Plano de Sala Brincando e Aprendendo

IES – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

 (fonte arial, tamanho14, negrito)

                                                                                                            (fonte arial, tamanho10)

BRINCANDO E APRENDENDO

(fonte arial, tamanho 16, negrito)

[pic 1]

POLO – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP

2020

(fonte arial, tamanho12, negrito)

SUMÁRIO

(fonte arial, tamanho 14, negrito)

TÍTULO...........................................................................................................2

OBJETIVO.......................................................................................................2

RECURSOS UTILIZADOS...............................................................................2

ESTRATÉGIA....................................................................................................3

ETAPAS.............................................................................................................3

AVALIAÇÃO.......................................................................................................5

BRINCANDO COM CORDAS E ELÁSTICOS NO PARQUE

OBJETIVO

Conteúdo:

        Considerando que as experiências corporais são bastante importantes no desenvolvimento das crianças, uma vez que promovem aprendizagens relativas à consciência corporal, à orientação espacial e à percepção sensorial, com base em uma perspectiva de integralidade, a presente atividade tem o objetivo de demonstrar à criança a importância de valorizar as características de seu próprio corpo bem como de respeitar as características do corpo do outro, seja adulto ou criança; utilizar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações; coordenar suas próprias habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

RECURSOS UTILIZADOS

Conteúdo:

Para esta atividade, serão utilizados cordas, elásticos de costura com larguras e cores variadas, barbantes, tesouras e fitas métricas. Os materiais devem estar em quantidade suficiente para que as crianças possam construir desafios diversificados para sua exploração corporal. A ideia é que a atividade ocorra no parque com a finalidade de utilizar os brinquedos fios desse espaço, como escorregador e balança, além das árvores lá presentes. Além do(a) professor(a), também deve estar presente um apoio, como um(a) estagiário(a), por exemplo, a fim de apoiar e auxiliar as crianças em suas construções e brincadeiras.

ESTRATÉGIA

Conteúdo:

Identificar possíveis barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que possam impedir que uma crianças participe e aprenda. Refletir e propor meios de atender as necessidades e diferenças de cada criança. Incentivar as crianças e explorarem as cordas, os elásticos e os barbantes pelo tato, sentindo suas características e diferenciando os materiais. Propor que as crianças descrevam oralmente os espaços e brinquedos fios do parque para que planejem em conjunto as intervenções com os materiais. Conversar com a turma a fim de buscar soluções para que a turma toda possa participar, respeitando sempre suas individualidades. Discutir com as crianças sobre maneiras de deixar os desafios e obstáculos mais estimulantes e desafiadores, como a utilização de utensílios que produzem som quando movimentados (sinos, chocalhos feitos com material reciclável, etc.) para serem pendurados nas cordas, nos elásticos e nos barbantes.

ETAPAS

Conteúdo

• Etapa 1: Levar a turma ao parque e convidar as crianças a sentarem em roda, juntamente com o professor, em um espaço agradável para conversarem. Contar que trouxe alguns materiais para deixar as brincadeiras no parque ainda mais divertidas, como cordas, barbantes e elásticos. Dar tempo para que as crianças explorem os materiais, sentindo texturas e diferenças entre eles, e pedir para que descrevam oralmente suas percepções. Pedir para as crianças pensarem em como usarão o material oferecido, além de perceber o entusiasmo, as dúvidas e os desejos dos alunos. A partir de tais percepções, fazer intervenções e construir com o grupo um ambiente em que todos se sintam seguros e confiantes para participar da proposta.

• Etapa 2: Permitir que as crianças construam desafios e interajam com os materiais de acordo com as preferências delas. Atentar-se para os diálogos e questionamentos coletivos. Pensar em como estão planejando as ações, como estão testando hipóteses, como estão usando os diferentes materiais; além de observar como estão explorando os materiais as crianças que estão brincando sozinhas.

• Etapa 3: Circular pelo parque e interagir com as crianças a partir do que estão brincando e construindo. Observar o uso que estão fazendo do espaço e sugerir outras possibilidades de uso dos brinquedos pouco aproveitados. Socializar as ideias das crianças.

• Etapa 4: Interagir com as crianças que não estão envolvidas na proposta e que optaram por brincar nos brinquedos fios do parque. Convidar essas crianças para construir um obstáculo juntamente com o(a) professor(a). Envolver as crianças na atividade, combinando onde fazer, que brinquedos ou árvores envolver, pedindo sugestões de como fazer e qual material usar. Observar como as crianças manifestam suas opiniões, como resolvem os desafios e que critérios utilizam para as decisões. Fazer intervenções sempre no sentido de problematizar a partir das demandas da brincadeira, convidando-as a buscarem juntas as soluções.

•  Etapa 5: Observar como as crianças estão transpondo os obstáculos e convidá-las a observar também: elas podem querer fazer igual aos colegas, pensar em novas formas e sugerir maneiras diferentes para a travessia. Participar da brincadeira e dos desafios de acordo com a sugestão das crianças. Sugerir algumas formas de travessias, por exemplo, passar de mãos dadas com um colega, com as mãos para trás, de costas, imitando um animal.

• Etapa 6: Fazer registros fotográficos para, em outro momento, analisar as imagens com as crianças, envolvendo-as neste processo de avaliação com a finalidade de construir juntos novas propostas para o tempo de brincadeira no parque. Atentar-se para a necessidade de ajuda tanto na locomoção quanto na transposição do obstáculo, bem como estar pronto para qualquer intervenção que seja necessária, como auxiliar na travessia ou oferecer apoio aos pequenos.

• Etapa: Avisar as crianças quando faltar cinco minutos para o encerramento do tempo proposto para a brincadeira no parque. Após os cinco minutos, falar que precisam finalizar e chamar a turma para conversar. Propor que deixem os desafios e obstáculos construídos onde estão para que possam continuar a brincadeira em outro momento e para que as outras turmas da escola possam experimentá-los também. Após o retorno das crianças à sala de aula, conversar sobre como foi a nova experiência no parque.

AVALIAÇÃO

Conteúdo

Observar e registrar as atitudes dos alunos com base nas seguintes reflexões:

• As crianças se mostram confiantes e seguras em suas ações e movimentações durante a brincadeira?

• Elas apoiam umas às outras, encorajando-se mutuamente? Quais expressões verbais e corporais demonstram tal ideia?

• Como se dá a interação entre as crianças e o(a) professor(a)?

• Quais ações e diálogos demonstram atitudes de respeito e colaboração?

• Quais estratégias são usadas para a resolução dos conflitos?

• Como as crianças utilizam suas habilidades manuais para a produção dos obstáculos?

• Quais ações ou movimentos são mais desafiantes entre os alunos?

• Quais estratégias as crianças utilizam para resolver os desafios encontrados?