Projeto de Estágio Formação Pedagógica em Matemática
Por: frankudson • 16/10/2019 • Projeto de pesquisa • 8.371 Palavras (34 Páginas) • 351 Visualizações
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SUMÁRIO[pic 2]
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA da pesquisa 003
2 OBJETIVOS da pesquisa 003
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA da pesquisa 004
4 METODOLOGIA do estágio 006
5 CRONOGRAMA do estágio 008
REFERÊNCIAS do projeto 009
APÊNDICE I - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO 010
APÊNDICE II - ROTEIRO DE ENTREVISTA 030
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA da pesquisa
A pesquisa proposta é na área de novas tecnologias e educação matemática, pois, atualmente essas novas tecnologias representam a nova forma de sanar dúvidas dos alunos.
Além de facilitar a compreensão dos fatos matemáticos através das representações de resultados, utilizando de uma impecável plataforma de desenhos propostos que ajuda na assimilação no campo da visão e do espaço.
O tema é a utilização de software e mediação pedagógica no ensino da matemática, pois, segundo Alves (2011):
O objetivo da educação não é ensinar coisas, porque as coisas já estão na internet, estão por todos os lugares, estão nos livros. É ensinar a pensar. Criar na criança essa curiosidade. Para mim, esse é objetivo da educação: criar a alegria de pensar.
Limitaremos a pesquisa em três softwares que são utilizados pelos alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio, ou seja, os mais utilizados no ensino da matemática nas plataformas mais acessível e que oferece o menor custo.
Iremos verificar até onde o uso de softwares pode ajudar e/ou prejudicar na condução do regente e na assimilação do contexto da matemática em sala de aula.
2 OBJETIVO da pesquisa
O objetivo dessa pesquisa pretende saber se o uso da tecnologia em sala de aula nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio pode agregar valor na aplicação e aprendizagem matemática. Os objetivos são:
- Identificar softwares que intermediam o ensino da matemática nos últimos do ensino fundamental e no ensino médio;
- Verificar a utilidade desses softwares em sala de aula, identificando as vantagens e desvantagens em relação ao ensino e mediação do professor regente;
- Analisar os ganhos e perdas na mediação do professor quando da utilização desses softwares.
O uso da tecnologia não substitui o ensino convencional, apenas auxilia na compreensão dos resultados obtidos evidenciando na maioria das vezes a aplicação prática do contexto matemático ensinado, ou seja, vai despertar no aluno a curiosidade e a alegria de pensar.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA da Pesquisa
Para fundamentar a pesquisa, objeto deste estudo, é importante destacar que o professor deve estar atento e preparado para o uso de novas tecnologias, de forma que, o uso dos softwares/aplicativos traga de maneira reflexiva e crítica a potencialização dos métodos e novas práticas de ensinar o pensamento matemático. Moran (2013, p. 13) destaca que:
Uma educação inovadora se apoia em um conjunto de propostas com alguns grandes eixos que lhe servem de guia e de base: o conhecimento integrador e inovador, o desenvolvimento da autoestima e do autoconhecimento (valorização de todos); a formação de alunos empreendedores (criativos, com iniciativa) e a construção de alunos-cidadãos (com valores individuais e sociais).
Assim, o uso do aplicativo/software pelo aluno pode trazer ganho no processo de aprendizagem, diminuindo potencialmente a monotonia, onde o professor deve criar um ambiente desafiador, propício e interessante para o uso, com isso, despertando no aluno o desenvolvimento de auto estima e curiosidade para continuar esse desafio de forma eficiente dentro e fora do contexto escolar, formando cidadãos.
Moran (2013, p. 14) ainda defende que “o uso da mobilidade na educação nos liberta dos espaços e dos tempos rígidos, previsíveis e determinados”. O uso do software no ensino matemático leva o aluno em ambientes impossíveis de serem alcançados em uma aula convencional com o uso de quadro. O software envolve o aluno com gráficos e formas que propiciam um melhor entendimento da teoria, ou seja, mostra na prática a utilização dos teoremas e fórmulas, além desenvolvê-los.
Enquanto nós educadores ainda tratarmos os celulares e tablets como inimigo em sala de aula, cada vez mais os alunos terão como aliados para distrações. Melo (2017, p. 917) destaca que:
A proibição do uso do celular em espaços educacionais, proposta por alguns educadores, não se sustenta. Quando bem planejados e integrados em práticas educativas, tais dispositivos e seus recursos deixam de ser instrumentos que desviam a atenção discente, para tornarem-se aliados a práticas de ensino dos professores que coloquem os estudantes mais ativos, colaborativos e autônomos na construção do conhecimento.
Melo (2017, p.923), ainda cita: “A popularização da informação de forma instantânea e dos dispositivos móveis demanda aos professores da atualidade a conhecer melhor seus alunos e as possibilidades pedagógicas que podem se servir. ” Nesse aspecto, a mediação do professor regente em sala de aula deve considerar que o aluno muitas das vezes aprendeu a matéria e/ou tira dúvidas nos dispositivos móveis. Temos que aprender essa linguagem e utilizar em sala para maximizar o processo de aprendizagem. Um bom começo é colocar aquele aluno que se destaca, para ser o facilitador do uso da tecnologia.
Segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está entre os dez países com pior rendimento escolar em matemática, ciências e leitura [OCDE 2016]. Ainda segundo o estudo, 67,1% dos alunos brasileiros apresentam um baixo rendimento e proficiência em matemática. Utilizar novas tecnologias no ensino da matemática se faz urgente e necessário para mudarmos essa realidade.
Aliado à inovação deve-se destacar a mediação pedagógica em sala por parte do professor, nesse aspecto, o domínio do uso software é premissa básica para não dispersar a atenção dos alunos. Lembrar que o software não substitui outras metodologias apenas as completam, que também, o atual modelo de avaliação e de acesso às universidades passa pelo ensino convencional da matemática, assim, devemos incentivar os exercícios escritos e usar a tecnologia para a compreensão do resultado.
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