Pesquisa de tecnologia educação
Por: Natalia Barros • 16/3/2016 • Projeto de pesquisa • 3.171 Palavras (13 Páginas) • 309 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
PEDAGOGIA – MANHÃ – 1º SEMESTRE
LUISA F. A. VAZ - C64GDC0
NATÁLIA M. T. BARROS - C5906I9
PATRICIA ORTEGA CASTRO - C64FFB0
FERNANDA CRISTINA DE SOUZA - C559270
PALOMA
TRABALHO DE APS – 1º SEMESTRE
Professora Flor
Santos
2015
- ÍNDICE
- Índice.............................................................................................2
- Introdução..................................................................................... 3
- Apresentação da escola................................................................4
- Resultados da entrevista...............................................................6
- Meios de avaliação atuais.............................................................7
- Nível da qualidade de ensino atual...............................................9
- Metas almejadas..........................................................................10
- Palavras de Rudá Ricci................................................................11
- Anexos.........................................................................................12
- Conclusão....................................................................................12
- Referências..................................................................................13
- INTRODUÇÃO
- APRESENTAÇÃO DA ESCOLA
A Unidade de Ensino em questão pertence à rede municipal de educação de São Vicente e está localizada no Jardim Irmã Dolores, antigo bairro do Quarentenário, distrito da Área Continental. O estabelecimento da população nessa região se iniciou a partir do ano de 1985, e a forma como ocorreu, inclusive, determinou as condições sociais da população atendida pela escola e as perspectivas que dela possui.
Sendo uma antiga região rural, a ocupação do solo realizou-se a partir da construção Ponte dos Barreiros, ligação rodoviária entre a área continental e a área insular. A região, que era para ser um bairro projetado, em consonância com a construção da ligação rodoviária, tornou-se alvo de ocupações irregulares e especulação imobiliária. Grandes contingentes populacionais, principalmente de pessoas de baixa renda e migrantes, afluíram para aquelas terras. Alguns terminaram por estabelecer-se em áreas que anos antes receberam descarte de grande quantidade de lixo químico de indústrias do Pólo Industrial de Cubatão, como a Rhodia S/A, processo este que contaminou o solo, rios, o lençol freático, a fauna e a flora e interferiu na cadeia alimentar, o que comprometeu a utilização dos recursos naturais da região.
A criação da unidade de ensino cumpriu uma demanda antiga e preencheu apenas parte da carência da população daquela região. Havendo apenas uma escola – inaugurada no ano de 1996 e localizada do lado esquerdo da antiga linha férrea no sentido ilha-continente – e com uma população em processo de expansão acelerada, fazia-se necessário da parte dos poderes públicos a criação de novos equipamentos educacionais.
Fundada em 25 de janeiro de 2002, a unidade de ensino atende aos alunos do bairro e das imediações Vila Ponte Nova, Jardim Rio Branco e Jardim Rio Negro, oferecendo os cursos de Ensino Fundamental I, no período matutino, e Fundamental II, nos períodos intermediário e vespertino. Possui 12 salas de aula, uma sala de multi-meios e biblioteca. Há, além disso, uma quadra de esportes, que infelizmente encontra-se num estado elevado de deterioração, sendo muitas vezes ocupada e utilizada por moradores do entorno.
Pelas próprias condições do processo de estabelecimento da população na região, e pelo descaso do poder público – tanto na possibilidade de impedimento da ocupação do local e na sua expansão, quanto no momento posterior, pela ausência de ações governamentais para o atendimento da daquela população já estabelecida – o bairro Jardim Irmã Dolores é extremamente pobre e excessivamente carente das ações do poder público, algo que poderia minorar o impacto das condições econômicas na vida dos moradores. Os alunos, portanto, refletem as condições socioeconômicas do bairro. São muito carentes, possuem pouco ou nenhum acesso à cultura e a outros meios que poderiam enriquecer sua experiência pessoal e educacional. Não têm, seja na infraestrutura do bairro, seja nos poucos aparelhos públicos existentes, qualquer possibilidade de travar contato com outras realidades e com o conhecimento diversificado e materializado em cursos, materiais e experiências. A escola é o seu único ponto de contato com o mundo do conhecimento e essa condição termina por se refletir e afetar o processo de aprendizagem realizado naquele espaço, contribuindo para o reforço das condições sociais existentes naquela realidade.
- RESULTADOS DA ENTREVISTA
Entrevistamos em tal escola um professora que atua na área da educação há .. anos, dos quais .. anos foram dedicando-se a escola pertencente atualmente. Nesta breve entrevista ela nos dá noções básicas de como as avaliações de qualidade de ensino fazem diferença na escola e sua impressão pessoal a respeito do assunto. Apesar da longa entrevista e a grande desenvoltura da professora ao abordar o assunto, foi necessário diminuir as informações inseridas no trabalho, simplificando o entendimento e focando no assunto discutido.
- Sua escola participa de alguma avaliação externa tais como SARESP; Prova Brasil; Prova São Paulo (ou outro nome qualquer que o município ou Estado adote)?
Não, a escola que atuo apenas participa do Saresp e Prova Brasil.
- Se participa, você acredita que os resultados dessa avaliação contribuem para melhoria da qualidade do ensino em sua escola?
Não acredito, porque os resultados podem ser manipulados. Penso que cada escola está inserida em uma pequena sociedade e é preciso levar em conta sua localização no momento da avaliação. Não tem como comparar uma prova de uma escola situada em um bairro nobre com uma outra em um lugar bem mais inferior sendo a prova a mesma para ambos. Então é preciso levar em consideração o bairro que está situada a escola.
- De que forma, os resultados são discutidos na escola para que eles possam servir de referencial para a escola buscar a melhoria do ensino?
No início do ano, toda escola precisa fazer sua avaliação diagnóstica e discutir o chamado PPP (Projeto Político Pedagógico). Esse projeto é anual feito na semana de planejamento e que reúne todos os professores com o objetivo de discutir quais as propostas do PPP para trabalhar o “eixo norteador da prática educativa para o ano letivo”. Engloba uma série de quesitos como: o bairro que a escola está inserida, a clientela que frequenta, grau de escolaridade, religião dos alunos e etc. O PPP é a carta de apresentação da escola para a comunidade. Envolve a direção, o corpo docente, discente e a comunidade, é como o Planejamento Participativo.
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