Projeto descritivo experiência docente
Por: Tania Martendal • 15/2/2019 • Trabalho acadêmico • 2.004 Palavras (9 Páginas) • 257 Visualizações
DESCRITIVO DA EXPERIÊNCIA DOCENTE
Tânia Regina Martendal
Professor - Ana Lucia Oliveira Fernandez Gil
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Segunda Licenciatura em Matemática (FLX0491) – Descritivo da Experiência Docente
10/09/18
RESUMO
O exercício profissional constitui, possivelmente, a indispensável origem de aprendizagem de saberes. Justo nos diversos momentos do colégio, nas muitas condições que os professores buscam seus conhecimentos. Almeida (2007), Borges (2004) e Tardif (2007), concordam enquanto declaram que: “os saberes da experiência na docência são colocados pelos professores em uma hierarquia relativa de maior estima, de acordo com sua utilização no trabalho”. Quão menos proveitoso no trabalho é um saber, menor importância profissional aparenta possuir. Nessa visão os conhecimentos naturais da prática da ocupação do dia-a-dia aparentam formar a base do desempenho e das capacidades técnicas. Na docência o professor obtém a possibilidade de reexpressar todos os outros conhecimentos, não só os da prática, contudo da mesma forma perguntar da instrução preliminar e continua dos conhecimentos curriculares e as experiências disciplinares, conferindo-lhes execução, originalidade, sua personalidade, ou ainda contraditando, marginalizando-os com tentativa de conceber sua particular ação pedagógica.
Palavras-chave: Experiência; Aluno; Professor.
1 INTRODUÇÃO
O caráter do ensino está em contínuo argumento, especialmente na escola pública brasileira, carros mediáticos comunicam a ruína da escola, da docência, do ensino, juntamente onde ocasionalmente acompanhamos o reconhecimento dos modelos que dão certo.
A narrativa questionável entre administrações públicas e contribuição de ensino e aptidão dos docentes, o cotidiano de prazo estreito para os professores, o provável afastamento acerca de diferentes conhecimentos docentes e a atitude de atribuir um novo significado que os docentes desempenham (ou deveriam desempenha), a maneira como as universidades e as pesquisas estuda o docente e seus conhecimentos, e a modo que eles o executam e são. A totalidade destas interrogações concilia o apoio para a polêmica da composição docente tendo como entrada as informações da prática.
Também sabem sobre o ser professor por meio da experiência socialmente acumulada, as mudanças históricas da profissão, o exercício profissional em diferentes escolas, a não valorização social e financeira dos professores as dificuldades de estar diante de turmas de crianças e jovens turbulentos, em escolas precárias; sabem um pouco sobre as representações e estereótipos que a sociedade tem dos professores, através dos meios de comunicação. (PIMENTA 1999, p. 20)
A prática pedagógica do dia a dia do educador obriga algumas atitudes que ocasionalmente não são assimilados pelos docentes em seu curso, faça se uma principiante ou ininterrupta e nem ao menos nos currículos cobrados pela entidade escolar.
E estes conhecimentos que são realizados e intrínsecos durante o seu relato de vivência, no “solo” da escola, em sua prática pedagógica do dia a dia, nas amizades entre professores, entre estes e os estudantes, entre os professores, a instituição de ensino e sua disciplina e entre os professores e os seus próprios conhecimentos, são conceituados por muitos autores (BORGES, 1998; TARDIF, 2007; PIMENTA, 2002) como os saberes da experiência, ou melhor, os mesmos saberes que são resultados da interferência pedagógica do educador na escola, em suas classes, na preparação do trabalho pedagógico, em sua mesma trajetória durante sua existência. É o que esclarece Tardif sobre estes saberes “[...] não provém das instituições de formação nem dos currículos. [...] não se encontram sistematizados em doutrinas ou teorias” (2002; p.48,49). O docente à frente deste conhecimento é ao mesmo tempo inventor e sujeito.
2 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA DOCENTE
2.1 Atualidade
O Brasil vivencia atualmente um fato incomum, progrediu financeiro e socialmente e com intuito de progredir necessitamos de escolas popular, inclusivas, que se envolva e que asseguram possibilidades e igualdade para todos.
Na atualidade, ser educador representa compreender e adaptar-se onde há dessemelhança sociocultural, emocional e intelectual como afirmava Paulo Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si midiatizados pelo mundo”.
As famílias entregam suas proles nas mãos dos professores e esperam a satisfação e a nossa dedicação, para que lhes estimulemos o prazer em instruir-se. Crianças e adolescentes carece de exemplo para se construírem na sua liberdade e forem independentes. Nos primeiros anos de vida, os exemplos, as referencias, são seus familiares, mas futuramente, os exemplos são procurados na escola, na sociedade.
Alguns atos só se aprendem na escola, com a mediação de uma pessoa mais conhecedora: o educador. Os docentes são como mestres que levamos pela vida toda, que nos deram conhecimento por um quadro de giz. Ser educador atualmente é viver o seu tempo com sensibilidade e consciência, é preciso saber lidar com as diferenças, ter flexibilidade e ajudar o nosso aluno a refletir, é ser emancipado do saber.
2.2 Minha experiência em sala de aula
A partir deste momento irei falar sobre a minha experiência como educadora, minhas aflições, expectativas e do constante aperfeiçoamento técnico necessário em sala de aula.
Em 2007 comecei a minha graduação, em Pedagogia – ULBRA, em 2010 foi o ano da minha formatura.
Novamente em 2013 comecei uma nova graduação em Licenciatura em Informática.
Quando entrei em sala pela primeira vez, declaro que foi emocionante, mas também não sabia direito o que fazer. Eram muitas crianças, várias culturas, todos empolgados com a nova professora que acabara de chegar. Eu me senti e ainda me sinto muito importante.
Os dias foram passando e a experiência aumentou e atualmente me sinto mais preparada, sei que ainda tenho muito a evoluir, porque o educador precisa sempre estar atento, estudar, buscar novas práticas e novos caminhos, para assim conseguir com que seus alunos evoluam tanto em sabedoria quanto intelectualmente.
Meu primeiro trabalho foi em fevereiro de 2010, no Núcleo de Educação Infantil do Rio Farias em uma escola de educação infantil, no jardim II, com alunos de 4 anos, no município de Antônio Carlos, na localidade do Rio Farias. Aqui grande parte dos alunos é de origem alemã e trabalham na agricultura. As famílias participam ativamente das reuniões, das festas escolares e também do aprendizado dos filhos. Como é uma comunidade pequena, eu já era conhecida. Nesse primeiro trabalho tive algumas dificuldades, pela falta de experiência. Faltava muito apoio e assistência, pois devido à escola ser distante da cidade não recebíamos amparo algum.
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