PESQUISA: EXECUÇAO DE PONTE TRAVESSIA RIO PARDO
Por: Patrícia Fernandes Ferracini • 20/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.858 Palavras (8 Páginas) • 619 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
A P S
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
TEMA: PONTES
PESQUISA: EXECUÇAO DE PONTE TRAVESSIA RIO PARDO
ALUNOS
INTRODUÇÃO
Muitas vezes a solução do projeto de uma ponte ou um viaduto está condicionada ao método construtivo utilizado para a execução da obra. O sistema construtivo adotado será influenciado por diversos fatores como: o comprimento da obra; a altura do escoramento; regime e profundidade do rio; a velocidade do rio; a capacidade portante do terreno de fundação, que definirá o custo da infra-estrutura; disponibilidade de equipamento da construtora; cronograma de execução da obra; economia (Almeida, 2000).
Para se obter qualidade na construção de uma ponte ou viaduto, alguns princípios básicos devem ser implícitos em seus projetos, sendo eles: funcional, estrutural, econômico e estético. Ter conhecimento dos diversos sistemas estruturais de pontes e viadutos e também de seu sistema construtivo, é essencial para satisfação dos objetivos a serem alcançados.
DEFINIÇÃO DE PONTE
É denominada ponte toda obra elevada destinada a vencer obstáculos que impeçam a continuidade de uma via. Estes obstáculos podem ser rios, braços de mar, vales e até outras vias. Quando o obstáculo a ser vencido não é constituído por água, esta obra é normalmente classificada como um viaduto. Tecnicamente, as pontes e os viadutos são classificados como Obras de Arte Especiais.
Estruturalmente as pontes e viadutos podem ser divididas em três partes principais: a superestrutura, a mesoestrutura e a infraestrutura.
Figura 1 – Divisão estrutural de uma ponte (ALMEIDA, 2000)[pic 2][pic 3]
A infraestrutura é a parte com a função de transmitir ao terreno os esforços provenientes da mesoestrutura é composta pelas fundações. A mesoestrutura recebe os esforços da superestrutura transmitindo-os para a infraestrutura, sendo normalmente composta por pilares. A superestrutura é constituída pelo tabuleiro da ponte, sendo esta a parte útil da obra. Existe um elemento denominado encontro, utilizado em algumas estruturas de ponte com a finalidade de absorver os empuxos dos aterros de acesso, evitando sua transmissão aos demais elementos da ponte, servindo também como apoio extremo. Normalmente os encontros são considerados como elementos pertencentes a infraestrutura.
A grande maioria das pontes e viadutos é composta por lajes, vigas principais e secundárias, pilares e as fundações. A laje recebe as cargas dos veículos e pedestres e as transfere para as vigas, que as transmitem para os pilares. Os pilares recebem as cargas verticais e horizontais da superestrutura transferindo-as para as fundações, que as transmitem para o terreno.
PONTE TRAVESSIA DO RIO PARDO
A ponte de travessia do Rio Pardo, fica localizada entre os munícipios de Serra Azul e Santa Cruz da Esperança, na Rodovia Abrão Assed, no quilômetro 21.
Em 2014, o governo do Estado liberou verba para a duplicação desta rodovia, necessitando a construção de uma nova ponte, em substituição da anterior que havia rompido. A conclusão da obra desta nova ponte foi em 2015, realizada pela pela empresa Leão Engenharia. Baseada em normas técnicas e no termo de compromisso de recuperação do meio ambiente, a obra foi concluída com êxito.
A antiga ponte foi desativada, devido ao problemas que poderiam ser causados com seu rompimento, pois parte de sua estrutura caiu sobre o Rio Pardo, obstruindo a passagem dos veículos, ficando esta, interditada até a construção de uma nova ponte. O processo construtivo da antiga ponte não estava de acordo com as normativas exigidas atualmente. Seus pilares eram menos resistentes e seus apoios deficientes.
A construtora responsável pela execução da obra seguiu corretamente os temos exigidos pelas normativas e leis para realização da obra.
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Figura 2 – Placa indicativa dos limites entre os municípios.
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Figura 3 – Localização da ponte no KM 21 da Rodovia Abrâo Asser
DADOS DA PONTE
- Obra do tipo classe 45
- Todos os serviços foram executados de acordo com as normas brasileiras e especificações do DER
- Cobrimento Mínimo das Armaduras (adotado de classe agressividade Cll)
- Supestrutura:
- Cabos de proteção e armadura passiva
- Pré lajes,placas pré moldadas,lajes
- Demais elementos
● Mesoestrutura:
- Travessias,cortinas e alas
● Infraestrutura:
- Tubulões
● Recomenda-se a utilização de espaçadores de plástico para manter o cobrimento das estruturas
● Concreto:
- Infraestruta
- Mesoestrutura
- Superestrututa
- Barreira rígida
- Lastro
● Aço:
- Aço para armadura passiva: CA-25 e CA-50.
- Aço para armadura ativa: CP-190 RB.
DETALHES DA AUTORIZAÇÃO LEGAL
Nº DO PROCESSO CETESB: 000243/2013
Nº DA AUTORIZAÇÃO: 30806/2014
DATA DA EMISSÃO: 25/03/2014
PROJETO
O Projeto completo foi executado pela PENTÁGONO PLANORP Projetos e Consultoria Ltda.
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