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RESUMO- A BUSCA PELO SIGNIFICADO LITERATURA

Por:   •  18/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  305 Visualizações

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                  RESUMO: A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS

                               A LUTA PELO SIGNIFICADO

Neste livro o autor nos faz pensar a forma de como muitas vezes somos omissos na instrução de nossos filhos ou das crianças que nos rodeiam, eu em particular passei a ver o quão importante é ler um conto de fadas aos pequenos, pois percebi que é por meio desse tipo de leitura que eles começarão a entender o significado da vida mesmo que muito devagar, até porque a compreensão de mundo e a construção de um ser humano devem ser feita aos poucos, passo a passo, pois cada fase necessita de um ensinamento diferente. É claro que a educação vai muito além do que um simples contar de estórias, sendo algo feito com calma e persistência para que nada se perca e chegue- se a um final bem sucedido, pois se alguma fase dessa construção por menor que seja for deixada de lado facilmente este ser encontrará dificuldades nessa área que lhe faltou. A vida animal mais especificamente a dos pássaros é algo que vale a pena observarmos e explicar melhor este fato; a mãe da avezinha mesmo sabendo que seu filho já está com as penas crescidas sabe que a avezinha ainda precisa entender seus extintos, em um processo lento a avezinha primeiro estica suas asas e aprende a movimenta- lá, pouco depois tenta alçar voo, por mais perto que seja suas descobertas vão aumentando de ramo a ramo, de árvore em árvore, conseguindo a confiança necessária para voos longos e sua liberdade em uma construção perfeita de cada voo. Tendo como exemplo esta pequena observação podemos concluir que a formação do homem faz-se com muita facilidade na primeira idade, e não se pode faze se não nessa idade, por causa da incerteza da vida presente. Aristóteles nos deixou também uma ressalva sobre o ensinar, comparando a alma humana a uma tábua rasa, onde nada está escrito e onde se pode escrever tudo. Assim também a mente humana, que não ignora a arte de ensinar podendo gravar a efígie de todas as coisas. Tendo disto isso, faremos agora uma junção desse momento de ensinar que vimos passando a ver agora uma forma de como usaremos à tabua rasa na dimensão da vida e nos contos de fadas. Com o passar dos anos infelizmente vem decaindo a importância de se contar estórias, e é notável a mudança no seguimento de nossa convivência humana, e com isto também outro direcionamento nos contos infantis. O autor coloca muito bem a questão de os pais querem que os filhos pensem como eles, sim, este pensamento é algo que provavelmente lhe foi imposto no seu passado. Antigamente o ensinamento dos pais era mais rígido e sem muito fundamento para o tal, porém o cotidiano ajudava muito nessa questão do desenvolvimento, as crianças tinham muito mais contato tanto com a natureza quanto com outras crianças, dando vasão a experiências importantíssimas no crescimento interior, que com o passar dos anos foram ficando cada vez mais escassas. Percebemos hoje em dia que a convivência infantil maior entre os pequenos dá- se por meio da escola, ficando também por muito tempo envolvido em tecnologias quando estão com os seus pais, desperdiçando o tempo que tão precioso é para o desenvolvimento da criança. É evidente que isto refletirá no decorrer de sua vida, pois de nada lhe foi aproveitado no momento oportuno estabelecido para o seu aprendizado. Seus medos e curiosidades é quase certo que terá que descobrir sozinho, gerando muitas vezes traumas irreparáveis. Essa mudança também aconteceu nos livros das estórias infantis, pois o que antes ajudavam os pequenos nas descobertas e crescimento psicológicos do ser, mesmo sem á intenção dos autores. Hoje com a demanda de entretenimento de jogos eletrônicos e uma avalanche de informações virtuais de todos os tipos, afasta cada vez mais o interesse dos antigos livros de contos de fadas, até mesmo os desenhos que tão inocentemente entreteciam o intelecto infantil, fora agora tomando proporções á vida corriqueira moderna. É válido lembrar de que as crianças do tempo presente estão sim, aparentemente bem mais evoluídas do que as crianças de antigamente, porém talvez essa evolução não lhes sirva para resolver questões ou problemas sentimentais futuros; como: porque estou triste? Ou por onde começo? .Estas perguntas são muito prováveis que acontecerão, porque nesse mundinho fechado onde a tecnologia ao mesmo tempo em que aproxima pessoas, faz com que as mesmas se distanciem gera conflitos internos, de solidão vazio e consequentemente depressão; justamente por não saberem lidar com as emoções da vida. Muitas crianças já têm enfrentado problemas que dantes eram raros acontecerem pelo seu estilo de vida, como por exemplo, a identificação do próprio ser ou até mesmo a própria depressão como mencionado mais acima. É imprescindível a necessidade da leitura dos contos de fadas no decorrer do desenvolvimento, para que se formem pessoas com uma estrutura mental fortalecida e enraizada em parâmetros estimuladores, ou seja, este ser terá em mente que sempre haverá uma saída, passe o que passar; pois é isto que os contos de fadas nos trás. Usarei um parâmetro bíblico neste momento na ressalva de quão necessário é a instrução sobre o ser ainda imaturo- Em provérbios 22.6 diz; ENSINA O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR, E ATÉ QUANDO ENVELHECER NÃO SE DESVIARÁ DELE- ou seja, este enfoque nos direciona à necessidade de jamais deixar que a criança se perca no tempo. Assim como o autor nos trouxe também a memória com muita precisão, de que toda criança tem o prazer de ler e ouvir histórias, principalmente quando essa desperta curiosidade e imaginação. Todo o texto de Bettelheim é muito significativo, mas deve-se ressaltar que nem todas as crianças vão ter uma mesma leitura dos contos, sendo que cada uma perceberá de uma maneira diferente, relacionando-os com experiências já vividas e com o contexto em que está inserida. Porém como os contos, fábulas e mitos são de grande valia no cognitivo da criança, faz-se necessário a interação destas estórias na formação do individuo.

 

                                                                                                       

                                                 

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