abordagem interdisciplinar. Seria partir do princípio quem são os alunos que habitam nossas salas de aulas, o que vestem, o que escutam, como brincam, a que assistem, se forem jovens entendemos seus diálogos estabelecidos nas redes sociais facebook, whatsApp e instagram, mensagens no telefone celular, como se constituem seus grupos, o que consomem, estamos conectados com eles, o que eles pensam, seus sonhos, seus dramas como trabalhar projetos sem mudarmos, sem nos inserirmos na cultura infantil e juvenil de nossos alunos. Muitas vezes não levamos em conta o conhecimento e a bagagem cultural que o aluno traz para a escola e este é o nosso primeiro erro enquanto construtores da aprendizagem que vai além dos muros da escola, perpassam para vida.
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