Pratica de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Por: Tairini Silva • 4/6/2019 • Trabalho acadêmico • 626 Palavras (3 Páginas) • 329 Visualizações
Nome: Tairini Roberto da Silva
Curso: Form. Ped. Grad. não licenciados - Química
RGM: 20812884
Polo: Penha - Rio de Janeiro
Disciplina: Pratica de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Atividade: Unidade I - O Aluno “Docente”: Possibilidades e Desafios do Estágio
Atualmente, a realidade do ensino de ciências é preocupante. Os profissionais que atuam nessa área precisam de propostas, ações e subsídios para que possam se tornar mais efetivos na formação dos alunos. Antes de tudo, é preciso destacar a necessidade da valorização e reconhecimento deste profissional. E assim, salientar a também a necessidade de melhoria na formação dos profissionais de educação e nas condições de trabalho.
A educação em ciências contribui na capacidade interpretativa e avaliativa do aluno ajudando na compreensão do funcionamento do meio social e natural que ele vive. Logo, é preciso mostrar a ciência como uma estruturação humana para a compreensão do mundo.
“[...] conhecer a ciência é ampliar a sua possibilidade presente de participação social e desenvolvimento mental, para assim viabilizar sua capacidade plena de exercício da cidadania” (BRASIL, 1998, pág. 23).
A prática do ensino em ciências vai muito além de ministrar apenas o conteúdo programático. Mediar e propiciar a construção do conhecimento é necessário para o desenvolvimento de ideias e progredir na prática pedagógica. O docente precisa atuar de forma flexível, dinâmica e reflexiva, assim, ele estará modelando seus conhecimentos em prol da aprendizagem do aluno. Logo, investir na formação dos professores para que eles se mantenham sempre atualizados e fornecer condições no sentido de dar as escolas estrutura necessária para a melhoria da prática pedagógica são sugestões para a resolução dos desafios enfrentados pelos profissionais desta área (Freire, 1996; Lima et al, 2001).
No livro de Fracalanza, Amaral e Gouveia (1987), os autores abordaram aspectos importantes sobre o ensino em ciências e sugestões para a superação dos desafios observados, como por exemplo, ensino mais prático; ciência como processo e produto; valorização do conhecimento científico, da ciência e do cientista; ênfase na questão ecológica; valorização do cotidiano do aluno; interdisciplinaridade curricular; guias e outras formas de padronização e controle.
A verdade é que não existe uma fórmula ou um método pronto para a construção de um ensino de qualidade. É na própria prática da docência que o professor aprende a ensinar. E o estágio supervisionado vai trazer essa vivência do cotidiano escolar para ajudar o aluno em formação na elaboração do seu perfil profissional, ou seja, na sua identidade. Logo, cabe ao estagiário refletir sobre a sua forma de atuação e introdução de metodologias de acordo com cada sala de aula, e assim, dia após dia a formação docente vai sendo aperfeiçoada.
Ensinar ciências não é uma tarefa fácil, mas pode ser bem interessante, se você levar em consideração o rápido desenvolvimento tecnológico que estamos vivendo nos últimos anos. O uso de assuntos e situações cotidianas é a melhor forma de mostrar a aplicabilidade do tema proposto em sala de aula, enfrentando assim os desafios encontrados na relação entre o aluno, professor e a disciplina em si. Trabalhar com a interdisciplinaridade entre o teórico e o prático é a melhor solução para atrair o interesse do aluno e minimizar os problemas causados nessa tarefa, muitas vezes, árdua.
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