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Psicologia da educação e aprendizagem

Por:   •  23/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.878 Palavras (12 Páginas)  •  275 Visualizações

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ALPHA INSTITUTO EDUCACIONAL

Psicologia da Educação e a Aprensizagem

Aluno:

Professor(a): Cardoso Riberio

Curso: Disciplina: Psicologia da Educação

LONDRINA

2015

Introdução

A psicologia não é formada por paradigmas e cada um deles busca explicar por que, como e para que o ser humano desenvolve e manifesta os seus comportamentos, sentimentos, relacionamentos, pensamentos e ações.

Quando falamos da psicologia em educação compreendemos que esta pode atuar na educação ou processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno de várias maneiras. A psicanálise trás para a educação diversas colaborações, dentre elas as idéias de que educadores devem promover fortalecimento e equilíbrio do ego de seus alunos e devem levar em consideração relações entre professores e alunos como potencialmente a transferência de sentimentos e originalmente se dirigiriam aos pais, por exemplo. E que o modo de educar deve ser adequado aos diferentes estagio do desenvolvimento da personalidade. “Mais precisamente a psicologia da educação se concentre no estudo psicológico dos problemas cotidianos da educação dos quais se derivam princípios, modelos teorias, procedimentos de ensino e métodos práticos de introdução avaliação, bem como métodos de pesquisa, analise estatísticas e procedimentos de mediação e avaliação apropriados para estudar o planejamento e os processos cultural e socialmente complexos das escolas” (woolfolk, 2000, p 24).

Compreendemos que a psicologia da educação terá por finalidade “utilizar e aplicar os conhecimentos, os princípios e os métodos da psicologia para analise e o estudo dos fenômenos educativos.”(  )

Para ficar mais claro a importância da psicologia da educação para a educação faz se necessário conhecer brevemente a teoria inatista e a teoria interacionista.

Segundo a teoria inatista o ser humano já possui em seus genes, todas as condições e características que estarão presentes durante a vida. Usamos aquela expressão “filho de peixe, peixinho é”. Queremos dizer que os filhos serão como os pais, devido apenas as capacidades e habilidades transmitidas pelo DNA.

Em contra partida a teoria interacionista o ser humano não é produto apenas de seus genes, nem produto apenas de estímulos ambientais. Ele é uma verdadeira construção de ambos.

Por fim a psicologia da educação tem com ponto de estudo a relação entre desenvolvimento e aprendizagem. Podemos ver o desenvolvimento as fases da vida e aprendizagem como as mudanças que ocorrem ao longo da vida que são influenciadas pela interação ente os organismos e o meio ambiente.

Todos nós aprendemos de modo diferente e mudamos o modo de aprender ao longo de nossa vida, em diferentes etapas, de acordo com a interação entre o seu organismo e os ambientes em que se desenvolvem. Enfim é isso que a psicologia da educação estuda, é por este motivo é tão importante para a educação. Todo estudo da psicologia aplicado na educação reflete no desenvolvimento do aluno e na sociedade.

Vygotsky

No Brasil a teoria de Vygotsky é uma das mais recentes e menos conhecidas. A Teoria de Vygotsky é sócio-histórica, ela se diferencia do inatismo-maturacionista e do comportamentalismo, não considera apenas a genética e ou o meio ambiente. Vygotsky é um interacionista assim como Piaget. A diferença é que Piaget enfatiza o desenvolvimento das estruturas cognitivas como principal requisito para a aprendizagem. Já Vygotsky destaca as influencias do meio ambiente, ou seja, a história a cultura e a sociedade de um indivíduo como os elementos mediadores para a aprendizagem.

Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 17 de novembro de 1896, (detalhe: no mesmo ano que nasceu Piaget), na cidade Orsha, situada na antiga Bielorrússia. A família de Vygotsky era judia, eram muito cultos e ricos, seu pai gerente de banco e sua mãe professora, até os seus quinze anos estudou em casa. Pouco se sabe sobre a infância de Vygotsky. Seus interesses em estudos eram variados, tais como, estudo de línguas, teatro, poesia e literatura, estudou temas de filosofia e literatura. (OLIVEIRA,1998). Sua formação acadêmica era direito, pela universidade de Moscou, porém também realizou estudos nas áreas de filosofia e história. Algum ano depois se interessou por entender o funcionamento neurológico do ser humano e dedicou-se seus estudos a medicina. Além destes cursos, Vygotsky também estudou psicologia e uma área chamada de pedologia, que estuda a criança em todos seus aspectos biológicos, psicológicos e antropológicos.

(SIGNARD, 1990) diz: “Com relação a psicologia, acreditava na unificação de todas as ciências humanas no que denominou psicologia cultural-histórica. Tal preposição foi influenciada pelo materialismo dialético, uma vez que , vivendo a Revolução Russa em 1917, estudou com afinco as obras de Karl Marx e Friedrich Engels.”

Vygotsky também se dedicou a profissão de professor de filosofia, psicologia, pedagogia, literatura e deficiência física e mental. Atuo em diversas áreas de ensino, dando conferencias e escrevendo vários textos. Faleceu de tuberculose em 1920 com 37 anos de idade. O autor passou por varias dificuldades com sua família, esposa e duas filhas, visto que na época em que viveu a Rússia sofria com a ocupação alemã e o ataque aos judeus. Apesar de toas as dificuldades sofridas tiveram uma produção bastante vasta e complexa. Por falecer tão cedo seus trabalhos deixaram brechas que foram preenchidas por Luria e Leontiev. (LIMA, 2000).

        Seus livros foram traduzidos e trazidos para o Brasil a partir da década de 1980. Apesar de pouco entendimento o que se prega é que o objetivo de Vygotsky era uma reformulação das teorias psicológicas até então conhecidas. Afirmando que estas deixavam de lado as funções psicológicas mais complexas do ser humano, pois preocupavam se apenas com o caráter experimental. (Segundo OLIVEIRA, 1990) o que Vygotsky propunha era: “...uma síntese entre as duas obordagens que deveria  ser entendida não apenas como a justaposição dessas duas concepções, mas como a elaboração de algo novo, em um processo de transformação que geraria uma nova psicologia e que integraria, “ em uma mesma perspectiva, o homem enquanto corpo e mente, enquanto ser biológico e ser social, enquanto membro da espécie humana e participante de um processo histórico”.

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