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Pedagogo e os desafios escola inclusiva

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  1.009 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR EM PEDAGOGIA

RICARDO ALVES OLIVEIRA NETO

pedagogo e os desafios da escola inclusiva

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Rio Verde

2015

RICARDO ALVES OLIVEIRA NETO

pedagogo e os desafios da escola inclusiva

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Teoria da História, Historiografia, História Medieval, Sociologia da Educação, Antropologia, Seminário II

Prof°: Julho Zamariam, Reinaldo B. Nishikawa, Taise F. da C. Nishikawa, Okçana Battini, Giane Albiazzetti, Raquel R. F. Ferroato e Andréa Zompero

 

 

Rio Verde

2014

 

INTRODUÇÃO

O presente trabalho possibilita uma visão diferenciada sobre a construção de escolas inclusivas. A educação inclusiva tem a finalidade de fazer com que todos os alunos tenham um ensino de qualidade, respeitando às diferenças e atendendo as necessidades de todos. Ter  direito a educação significa fazer parte do aprendizado e conviver em meio à sociedade, visto que é na escola que adquirimos a socialização, integralização e democratização.

Faz-se necessário remover as barreiras e ter um espírito de aceitação, valorizando as diferenças, buscando ideias e atitudes que nos possibilite um caminho para alcançar o exercício da cidadania. Com isso podemos conquistar um espaço acolhedor a todas as crianças, desenvolvendo-as como pessoas, respondendo as suas necessidades, dando-lhes o direito de aprender e enfim enfrentar os desafios e construir escolas inclusivas.

Neste sentido, esse trabalho tem como objetivo, sensibilizar a sociedade a voltar seu olhar para a inclusão, analisar as atitudes e comportamentos das pessoas, identificar e quebrar paradigmas e alcançar o desejo de muitas pessoas que buscam fazer parte da convivência na sociedade. Justifica-se a pesquisa como forma de possibilidade de um aprendizado significativo a todos os alunos, com a obtenção de competências básicas, desenvolvidas através de um currículo escolar flexível, atendendo as necessidades individuais de cada um.

Assim, pois, veremos nas linhas a seguir, o contexto que nos mostra pontos a serem seguidos, a fim de construir uma escola inclusiva, enfrentado os desafios e garantindo igualdade de oportunidades para todos.

DESENVOLVIMENTO

        Uma escola inclusiva deve assumir o papel social com o compromisso da busca pela igualdade, onde todos devem ser tratados com dignidade e respeito. Assim, surge um novo olhar sobre a inclusão com grandes desafios. Frente a essa realidade é importante lembrar que as diferenças e desigualdades podem ser transformadas pela escola, percorrendo caminhos que nos levam a uma sociedade mais justa, longe de preconceitos, levando em consideração todas as crianças com necessidades educacionais especiais ou outros tipos de dificuldades.

          Logo, quando pensamos em uma escola inclusiva, sentimos a necessidade de criar alternativas que possibilitem as práticas-didáticas. A escola necessita fazer adaptações arquitetônicas, flexibilizar o currículo, capacitar professores, rever as metodologias, e manter uma interação família/escola. Não será possível alcançar um bom desenvolvimento educacional, se não houver respeito às diferenças. Todos os cidadãos têm o direito a uma vida digna, de qualidade, tendo livre acesso a escolarização. O principal objetivo da escola é fazer com que os alunos aprendam juntos e que adquiriam competências e habilidades para realizar-se profissionalmente. A aprendizagem é diferenciada, mas o ensino é destinado a todos indistintamente.

Ainda hoje existe a não aceitação na escola, de pessoas com deficiências múltiplas e graves, dos superdotados e de outras dificuldades. Para muitos, essas pessoas são tidos como problemáticas, trabalhosos, indisciplinados e apresentam muitas dificuldades no aprendizado e infelizmente os que se dizem “profissionais da educação”, não estão dispostos a lidar com situações trabalhosas, que requer um maior comprometimento e dedicação. Mas, sabemos que um verdadeiro profissional deve assumir o seu papel com respeito às diferenças e amor naquilo que desenvolve. Quando há a rejeição em desenvolver um trabalho de qualidade, as coisas se apresentam em maior nível de dificuldades, impedindo que o aluno frequente a escola, sentindo-se desmotivados a continuar, por não estar alcançando o seu desenvolvimento. Essa atitude dificulta o processo de ensino-aprendizagem.

Hoje, a educação encontra-se com um grande desafio: garantir um atendimento especializado aos alunos com necessidades educacionais especializados, tendo acesso a conteúdos básicos desenvolvidos pela escola, conteúdos esses, destinado a alunos que apresentem altas habilidades, superdotação, deficiências físicas, sensoriais ou intelectuais, enfim, todos os tipos de dificuldades. Por esse motivo devemos reestruturar o sistema de ensino, para que possamos alcançar meios que respondam as necessidades de cada um desses alunos, sem deixar ninguém de fora.

O currículo da escola deverá sofrer adaptações, que poderão ser sugeridas pelos professores, baseado em situações reais vividas, atendendo as necessidades de cada aluno. O conceito de currículo é envolvido com diversos ângulos, buscando concretizar as fases do sistema educacional. A integração de crianças e jovens, com dificuldades de aprendizagem, deve seguir um planejamento educativo, iniciando na educação infantil, pois poderão ser desenvolvidos programas educacionais destinados às crianças, a família e a comunidade, a fim de prestar esclarecimentos e informações para dar uma maior amplitude das atividades que poderão ser desenvolvidas a assistência infantil.

Quando se fala em uma escola inclusiva, pensa-se na socialização de todos, um lugar aconchegante, onde haja uma interação constante das pessoas, sem diferenças, sem preconceitos, distinção de cor, raça, sexo, idade. Não é somente colocar a pessoa com deficiência dentro da escola, mas sim, tratá-la como merece. Faz-se necessário também contar com o apoio da direção da escola, que exerce um papel fundamental para a construção de uma escola inclusiva, podendo ela possibilitar que a inclusão seja feita através da mobilização dos professores e funcionários, sendo a mesma, participativa, comprometida e dinâmica, estando sempre presente e envolvida nas ações da escola, delegando poderes e valorizando a atuação de cada um

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