RELATÓRIO PARA O PERÍODO DE TELETRABALHO
Por: Alice Gonçalves de Camargo • 4/11/2020 • Trabalho acadêmico • 4.880 Palavras (20 Páginas) • 401 Visualizações
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RELATÓRIO PARA O PERÍODO DE TELETRABALHO 01/07/20 A 31/07/2020
Unidade Escolar: Irmã Dulce- Maternal II C - Manhã
Nome: Alice Gonçalves de Camargo
BLOCO – INDICAÇÕES CULTURAIS
01/07 a 04/07
TRABALHO PROPOSTO | MINHAS OBSERVAÇÕES |
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Negra e de família pobre Conceição Evaristo conseguiu superar obstáculos, como por exemplo o preconceito racial, a classe social menos favorecida, e se tornou uma escritora famosa e reconhecida e que luta e faz críticas ao preconceito sofrida pela sua raça. Com base no que chama de “escrevivência” – ou a escrita que nasce do cotidiano, das lembranças, da experiência de vida da própria autora e do seu povo –, ela compõe romances, contos e poemas que revelam a condição do afrodescendentes no Brasil. A poeta traz em sua literatura profundas reflexões acerca das questões de raça e de gênero, com o objetivo claro de revelar a desigualdade velada em nossa sociedade, de recuperar uma memória sofrida da população afro-brasileira em toda sua riqueza e sua potencialidade de ação. É Uma mulher que tem cuidado de abrir espaços para outras mulheres negras se apresentarem no mundo da literatura. Conceição Evaristo mostra a permanência da exclusão do negro desde a escravidão no período colonial brasileiro. |
| Sempre gostei muito da cantora Adriana Calcanhotto, gosto de várias músicas em especial duas desse Cd Adriana Partimpim: Ciranda da Bailarina e Saiba. Com essa indicação tive oportunidade de conhecer o Cd completo e gostei muito, pela qualidade das letras e a riqueza do show. Cantora inteligente, voz marcante, delicada é uma música de encanta e faz bem para os ouvidos. Nesse álbum mesmo são músicas infantis mais de compositores que fazem parte da música popular brasileiro, enriquecendo assim, o repertório musical das crianças. É um disco infantil mas que agrada todas as idades. |
| Em um país culturalmente racista, onde o índice de mortalidade de negros e pardos é quase três vezes maior que o de brancos, o termo pardo costuma ser alternativa para velar a negritude. Apropriando-se da semântica, Maxwell faz uso de materiais na cor parda para criar narrativas que enaltecessem personagem negros. Já que o pardo foi criado como desígnio para esconder a negritude, então, é algo pejorativo, usado para esconder. Começou a pintar de pardo tudo o que ele não gostava. Escondendo algumas coisas, o cenário. Percebeu, assim, que as figuras (que não estavam pintadas) vinham para a frente. O pardo, nesse caso, enaltecia e não era mais pejorativo, explicando a maneira que ressignifica e empodera a representação do negro. A grande sacada é que Maxwell Alexandre justapõe cenas cotidianas de resistência da periferia, como por exemplo, embates com a PM. Maxwell Alexandre é uma das vozes mais ativas pela igualdade racial na cena artística nacional, retrata em sua obra uma poética urbana que passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir de sua vivência cotidiana pela cidade e na Rocinha, onde nasceu, trabalha e reside. |
| O livro começa a partir da história pessoal de Djamila que mostra de forma clara e sem floreios como o racismo é cruel no Brasil. Entre os temas discutidos está o ataque as celebridades negras, a intolerância religiosa de matriz africana e a política de cotas raciais. A maioria dos textos do livro foram extraídos de uma seleção de textos publicados pela autora na sua coluna do Carta Capital. O livro de Djamila Ribeiro, traz fatos autobiográfico, onde ela conta episódios de preconceito que sofreu desde pequena e que foram, nitidamente, motivadores para que ela se tornasse uma das maiores representantes do feminismo negro no Brasil. Os textos do livro têm como objetivo trazer à luz o racismo e o machismo que são parte da estrutura da sociedade brasileira. Para Djamila, é importante falar de um feminismo negro, já que o feminismo universal não contempla todas as possibilidades de ser mulher. A mulher negra sofre uma combinação de opressões – o machismo e o racismo – o que a coloca num lugar de existência diferente daquele da mulher branca, que sofre opressão por seu gênero, mas não pela cor de sua pele. “A gente luta por uma sociedade em que as mulheres possam ser consideradas pessoas, que elas não sejam violentadas pelo fato de serem mulheres. Quando as pessoas entendem que a gente está lutando por justiça social, por equiparação e por equidade, não tem motivo para não ser feminista. Se você é uma pessoa inconformada com as injustiças e com as desigualdades, você é uma pessoa feminista e talvez não saiba que seja. Não tem nenhum bicho de sete cabeças. O que a gente quer, na verdade, é uma sociedade livre de desigualdades e violência.” |
ESTUDOS
BLOCO 1 – ARTICULAÇÃOCOM O ESTUDO ANTERIOR: A EDUCAÇÃO INTEGRAL
1ª Semana 06/07 a 10/07_
REALIZAR A LEITURA DO “DOCUMENTO ORIENTADOR – SME” (P. 6 -22). DESTACAR AS IDEIAS PRINCIPAIS DO DOCUMENTO E CITAR QUAIS ARTICULAÇÕES COM AS FAMÍLIAS PODEREMOS REALIZAR DE MANEIRA SIGNIFICATIVA. |
Ideias principais
Ou ampliação das sugestões do material “Brincadeiras e interações: um convite às famílias e crianças para brincarem juntas”.
Articulações significativas
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ASSISTIR A LIVE “A VEZ E A VOZ DAS CRIANÇAS” – ADRIANA FRIEDMANN. RESPONDER AS QUESTÕES RELACIONADAS AO VÍDEO: |
1) Por que o professor deve revisitar sua infância e o que essa ação influencia no trabalho docente em sala de aula? R: Colocar-se em cena recordações - lembranças da nossa infância, nossas memórias lúdicas encaminha-se para a valorização das experiências pessoais no processos de atuação com as com crianças. Essas memórias lúdicas se fazem presentes em todo adulto, educador/a e constroem crenças, ideias, concepções, representações que afetam o modo de compreender e agir na docência para o desenvolvimento integral das crianças, uma vez que o vivido nas relações com as pessoas durante a nossa vida nos constituí como humanos. |
2) Por que nosso maior desafio, enquanto educadores, é nos colocarmos como aprendizes? Como podemos mudar isso na rotina escolar? R: Porque considera-se ainda que o brincar não está presente nas práticas pedagógicas cotidianas em contextos de educação infantil ou quando está presente encontra-se, na maioria das vezes, vivido esporadicamente, de forma mecanizada e excessivamente dirigido. Nós como professores precisamos mudar nossa visão de que o aprendizado só acontece de maneira mas mecânica, e que no brincar é que a criança aprende e se desenvolve. O professor precisa ser mais aberto as brincadeiras na sala de aula. |
3) Quais colocações da live de Adriana Friedmann você considera mais relevantes para a nossa realidade na Unidade Escolar?
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PEDIMOS QUE ELABOREM UMA SÍNTESE DO BLOCO 1: |
O Bloco 1 veio trazer informações sobre as ações que estão sendo desenvolvidas para dar continuidade as ações pedagógicas nessa época atípica que estamos vivendo de pandemia. Fala da criação do canal onde diariamente são mostradas atividades para os alunos da rede, onde cada dia as atividades são direcionadas para um segmento. Da criação de grupos de whatsap, facebook pelas professoras onde são disponibilizadas atividades, brincadeiras, atualidades para os alunos e as famílias e as mesmas dão o retorno no grupo, onde fotos e vídeos das crianças realizando as atividades são compartilhados. Outro ponto foi trazer a importância do brincar no desenvolvimento infantil, e também a importância de se dar voz a criança dentro da sala de aula, para que ela tenha sua singularidade respeitada. Mostra a importância do professor reviver a sua infância, para poder mudar nossa visão de que o aprendizado só acontece de maneira mas mecânica, e que no brincar é que a criança aprende e se desenvolve. O professor precisa ser mais aberto as brincadeiras na sala de aula. Muitos professores não tiveram tantas experiências quando crianças com o brincar e hoje parecem bloqueados para deixar que o brincar aconteça dentro de sala de aula. Já aquele professor que teve mais experiências lúdicas tem um pensamento diferente quanto a importância do brincar. |
Bloco 2 – ISOLAMENTO SOCIAL E EDUCAÇÃO INFANTIL
2ª Semana 13/0 a 17/07
REALIZAR A LEITURA DO TEXTO “COMO ZELAR PELA EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL?” – PAULO FOCHI (PORTAL LUNETAS). DE ACORDO COM A LEITURA DO TEXTO DE PAULO FOCHI, RESPONDA: - VOCÊ CONCORDA COM AS COLOCAÇÕES DO AUTOR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL? JUSTIFIQUE. |
Concordo, Paulo Folchi fala do desespero de algumas escolas em mandar atividades, receitas prontas para os alunos fazerem em casa, indo contra o que vem sendo falado a tanto tempo sobre o cuidar e o educar, sobre a importância do brincar, das interações para que o desenvolvimento da criança aconteça. Nós não podemos fazer esse tipo de oferta apenas para o cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas pois, além de desrespeitar os princípios orientadores que o próprio Conselho Nacional de Educação nos dá, estaríamos na contramão daquilo que nos últimos anos defendemos sobre a especificidade do que significa educar e cuidar das crianças em contextos de vida coletivo, nos seus seis primeiros anos de vida. Outro ponto que também acho importante é que não podemos querer que os pais consigam desenvolver o nosso trabalho, eles não são pedagogos e se eles conseguissem desenvolver o papel do professor nosso trabalho não seria necessário. Em casa, as crianças devem fazer papel de filhos e os pais papel de pais. As escolas podem e devem divulgar bons conteúdos, informar as famílias sobre as situações que estamos vivendo, sobre como solicitar o auxílio emergencial, sobre boas ações que acontecem nas cidades, ou seja, espalhem mensagens que reforcem o valor dos encontros, da vida e do ser humano, tirar o foco de cumprir apenas conteúdos e dias letivos. |
APÓS ASSISTIR AOS EPISÓDIOS DA SÉRIE “O COMEÇO DA VIDA” DESTAQUE AS CONSIDERAÇÕES MAIS RELEVANTES, PARA NÓS EDUCADORES, A RESPEITO DA CRIANÇA E SEU DESENVOLVIMENTO INTEGRAL. |
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SOLICITAMOS QUE SEJA ELABORADO UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA DO BLOCO 2: |
Esse bloco veio abordar dois temas, a importância do brincar e das interações e também sobre a formação da criança desde a barriga da mãe, a criança não é uma folha de papel em branco e está em constante desenvolvimento. Mostra a importância do brincar para o desenvolvimento integral da criança, destaca-se então que ela está em uma constante fase de crescimento, agindo, interagindo e transformando o mundo, portanto a infância é fundamental para que aprenda a brincar, pois é através do brincar que a criança desenvolve, constrói pensamentos e seu próprio jeito de ver o mundo, aprendendo a interagir com a realidade. O professor de Educação Infantil é alguém capaz de ajudá-la a se comunicar, a expressar sentimentos de alegria, tristeza, angústia, sempre partindo do brincar, pois é através do brincar que a criança desenvolve habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas e cognitivas. O desenvolvimento da criança começa de fato no momento da concepção. Os cuidados durante a gestação, portanto, são determinantes para o processo de desenvolvimento, já que diversas estruturas do corpo estão em fase de formação. A relação afetiva é que vai estruturar a criança, mostrando que independente de quaisquer formatos em que se organize uma família ou um grupo de pessoas disposto a se dedicar nesse intenso zelo repleto de desafios, o que está em jogo é o tempo que se dedica a criança, a capacidade de se envolver empaticamente com ela, ser verdadeiro e honesto quanto aos seus limites e sentimentos, estimulá-la com brincadeiras e atividades lúdicas, se permitindo envolver nesse universo infantil para melhor atendê-lo. |
BLOCO 3 – REFLEXÃO SOBRE O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3ª Semana 20/07 a 24/07
REALIZAR A LEITURA DO DOCUMENTO “PARA UM RETORNO À ESCOLA E À CRECHE QUE RESPEITE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE CRIANÇAS, FAMÍLIAS E EDUCADORES”, DE MARIA MALTA CAMPOS. A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO SUGERIDO E REFLEXÃO SOBRE OS TEMAS ABORDADOS, RESPONDA: - QUAIS AÇÕES VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE SEREM CONTEMPLADAS NO RETORNO ÀS AULAS, COM BASE NO TEXTO? |
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PARA FINALIZAR, ELABORE UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O SEU ESPAÇO DE TRABALHO, DO BLOCO 3: |
Professores e alunos terão que desenvolver resiliência e capacidade de inovação, para se adaptar ao novo cenário. Também terão que trabalhar a autogestão, uma vez que a educação e o trabalho remoto devem permanecer em algum nível, além de aperfeiçoar competências ligadas à empatia, que é um dos maiores aprendizados deixados pela pandemia. A nova escola no cenário pós-coronavírus terá que ser mais humana. Terá que aperfeiçoar sua relação com as famílias e acolher seus alunos, cuidando do seu desenvolvimento integral: corpo, mente e emoções. Embora a liberação de retorno das atividades escolares presenciais ainda não tenha uma previsão segura e global, é importante ter uma data para organizar não somente as aulas a distância, como direcionar as ações necessárias para a retomada das atividades na escola. Será preciso revisitar o planejamento do ano e começar a repensar as atividades previstas para o restante de 2020, principalmente as demandas extraclasse que seriam realizadas visando estabelecer quais delas poderão ser canceladas, quais serão modificadas e quais serão mantidas. Preparar o ambiente escolar, seguindo todas as medidas de saneamento recomendadas pelos órgãos oficiais da saúde, especialmente com a disponibilização dos materiais recomendados, como álcool gel e máscaras. Além disso, de nada adianta possuir os aparatos de segurança e higiene se os funcionários não souberem utilizá-los. Portanto é preciso desenvolver um plano de capacitação para toda equipe da escola com relação aos procedimentos e protocolos recomendados para o COVID-19. Podemos imaginar que tudo estará resolvido com a reabertura das escolas, mas a verdade é que essa será mais uma mudança na vida das crianças. Depois de meses em casa, elas terão que voltar à rotina de acordar cedo, ficar boa parte do dia distante dos pais e a se relacionar fisicamente com professores e colegas em um cenário que ainda exigirá cuidados de prevenção ao vírus. O papel da escola é acolher essa criança que vive esse momento histórico na sociedade, respeitar os seus sentimentos, suas angustias e mudanças de comportamento, e, aos poucos voltar a rotina. |
BLOCO 04 - CULTURA DIGITAL E EDUCAÇÃO INFANTIL
4ª Semana 27/07 a 31/07
PARA AMPLIAR NOSSA REFLEXÃO, PROPOMOS A LEITURA DO ARTIGO “INFÂNCIA E TECNOLOGIA EM TEMPOS DE PANDEMIA”, DO INSTITUTO ALANA. APÓS A LEITURA E ASSISTIREM AOS VÍDEOS, SOLICITAMOS QUE SEJAM DESTACADAS AS CITAÇÕES RELEVANTES DO TEXTO E DOS VÍDEOS. LER TAMBÉM “EDUCAÇÃO INFANTIL: O CUIDADO COM AS ATIVIDADES NO PERÍODO DA PANDEMIA”, DE DÉBORA GAROFALO. E NÃO ESQUEÇA DAS CITAÇÕES RELEVANTES DO TEXTO: |
“INFÂNCIA E TECNOLOGIA EM TEMPOS DE PANDEMIA”, DO INSTITUTO ALANA.
“EDUCAÇÃO INFANTIL: O CUIDADO COM AS ATIVIDADES NO PERÍODO DA PANDEMIA”, DE DÉBORA GAROFALO.
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RELATÓRIO FINAL
As indicações culturais desse teletrabalho foram muito boas e ricas, vieram mostrar a importância de se respeitar as diferenças, as diversidades, sejam elas culturais, de raça, de gênero, de classe social. Trouxe personagens que lutam por esse respeito e que conseguiram vencer o preconceito e alcançar os objetivos traçados. Além disso, essas pessoas conseguem dar o exemplo e encorajar muitas pessoas a vencerem esses preconceitos, ajudam em causas sociais, que estão presentes no nosso cotidiano. Seja na família, na escola, no trabalho, ou no ambiente social, temos que aprender a conviver e a respeitar as diferenças e os diferentes. A vida é assim, cada um é diferente do outro e tem sua maneira de entender, enfrentar e realizar a vida. Afinal, são as diferenças que movem o mundo e impulsionam o progresso. Imagine se todos nós tivéssemos os mesmos gostos, as mesmas as mesmas opiniões, que chatice seria. O que não devemos deixar é que as escolhas dos outros, sua maneira de pensar, ou seu estilo de vida, nos afetem ou incomodem a ponto de criar discórdia, ofensas e mágoas.
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