Portifólio tecnologia na escola
Por: Rafaela Rodrigues • 25/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 208 Visualizações
A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
Resumo
O texto tem por finalidade refletir sobre a inclusão de pessoas com deficiências na escola. O estudo também pretende compreender como a inclusão é feita, e qual é a função da escola e o papel do professor frente a inclusão.
Palavras-chave: Educação especial, Inclusão escolar e Aprendizagem.
Introdução
A inclusão escolar é de grande importância para a nossa sociedade, incluir um aluno na escola com algum tipo de deficiência, nada mais é do que garantir o direito de todos a educação.
Sabe-se que o processo de inclusão é delicado, por isso a escola e os professores precisam estar preparados para receber esse aluno. Não basta somente às leis garantirem a inclusão de uma criança com algum tipo de deficiência, se não há um profissional preparado para isso.
Diante desta situação, surge a necessidade da preparação do professor, o qual irá adaptar essa criança na escola promovendo a sua aprendizagem.
A inclusão tem como objetivo inserir todas as crianças em ambientes escolares, estimulando o desenvolvimento e a sua aprendizagem.
Este trabalho tem por finalidade apresentar as dificuldades que os professores enfrentam diante de uma criança com autismo. Para que a inclusão aconteça, primeiramente é preciso que o professor conheça todos os aspectos do transtorno para que consiga auxiliar a criança na inclusão escolar.
É importante que a família e a escola estejam unidas neste processo de inclusão.
Um bom projeto de formação continuada deve:
Proporcionar espaços destinados aos alunos, oferecer sala de recursos, professores preparados, materiais didáticos necessários e acima de tudo oportunizar encontros periódicos com a família com o intuito de conhecer melhor a criança, as suas características e os seus hábitos. É através do atendimento educacional que os professores devem buscar soluções que venham beneficiar o aluno garantindo a sua permanência na escola e combatendo a exclusão.
Existem leis que protegem essas crianças, porém a realidade é muito diferente.
Diante desta realidade visitamos uma escola de Santa Cruz do Sul. Onde tivemos o prazer de conhecer melhor uma aluna do ensino fundamental, que possui autismo.
Atualmente denominado transtorno do Espectro Autista(TEA), costuma ser identificado pelos médicos entre 1 ano e meio a 3 anos, alguns pais são capazes de detectar os primeiros sinais, que foi o caso da mãe da aluna que possui autismo na escola em que visitamos.
Tivemos a oportunidade de conversar com ela, nos explicando como é o dia-a-dia da menina.
Segundo relato da mãe, sua filha foi diagnosticada com o autismo aos 2 anos e meio, a doença foi notada por causa da ausência da fala. No início tudo parecia normal, a menina já pronunciava várias palavras, no entanto com o decorrer do tempo notou-se que ela parou de falar, preocupados os pais procuraram ajuda médica, logo de imediato foram ao pediatra da menina, o qual lhe encaminhou para um neuropediatra, e então o temido aconteceu, a menina possuía autismo.
“No início foi um susto, não queríamos acreditar “relatou a mãe da menina.
O transtorno do Espectro do Autismo é um desenvolvimento grave que prejudica a capacidade da criança de se comunicar e interagir com outras pessoas.
Ainda não a cura, mas existem tratamentos para amenizar a situação e obter um aumento de melhora.
Diante da situação os pais procuraram ajuda médica e ajuda familiar, no qual pudessem se apoiar e enfrentar a situação juntos.
Hoje a menina vive normalmente, às vezes é difícil, diz a mãe, existe muito preconceitos por parte das pessoas, quando saímos para ir ao médico ou fazer algo diferente, as pessoas ficam olhando diferente e na maioria das vezes saem de perto, pelo fato da minha filha ter um grau de autismo mais severo que a faz ser agressiva com os outros.
Hoje ela faz acompanhamentos com vários médicos, também frequenta o projeto Luz Azul e faz Eco terapia com cavalos que está ajudando muito no seu desenvolvimento.
Conversamos também com a professora da menina, a mesma relatou que na escola ela tem uma professora só pra ela, porém fica isolada em uma sala dos demais colegas. Nessa sala são feitos projetos pedagógicos com ela, com tintas e jogos, porém muito pouco é aproveitado, por que a menina não consegue se concentrar em nada e fica andando de um lado para outro dentro da sala de aula, ela não lê, não escreve e também não fala, o que prejudica muito o desenvolvimento escolar. É somente na hora do recreio que é feito a inclusão com outros alunos.
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