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RELATÓRIO DE PESQUISA SEMINÁRIO SOBRE CURRÍCULO TECNOLÓGICO E JÚRI SIMULADO DE ARTIGO PERTENCENTE ÀS ORIENTAÇÕES DE PORTFÓLIO DA INSTITUIÇÃO

Por:   •  2/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.776 Palavras (20 Páginas)  •  314 Visualizações

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER[pic 1]

ANGELICA KAROLINE, RU1300934, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

CATYANE R. HAUTH, RU 1222705, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

LUCIANA GARCIA,RU1284684, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

TEREZINHA DE FÁTIMA DA SILVA, RU 1300950. PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

RELATÓRIO DE PESQUISA SEMINÁRIO SOBRE CURRÍCULO TECNOLÓGICO E JÚRI SIMULADO DE ARTIGO PERTENCENTE ÀS ORIENTAÇÕES DE PORTFÓLIO DA INSTITUIÇÃO.

SINOP

2015

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

ANGELICA KAROLINE, RU1300934, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

CATYANE R. HAUTH, RU 1222705, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

LUCIANA GARCIA,RU1284684, PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

TEREZINHA DE FÁTIMA DA SILVA, RU 1300950. PEDAGOGIA QUARTA-FEIRA

RELATÓRIO DE PESQUISA SEMINÁRIO SOBRE CURRÍCULO TECNOLÓGICO E JÚRI SIMULADO DE ARTIGO PERTENCENTE ÀS ORIENTAÇÕES DE PORTFÓLIO DA INSTITUIÇÃO.

Pesquisa e seminário sobre das abordagens curriculares- a saber currículo tecnológico- e júri simulado referentes à UTA- Fundamentos Pedagógicos fase C II, do curso de Licenciatura em Pedagogia. Tutor Local: Rodi Narciso. Centro Associado: Sinop MT

SINOP

2015

INTRODUÇÃO

A escola tem como função máster a inserção homem na sociedade qualificando-o enquanto profissional e pessoa. Sendo assim, não podemos conceber escola somente como preparadora para a sociedade, e sim, termos em mente sua importância para o processo de direções de ações educativas que conversem com a realidade respondendo as necessidades da sociedade preparando seus futuros cidadãos para os desafios presentes fora de seus muros.

Assim concebemos a escola como lócus onde transita o conhecimento estabelecido e sistematizado pela sociedade a ser repassado às próximas gerações. Educar, portanto, não quer dizer apenas um trabalho como outro qualquer, mas sim, a escolha de caminhos que direcionem o educando a pensar sozinho motivando-o ao questionamento para a formulação de seus próprios conceitos, estabelecendo deste modo sua autoafirmação social tendo liberdade para construir a sua própria história tornando-se capaz de decidir a respeito de seu futuro.

Partindo do ponto de vista de que um currículo bem elaborado e trabalhado, é tido como a base da educação contemporânea, deve-se perceber que este deve estar situado sócio/historicamente, para que possa abarcar tanto o conhecimento organizado, sistematizado, benquisto e seletivo em composições previamente concebidas, como dos conhecimentos adquiridos pela vivência social do sujeito aluno até aquele momento.

 Desse modo, o currículo não pode ser entendido como uma classificação de conteúdos concluídos a serem repassados aos aprendizes, segundo (LIMA at. al. p.95), “o currículo, portanto, não pode ser entendido e trabalhado como um simples conglomerado de disciplinas isoladas.” Ele não se finda na aplicação do conhecimento às experiências do dia a dia, pois seu objetivo vai além dos resultados alcançados, desenvolvendo a criticidade e reflexão do  indivíduo do amanhã.

Na área da educação, o conceito de currículo apresenta uma variação conceitual historicamente determinada pelas políticas públicas. Essa variação consiste da concepção de educação e escola e, também das demandas exigidas de determinada sociedade num dado momento. De acordo com a tradição, o currículo constituiu-se de uma relação de matérias ou disciplinas, com um corpo de conteúdos organizados em sequência de termos lógicos. As alterações impostas por alguns fatos históricos modificaram o homem na sua forma de ver o mundo e sociedade, e no pensar, e isto determinou também, novas necessidades e atitudes diante da vida e, consequentemente, as implicações das políticas públicas educacionais sobre o currículo escolar.

O currículo escolar, portanto, é visto como um estruturador de temas a serem ensinados e que seus elementos devem refletir os objetivos previstos no projeto político das escolas. Esta visão abarca não somente o referencial curricular predefinido nas organizações curriculares nacionais, mas fundamentalmente o processo de formação do cidadão.

Tendo como base esses preceitos e afunilando nossa pesquisa, adentraremos a concepção de currículo tecnológico especificamente, seus conceitos, principais expoentes, sistema de avaliação, assim como sua aplicabilidade no contexto educacional.

Num segundo momento apresentaremos a análise do artigo de THIESEN, J. S. que leva título: CURRÍCULO E GESTÃO ESCOLAR: territórios de autonomia colocados sob a mira dos standards educacionais; onde elencaremos os pontos positivos apresentados pelo autor, assim como os negativos que nós, futuras pedagogas vislumbramos no decorrer de nossas leituras e debates pertinentes entre o grupo. Com isso será realizado nas imediações do polo um júri simulado[1] onde haverá pessoas que defenderão as ideias trazidas pelo autor (defesa), e pessoas que levantarão acusações sobre o artigo (promotoria); teremos também os jurados que darão a sentença após ambas as falas, acusação e defesa, definindo assim qual foi mais enfática e convincente em sua fala.

Todo o decorrer do processo, desde a leitura e apontamentos, tanto contra como a favor, até o veredicto serão relatados por nós na segunda parte deste trabalho. Portanto temos como objetivo geral, compreendermos a função do currículo na escola e sua contextualização com o que a sociedade precisa, sem deixar de preparar o aluno para todas as instâncias do viver em sociedade, sem deixarmos de nos atentar à dominação da elite que procura perpetuar seu poderio através do currículo; e como nós, futuras pedagogas podemos nos por frente à este empasse com intuito de proporcionar ao nosso aluno a oportunidade de emancipar-se.

I CURRÍCULO TECNOLÓGICO

A tecnologia tem quebrado paradigmas existentes no processo educativo desde a atuação do professor até a participação do aluno, assim também como a nova sala de aula deve funcionar e de que maneira deve ser escolhida a avaliação e a metodologia de ensino. Essas ações favorecem as demandas de uma sociedade onde o aluno- futuro cidadão desta sociedade- saiba fazer e transforma as coisas pela tecnologia visando o bom andamento das relações sociais.

Em diversas partes do mundo a partir dos anos 60 uma série de movimentos sócio/culturais de diversas naturezas começam a acontecer, pois em meio à contestação do “status quo[2], críticas estavam sendo direcionadas ao sistema de ensino/aprendizagem e aos currículos tecnicistas baseados na administração científica, destacam-se os trabalhos de Bourdieu e Passeron, Baudelet e Establet na França. Porém abordaremos os principais defensores, e não críticos dessa concepção curricular.

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