Psicomotricidade e Seus Conceitos
Por: matheusneci • 12/2/2019 • Trabalho acadêmico • 4.641 Palavras (19 Páginas) • 221 Visualizações
A PSICOMOTRICIDADE E SEUS CONCEITOS
Carine Cristiane Borges de Oliveira¹
Carine Selister Euzebio¹
Juliana Bueno de Souza¹
Luciana Guterres Cardoso¹
Valquíria Zeferino Germano da Silva²
RESUMO
O respectivo trabalho dispõe como principal propósito informar qual o desempenho do movimento psicomotor com relação ao progresso do ser e seus principais campos de atuação, bem como, os procedimentos da reintegração psicomotora, tratamentos e processos das ações motrizes. A integração das funções tem como principal ferramenta de estudo do sujeito mediante sua estrutura física corporal em ação, movimentos variados, conforme seu âmbito interior e exterior. Por intermédio do estudo de pesquisa o requerido trabalho, compreenderá o progresso psicomotor, seus conceitos de tonicidade, lateralidade, noção corporal, organização temporal, motricidade ampla e fina, também se tem por critério a ligação do conhecimento psicomotor e o progresso infantil. Neste trabalho será apresentado o avanço das funções motoras e seus conceitos, tencionando qual a sua dimensão no espaço escolar, social e suas fases.
Palavras-chave: Desenvolvimento Humano. História. Psicomotricidade.
INTRODUÇÃO
Quando se discute sobre as funcionalidades psicomotoras, o primeiro entendimento que vem no pensamento se correlaciona à motricidade, isto é, a viabilidade que o dependente tem de produzir diversos movimentos, e sucessivamente a locomoção do corpo.
A integração das funções motrizes e psíquicas é o estudo que analisa a constituição física e suas reações, com propósito de redescobrir os valores psicomotores, da mente e do sentimento, assim compreender as experiências desenvolvidas pelo corpo, de forma segura e consciente. Contudo, uma nova ciência foi adotada no século passado, com intuito de superar a visão do homem conforme os diversos sentidos das expressões verbais e não verbais.
O modo como se trabalha a integração das funções motoras e dos fenômenos mentais, nas crianças de variadas idades é que determinará a forma que ela será conduzida a evoluir suas ações motoras, emocionais e cognitivas, ou seja, qual método será aplicado para ajudar a superar as dificuldades encontradas no cotidiano, visto que a ela possuirá condições de ativar seus potenciais psíquicos e motores, a realizar atividades diárias através do significado da estrutura física e suas mudanças.
Portanto, as funcionalidades psicomotoras é nada mais que a interação das funções psicológicas, motoras e seus conceitos, pois é baseado neste âmbito que o cidadão constrói sua própria identidade, ou seja, como ser vive grandes transformações no decorrer de sua vivência, cada etapa tem características próprias e sofre influencias das relações sociais vividas. O avanço do indivíduo ocorre de modo gradual e continua cada indivíduo é único com seu respectivo crescimento depende da maturação de cada sujeito.
2. PSICOMOTRICIDADE E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A expressão psicomotricidade começa a aparecer no século XIX em discursos médicos, quando a sua estrutura física desperta o interesse e da inicio a experimentos clínicos, realizados por neurologistas, devido às necessidades de entendimento das estruturas cerebrais. Nessas abordagens, as atividades corporais não tinham ligação com as atividades intelectuais ou psicológicas.
Segundo Levin (1995, P.21), “[...] historicamente o vocábulo ‘psicomotricidade’ aparece mediante a expressão médica, mais precisamente neurológica, quando foi necessário, ao termino do século XIX, nomear as áreas do cérebro, precisamente situadas além das regiões ‘motoras’ [...]”.
Ao termino do século XIX, o campo da ciência introduz a seu progresso no rudimento do século XX, é decidido por Dupré, o qual estuda clinicamente os casos de fragilidade psicomotoras, seguindo com as cooperações de Wallon, Guilmaim e Ajuriaguerra, em 1960 foram determinado às alterações psicomotoras. (PIOL, 2006).
O avanço das funções motoras no Brasil teve seguimento naquele período das fases da Instituição francesa, conforme a presente figura de estudiosos, como foi Dupré em correspondência aos problemas escolares na qual as crianças apresentavam nessa época. O desempenho da escola Francesa de Psiquiatria Infantil e de Psicologia na época da 1ª Guerra mundial era nítido, logo o Brasil encontrou-se dominado, por intermédio das primeiras influências da Pedagogia e da Psicologia. Os países europeus tinham pesquisadores que sistematizavam equipes de trabalho, sendo essencial apontar os anseios e deficiências da sociedade industrial, as mulheres tinham o emprego formal, e colocavam as crianças em creches (ISPE, 2007ª).
As finalidades psicomotoras pode-se reiterar que surgiram com o propósito de amenizar a inadaptação psicomotora, devido dissertar um propósito reorganizador a melhora do estudo dos gestos motores. A psicomotricidade apresenta-se como um apoio sensório-perceptivo-motor indispensável no auxílio da técnica utilizada no preparo da disciplina e na efetivação de educar novamente as funcionalidades psicomotoras, pois atua imediatamente na ordenação das sensações, concepções e nas percepções, tencionando a sua aplicação em argumentações adaptativas antecipadamente projetadas e programadas.
Conforme a sua atribuição junto às tarefas escolares, diversas dificuldades são encontradas, apresentam-se não somente em atribuição do grau do grupo escolar e sim pelo empenho de qualquer criança. Como Le Boulch (1983), Meur e Staes (1984) apresentados por Chaves (2007) conforme os princípios fundamentais ou condições básicas para obtenção de uma aprendizagem de qualidade, condições que constituem uma estrutura de qualidade na instrução psicomotora.
A ação lúdica neste sentido tem notável valor e é executada por atividades psicomotoras, no discernimento de auxiliar para o crescimento absoluto da criança afim de que ela possa firmar bem esses pré-requisitos, essenciais também no ciclo escolar.
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade; a conduzida com perseverança permite prevenir inadaptações difíceis de corrigir quando já estruturadas. (LE BOULCH, 1987, p. 24).
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