Prática De Ensino: Projetos Para O Ensino Médio
Artigo: Prática De Ensino: Projetos Para O Ensino Médio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleutonketim • 25/3/2015 • 2.899 Palavras (12 Páginas) • 653 Visualizações
CAPÍTULO III
Prática de Ensino: Projetos para o Ensino Médio
3.1 Resenha da teoria apresentada durante o semestre.
Durante o semestre foram o estudo das diretrizes do OCEM, números e operações, função quadrática, analise de dados e probabilidades.
OCEM: Na leitura crítica das OCEM utilizamos a análise de conteúdo, a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo abordado. Contudo, nessa leitura nosso maior objetivo não é a quantificação, mas a análise do conteúdo das OCEM no que concerne às suas orientações metodológicas. A análise de Conteúdo “é uma técnica que visa aos produtos da ação humana, estando voltada para o estudo das idéias e não das palavras em si”. Dessa maneira, nos detemos na leitura das OCEM para identificar quais as ideias do documento sobre: o Método Comunicativo; Forma (gramatical) e Uso (comunicativo); Habilidades Linguísticas e Capacidade Comunicativa. Por ser um documento de caráter pouco regulador e, portanto, mais de teor prático, as OCEM abordam várias temáticas que envolvem o ensino. Por isso, a primeira coisa a ser delimitada foi à escolha do tema a ser analisado. Nossa escolha diz respeito às orientações metodológicas. Nesse sentido, a Análise de Conteúdo teve grande contribuição para o método dessa leitura, uma vez que nos ajudou a compreender a variável escolhida nas OCEM e também no tratamento das constatações observadas.
Números e operações:
Há certas características do nosso sistema de numeração que podem ser abordadas quando se coloca o foco nas suas regularidades: as regras de formação dos números são as mesmas para todos os intervalos da série numérica. O trabalho com tabelas de números - com diferentes ordens de grandeza - ordenados por filas e colunas favorece a identificação da série numérica na escrita, na leitura e na sua ordenação. Outra possibilidade são as situações em que os alunos explorem diversos sistemas de numeração - posicionais, não posicionais, aditivos, multiplicativos e decimais - e analisem suas características com a finalidade de compará-los com o sistema de numeração posicional decimal. Você pode centrar a análise na quantidade de símbolos, no valor absoluto e relativo deles, nas operações envolvidas, no uso do zero etc.
Função quadrática.
O trabalho com funções é desafiador para alunos e professores. São necessárias operações variadas, produção e análise de gráficos e também o estudo de suas aplicações. O objetivo dessa aula foi criar condições para que o aluno trabalhe com a função quadrática e atinja um nível de entendimento adequado. Para isso trabalharemos com objeto de aprendizagem que apresenta uma aplicação prática e mostraremos como podem ser criados gráficos dessa importante função. Uma função quadrática ou do 2º grau é aquela cujo gráfico é uma parábola. Essa função é representada por f(x) = ax2 + bx + c, sendo a, b e c números reais. Alguns exemplos de função quadrática: f(x) = x 2- 2x + 1, f(x) = x2.
Aproveite para lembrar que alguns conceitos de potenciação, especialmente no que diz respeito ao quadrado de um número. Um bom começo para envolver os alunos no trabalho com a função quadrática é usando a função f(x) = x2. Pode-se construir um gráfico dessa função com os alunos, abordando sobre o quadrado de alguns números positivos e negativos e marcando pontos em um plano cartesiano para formar uma parábola. Essa atividade cria boas condições para que ocorra um melhor entendimento do conteúdo.
Analise de dados e probabilidades.
A ideia geral da probabilidade é frequentemente dividida em dois conceitos relacionados:
• Probabilidade de frequência ou probabilidade aleatória, que representa uma série de eventos futuros cuja ocorrência é definida por alguns fenômenos físicos aleatórios. Este conceito pode ser dividido em fenômenos físicos que são previsíveis através de informação suficiente e fenômenos que são essencialmente imprevisíveis. Um exemplo para o primeiro tipo é uma roleta, e um exemplo para o segundo tipo é um decaimento radiotivo.
Probabilidade epistemológica ou probabilidade bayesiana, que representa nossas incertezas sobre proposições quando não se tem conhecimento completo das circunstâncias causativas. Tais proposições podem ser sobre eventos passados ou futuros, mas não precisam ser. Alguns exemplos de probabilidade epistemológica são designar uma probabilidade à proposição de que uma lei da Física proposta seja verdadeira, e determinar o quão "provável" é que um suspeito cometeu um crime, baseado nas provas apresentadas.
É uma questão aberta se a probabilidade aleatória é redutível à probabilidade epistemológica baseado na nossa inabilidade de predizer com precisão cada força que poderia afetar o rolar de um dado, ou se tais incertezas existem na natureza da própria realidade, particularmente em fenômenos quânticos governados pelo principio da incerteza de Heisenberg. Embora as mesmas regras matemáticas se apliquem não importando qual interpretação seja escolhida, a escolha tem grandes implicações pelo modo em que a probabilidade é usada para modelar o mundo real.
3.2 Atividades práticas desenvolvidas em sala de aula
. Os conteúdos desenvolvidos em sala de aula foram: Ponto e reta - Produto notável - Plano cartesiana - Equação da circunferência. Elipse - Equação da Elipse - Demonstração da equação da Elipse. Hipérbole - Elementos da Hipérbole. Equação da Hipérbole no espaço geométrico. Números complexos. Divisão de Polinômio, e o teorema do resto. Teorema de D´lambert.
Ponto e reta:
Elipse: A aula falou que o conjunto de pontos dos planos tais que a soma das distâncias de cada um deles os dois pontos fixos é constante e maior que a distância entre eles, e que os pontos fixos chamamos focos e a constante é o comprimento do eixo maior da elipse. Abordou como obter a equação reduzida da elipse. Apresentou que a elipse tem os focos sobre o eixo dos x e é centrada na origem, ou seja, no ponto (0,0). Designaremos os focos da elipse por F1, F2 e por V1, V2, V3, V4 os seus vértices. Comentou que uma elipse de centro na origem pode ser obtida por uma transformação
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